Política

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De um novo ângulo

De um novo ângulo

Redação

05/04/2010 - 21h50
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Natalia Palmeira, PopTV

Durante muitos anos, Pelé reinou nos gramados. Desde que abandonou as chuteiras, ele se arriscou, sem tanta destreza, a comentar partidas de futebol na televisão. Com a aproximação de mais uma Copa do Mundo, o Rei do Futebol vai atacar em uma nova posição: a de apresentador. É nessa função que ele aparece no SBT. “Eu não queria trabalhar nessa Copa, porque são 40 dias muito puxados. Mas o SBT veio com essa proposta inédita para mim”, conta o ex-jogador sobre “Um minuto com Pelé”, novo programa da emissora, que estreia dia 12 de abril. Classificado pela emissora como programete, por conta da curta duração de 60 segundos, a produção terá de três a cinco exibições diárias, no qual vai relembrar histórias sobre as copas e comentar as partidas dos jogos. Sem o direito de exibir os jogos da Copa e sem nenhuma programação dedicada exclusivamente ao futebol, o SBT viu em Pelé a saída para fechar essa lacuna. “Queríamos uma maneira diferente de cobrir a Copa. Temos a sorte de ter o Pelé no SBT”, ressalta Henrique Casciato, diretor comercial da emissora.
Pelé vai fazer, primeiramente, uma viagem no tempo. Só a partir de 11 de junho, um dia antes do torneio da África do Sul, ele vai começar a falar sobre a Copa da África em si. Antes dos jogos iniciarem, os programas irão relembrar momentos marcantes da história das copas, além de apresentar curiosidades sobre o Mundial. Aliás, relembrar velhas histórias ainda leva o ex-jogador às lágrimas. E ele não esconde a saudade que sente dos tempos em que fazia parte da seleção brasileira. “Em um dos programas, dei o maior vexame e chorei. Me emocionei ao ler as histórias”, lembra ele, que também fará comentários, ao vivo, ao lado de Carlos Nascimento, âncora dos jornais “SBT Brasil” e  “Jornal do SBT – edição noturna”. “É muito bom ter o maior atleta do século presentando um programa no SBT. E como apresentador, o Pelé é um craque”, derrete-se o diretor do rograma, Pedro Henrique Peixoto.
Para os fazer os comentários, Pelé não estará sozinho. Ainda não foi definido, mas ele dividirá as opiniões com outro comentarista. Mesmo com curto espaço para falar sobre a história do futebol e sobre os jogos, o programa exigiu, ainda, as habilidades de Pelé com a bola. Isso porque, ao final de cada programete, o ex-jogador se despede com uma cabeçada.
 Com um total de 60 programas, a tarefa tinha tudo para ser complicada. Afinal, em meio ao set de gravação a probabilidade de acertar um equipamento era grande. “O Pelé tinha de mirar no contra-regra para não acertar a iluminação ou as câmaras. Ele não errou nenhuma”, destaca o diretor.
Pelé jura que a proposta é a tarefa mais fácil que já executou em sua carreira. “O fato de poder rever os lances e  dizer o que poderia ter sido feito é a parte mais fácil. Já o jogador tem de decidir, em campo, o que fazer”, compara. Confortável com o novo projeto, o mineiro nem precisou se preparar para assumir a posição de apresentador. A familiaridade com as câmaras contou pontos para facilitar o trabalho.
 Apesar disso, Pelé admite que o nível de exigência de Pedro Henrique é grande quando o assunto é o resultado final. “Ele tem a capacidade de verbalizar as emoções e a própria visão dele de futebol. Então, temos de fazer o melhor e, se for preciso, repetir duas, três ou quatro vezes”, explica o diretor, justificando a fama de rigoroso.

Direita em Festa

Vereadora eleita "dona de zona" tentará ir a posse de Trump

Isa Marcondes disse que está em tratativas com o Republicanos para comparecer à posse de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos

07/11/2024 14h30

Reprodução Redes Sociais

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A vereadora eleita por Dourados, Isa Marcondes, informou por meio de suas redes sociais que pretende conversar com o jurídico do Partido Republicanos para viabilizar uma possível ida à posse do presidente reeleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Ainda na tarde de quarta-feira (06), a “cavala” publicou foto e vídeo de uma viagem que fez aos Estados Unidos antes das eleições e compareceu a um evento pró-Trump, comemorando que é “pé quente” e sabia que Trump voltaria à presidência.

Confiante na liderança do Republicano, Isa Marcondes acredita que a vitória de Donald Trump trará benefícios ao Brasil.

"Vou falar com o Partido Republicanos para ver certinho com eles e, se Deus quiser, vai dar tudo certo e ele quer. Vou para os Estados Unidos na posse do Trump", disse Marcondes.

Veja o vídeo

A posse de Donald Trump está prevista para 20 de janeiro de 2025, em Washington, DC. A cerimônia será realizada no Congresso Nacional americano, o Capitólio, com a presença de juízes da Suprema Corte.

Apoiadora de Bolsonaro e Trumpista

Em entrevista ao Correio do Estado, Isa Marcondes afirmou que possui grande identificação com a postura política do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) ao estilo "sem papas na língua". Ocasião em que aproveitou para mardar recado aos políticos douradenses de que a "farra acabou"

Ela afirmou que não é bolsonarista, mas seguidora do ex-presidente Bolsonaro, a quem considera um grande presidente que enfrentou a crise de guerras e a pandemia, evitando um mal maior.

Durante a conversa, contou que, em uma viagem aos Estados Unidos, cruzou com uma manifestação pró-presidente Trump e acabou participando, outra figura por quem a vereadora eleita afirmou possuir profunda admiração.

