Política

ELEIÇÕES 2020

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Custo do voto em eleição para prefeito chegou a R$ 178 em Campo Grande

Voto em Dagoberto (PDT) e Marcelo Miglioli (SD) foram os mais caros nestas eleições

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Os votos mais caros destas eleições para prefeito em Campo Grande foram os 6.507 direcionados ao deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT). Cada voto custou R$ 178,30, valor 3.637% maior do que o custo de cada voto dado ao prefeito reeleito, Marquinhos Trad (PSD).

Na eleição municipal deste ano, Trad gastou R$ 4,77 por voto recebido. A campanha à reeleição custou, conforme os números informados ontem pela Justiça Eleitoral, R$ 1,04 milhão.  

Dagoberto justificou o fato de sua campanha ter sido a campeã de gastos. Segundo ele, o motivo foi uma candidatura de última hora para que fosse possível destinar verba aos vereadores. “Quis fazer uma experiência. Não contratei ninguém. Investi tudo nos vereadores, que não atenderam às expectativas. Achei que poderíamos fazer de dois a três eleitos. Fiz apenas um”, afirma.  

Questionado sobre uma futura candidatura, o deputado diz que ainda é muito cedo, mas, se acontecer, fará diferente, sem pensar apenas no repasse para os vereadores.  

Segundo dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, Dagoberto Nogueira recebeu 6.507 votos na Capital, gastou R$ 1.160.244,01 e repassou R$ 734.800,00 para outros candidatos.

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Mais candidatos

Outro que também apresentou um gasto significativo com cada voto foi Paulo Matos (PSC). O candidato gastou R$ 123,71 por voto adquirido. Com 1.884 votos, Matos disse que fez uma campanha limpa e que vai entrar com pedido para que as contas sejam avaliadas pela justiça. “Existe uma diferença de gastar muito e gastar a verdade. Eu falei a verdade, meus recursos estão 100% declarados, sem despesa por fora. Estou estudando e conversando com meus advogados para apurar tudo isso. A Justiça Eleitoral deveria apurar de onde veio todo esse dinheiro”.

Reeleito no primeiro turno com 52,58% dos votos, Marquinhos Trad (PSD) teve um gasto de R$ 4,77 por voto. No domingo (15), o prefeito de Campo Grande recebeu 218.418 votos com uma campanha milionária.  

O Promotor Harfouche (Avante), mesmo com sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, se posicionou em segundo na corrida à prefeitura e levou 11% dos votos em Campo Grande, apresentando um gasto de R$ 2,73 por voto.  

Vinicius Siqueira (PSL), por enquanto, é quem menos apresentou gasto por voto na campanha eleitoral. O candidato informou ao Tribunal Regional Eleitoral um gasto total de R$ 60.250,00 e cada voto recebido custou cerca de R$ 1,76.  

Estes R$ 60,2 mil informados à Justiça Eleitoral, porém, subirão em breve, uma vez que somente para a Facebook do Brasil Siqueira pagou R$ 189,3 mil em impulsionamentos em duas das redes da empresa: Facebook e Instagram. 

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Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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