Política

LAVA JATO

Depois de 12 dias preso, Delcídio entra em depressão

Fontes ligadas ao senador dizem que Delcídio entrou em depressão profunda

DA REDAÇÃO

07/12/2015 - 15h47
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Preso desde o dia 25 de novembro acusado de atrapalhar as investigações da operação Lava Jato - da Polícia Federal que investiga esquema de corrupção na Petrobras -, o senador Delcídio do Amaral (PT) estaria em estado de depressão profunda e chorando muito, segundo fontes ligadas ao político.

No entanto, o deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT) disse que o colega passa bem. "Está tranquilo, sereno", declarou.

Na semana passada, a colunista Mônica Bergamo do jornal Folha de S. Paulo publicou que o petista teve claustrofobia após passar 24 horas em uma sala sem janelas. 

Na sexta-feira, a diretoria nacional do PT decidiu suspender o senador, por 60 dias, e iniciar um processo no conselho de ética do partido, que pode resultar em sua expulsão. 

Delcídio do Amaral foi preso no dia 25 de novembro pela operação Lava Jato. A suspeita é que ele estaria atrapalhando as investigações ao oferecer fuga ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que aceitou fazer delação premiada.

A prisão de Delcídio é preventiva, sem data definida para terminar. Ele foi foi gravado numa conversa com o advogado e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, em que prometeu conversar com ministros do STF para libertar o ex-diretor e sugeriu plano de fuga para a Espanha passando pelo Paraguai.

Na conversa, Delcídio também oferece R$ 50 mil mensais ao filho de Cerveró em troca de o ex-diretor da Petrobras não citar o senador em depoimento de delação premiada.

Conheça

Quem é o novo presidente da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras

Marcelo Farinha foi escolhido em processo seletivo no mercado

07/07/2025 20h00

Marcelo Farinha

Marcelo Farinha Foto: Divulgação

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O Conselho Deliberativo, instância máxima de governança da Petros - fundo de pensão dos funcionários da Petrobras -, aprovou o nome do engenheiro Marcelo Farinha para a presidência da entidade. A decisão foi tomada na sexta-feira, 4. Para ser empossado, o executivo ainda precisa ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

O executivo assumirá a cadeira que até algumas semanas atrás era ocupada pelo economista Henrique Jager, que saiu para assumir o posto de CEO da Petrocoque.

Marcelo Farinha foi escolhido em processo seletivo no mercado, conforme as normas de governança da Petros, informou a entidade em seu website. O processo foi conduzido por uma Comissão Temporária, composta por dois membros do Conselho Deliberativo indicados pela patrocinadora e dois membros eleitos pelos participantes. Além disso, uma consultoria especializada em recrutamento de executivos assessorou o processo.

O executivo é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), tem mestrado em economia pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e especialização em finanças pela FIA/Universidade de São Paulo.

Farinha já foi diretor de Investimentos e Benefícios do Economus Instituto de Seguridade Social e diretor de Administração e Finanças da Pouprev Fundação de Seguridade Social.

Na Brasilcap Capitalização, foi presidente, diretor administrativo, Financeiro, de Riscos e Controles e diretor comercial. Ele ocupou ainda os cargos de presidente da Federação Nacional das Empresas de Capitalização (Fenacap) e de vice-presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG)

Marcelo Farinha possui também mais de 35 anos de carreira no conglomerado do Banco do Brasil, principalmente na área financeira. Tem, ainda, experiência em conselhos deliberativo e fiscal; e em comitês de auditoria, risco e investimentos.

Até a posse de Farinha, o presidente interino, Marco Aurélio Viana, segue à frente da Petros. Depois, retornará ao comando da Diretoria de Seguridade.
 

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Política

Apoiado por Lula, Edinho Silva é eleito presidente do PT até 2029

Ex-ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff, Edinho defende um PT mais moderado e a ampliação das alianças políticas para o embate de 2026

07/07/2025 18h33

Edinho teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Edinho teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Reprodução

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O Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu Edinho Silva como presidente da sigla, após votação interna realizada no domingo, 6. O ex-prefeito de Araraquara teve apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Edinho conseguiu a vitória no primeiro turno. Ele teve 239,1 mil votos, ou 73,48% dos 342,3 mil votos de petistas de todo o País. O partido ainda precisa terminar de coletar as cédulas de Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais, único Estado que não realizou a eleição interna. O PT espera uma votação total de mais de 400 mil eleitores.

Candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT, Edinho teve dificuldade para conseguir o aval da ala no início da campanha, mas fez um acordo ao ceder a indicação da tesouraria do partido. Ex-ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff, ele defende um PT mais moderado e a ampliação das alianças políticas para o embate de 2026.

Edinho enfrentou concorrência de nomes mais à esquerda do PT, como o ex-presidente da sigla e deputado federal Rui Falcão (36,3 mil votos, ou 11,15% do total), o secretário de relações internacionais Romênio Pereira (36 mil votos, 11,06%), e Valter Pomar (14 mil votos, 4,3%), diretor na Fundação Perseu Abramo.

Os petistas foram às urnas em uma encruzilhada política. Uma ala do partido defende que Lula rompa com o Centrão e dê uma guinada à esquerda no governo. A outra, majoritária, tenta refazer as alianças com a centro-direita, sob o argumento de que esse acordo é fundamental para Lula conquistar novo mandato, em 2026

O processo de eleição direta (PED) escolheu a nova cúpula do PT nos âmbitos nacional, estadual e municipal para o período de 2025 a 2029 - todos os 2,9 milhões de filiados estiveram aptos a votar. Mas um imbróglio no pleito em Minas Gerais ameaçou afetar o andamento do processo geral.

Isso porque a deputada federal Dandara Tonantzin conseguiu uma liminar na Justiça determinando a inclusão de seu nome na disputa pelo diretório mineiro, e o partido foi obrigado a suspender o pleito para ter tempo de se adequar.

Dandara era pré-candidata, mas teve o seu nome tirado da disputa em razão do pagamento fora do prazo de uma dívida partidária de cerca de R$ 130 mil. O regulamento da eleição exigia que pendências financeiras fossem quitadas até 29 de maio, o que a parlamentar não fez. Nesta segunda-feira, o PT nacional conseguiu derrubar a liminar na segunda instância, com uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

A contagem dos votos se deu manualmente, uma vez que a votação foi feita com cédulas de papel. O partido tinha pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o empréstimo de urnas eletrônicas, mas não conseguiu o número suficiente de máquinas.

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