Vídeo "prevendo a vitória"

Eleições em Dourados

A vereadora Isa Marcondes disputou o pleito pelo Republicanos e recebeu 2.992 votos, o que corresponde a 2,48%.

Candidatos eleitos:
Jânio Miguel (PP) foi reeleito com 2.375 votos;
Marcelo Mourão (PL) foi reeleito com 2.115 votos;
Daniel Júnior (PP) foi reeleito com 2.112 votos;
Elias Ishy (PT) foi reeleito com 2.024 votos;
Laudir Munaretto (MDB) foi reeleito com 1.943 votos;
Sérgio Nogueira (PP) foi reeleito com 1.741 votos;
Márcio Pudim (PSDB) foi reeleito com 1.583 votos;
Cemar Arnal (PP) foi reeleito com 1.535 votos;
Liandra da Saúde (PSDB) foi reeleita com 1.353 votos;
Rogério Yuri (PSDB) foi reeleito com 1.330 votos.


Renovação


Isa Marcondes (Republicanos) foi eleita com 2.992 votos;
Franklin (PT) foi eleito com 2.452 votos;
Dalton (PL) foi eleito com 2.265 votos;
Edson Souza (União) foi eleito com 1.803 votos;
Sargento Prates (PL) foi eleito com 1.627 votos;
Karla Gomes (Podemos) foi eleita com 1.530 votos;
Dil do Povo (União) foi eleito com 1.516 votos;
Pedro Pepa (União) foi eleito com 1.436 votos;
Ana Paula (Republicanos) foi eleita com 1.397 votos;
Alex Cadeirante (PSDB) foi eleito com 1.376 votos;
Inspetor Cabral (PSD) foi eleito com 1.237 votos.

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IRREDUTÍVEL

Fracassa articulação para Jerson abrir mão de disputar a presidência do TCE

Conselheiro teria deixado claro que só tem interesse na reeleição, e não nos cargos de vice-presidente ou de corregedor

07/11/2024 08h00

O presidente da Corte de Contas do Estado, conselheiro Jerson Domingos, durante sessão do Pleno

O presidente da Corte de Contas do Estado, conselheiro Jerson Domingos, durante sessão do Pleno Foto: Aurélio Marques/TCE

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Nesta semana, fracassou uma articulação política para demover o conselheiro Jerson Domingos de tentar a reeleição como presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) para o biênio 2025-2026, para que a vaga fosse preenchida pelo conselheiro Flávio Kayatt, atual vice-presidente e ouvidor da Corte de Contas.

O Correio do Estado apurou que Domingos teria participado de uma reunião com lideranças políticas para que abrisse mão de concorrer como presidente, aceitando um dos outros dois cargos previstos na chapa, ou seja, de vice-presidente ou de corregedor-geral do TCE-MS.

No entanto, o conselheiro se manteve irredutível quanto à disposição de disputar a eleição do conselho diretivo da Corte de Contas para o atual cargo, isto é, como presidente, refutando a possibilidade de compor a chapa em um dos outros dois cargos disponíveis.

Um dos argumentos usados para fazê-lo mudar de ideia foi o momento atual do TCE-MS, em que quatro conselheiros titulares estão afastados das funções por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e com uso de tornozeleiras eletrônicas, estando impedidos de frequentar a Corte de Contas.

Trata-se do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, que foi afastado em razão de suspeita de envolvimento com o esquema de venda de sentenças por desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), e dos conselheiros Iran Coelho das Neves, Waldir Neves Barbosa e Ronaldo Chadid, afastados por suspeita de participarem de esquema de corrupção.

A reportagem levantou que Domingos teria dito aos interlocutores que não seria aconselhado trocá-lo por Kayatt justamente porque os quatro conselheiros afastados são ligados ao PSDB, mesmo partido ao qual pertence o atual vice-presidente. 

Além disso, lembrou que, em dois anos, mudou a cara do TCE-MS, proporcionando avanço tecnológico e outras melhorias para os jurisdicionados. 
O presidente sugeriu confrontar os conselheiros Kayatt e Marcio Monteiro, atual corregedor-geral, para verificar o porquê de os dois não aceitarem sua reeleição, mesmo sabendo que ele terá de deixar o cargo no dia 14 de novembro de 2025, quando atingirá a idade limite para a aposentadoria compulsória, ou seja, 75 anos, conforme estabelece a “PEC da Bengala”.

Dessa forma, Domingos possibilitaria que o seu vice-presidente terminasse o mandato em dezembro de 2026 como presidente, além de abrir uma vaga política no TCE-MS. 

Ele ainda teria dito que, se não serve para liderar o TCE-MS por mais dez meses em 2025, também não serviria para ser vice-presidente ou corregedor-geral e, portanto, não abriria mão da candidatura. Em razão desse posicionamento firme, ficou acertado que os envolvidos darão mais um tempo para retomar uma conversa definitiva. 

No entanto, o presidente do TCE-MS é obrigado a publicar o edital da eleição até 15 dias antes do recesso de fim de ano, ou seja, até o dia 3 de dezembro, para que os conselheiros demonstrem interesse. 

Porém, o Correio do Estado apurou que Domingos teria a intenção de publicar o edital no dia 13 deste mês para que, caso não tenha chapa, seria possível republicar por mais 15 dias.Persistindo o impasse, não será possível a formação da única chapa, portanto, pelo regulamento interno da Corte de Contas, a diretoria atual permanece por mais um biênio.

A reportagem procurou o conselheiro Flávio Kayatt para saber se ele tem a intenção de disputar a presidência do TCE-MS, e a resposta foi lacônica. 
“Estamos aguardando o presidente lançar o edital para as eleições. Em seguida, vamos nos posicionar”, declarou o vice-presidente da Corte.
 

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