Após pesquisa do instituto Datafolha divulgar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve o melhor índice de aprovação desde o início do mandato, em 2019, deputados estaduais por Mato Grosso do Sul, que também são apoiadores do presidente, comemoraram a dado positivo para o governo.
Coronel Davi
Deputado Estadual Coronel Davi, que chegou a deixar o Partido Social Liberal (PSL) após a saída de Bolsonaro, repercutiu a pesquisa em suas redes sociais.
"Com trabalho e honestidade, o Presidente Jair Messias Bolsonaro está recolocando o Brasil nos trilhos do desenvolvimento. E as pesquisas mostram que a população está entendendo o momento em que estamos vivendo", escreveu ele.
O Deputado também avaliou que o centro-oeste possui um alto índice de aprovação.
"O reconhecimento é nítido: 37% de brasileiros aprovam o trabalho do Presidente e no Centro-Oeste esta aprovação é ainda maior, sendo que a taxa de rejeição segue em queda", continuou.
Capitão Contar
Já para o Deputado Estadual Renan Contar (PSL) o apoio brasileiro com o presidente é "firme e inabalável". Avaliação positiva e crescendo cada vez mais! Nosso presidente segue com o apoio dos brasileiros, uma união firme e inabalável!", escreveu Contar em suas redes sociais.
Pesquisa Datafolha
O presidente Jair Bolsonaro alcançou seu melhor índice de aprovação desde o início do mandato, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Datafolha.
Integrantes do alto escalão do governo avaliam que o resultado se deve à mudança de tom do presidente, que tem evitado declarações na porta do Palácio do Alvorada, e ao auxílio emergencial de R$ 600.
De acordo com o levantamento, 37% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom, ante os 32% registrados em junho.
Até então, os melhores índices de aprovação haviam sido os de abril e maio deste ano, 33% de ótimo ou bom.
A pesquisa também mostra que a rejeição a Bolsonaro caiu 10 pontos porcentuais em comparação com o levantamento anterior.
Enquanto em junho 44% dos entrevistados avaliaram o governo como ruim/péssimo, agora a taxa foi de 34%.
O levantamento foi realizado com entrevistas por telefone com 2 065 pessoas entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos.
impeachment
Após elevar a tensão com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) no início do ano, Bolsonaro foi convencido por ministros a dar uma trégua para evitar o agravamento da crise que o ameaça com dezenas de pedidos de impeachment.
O presidente também é pressionado por investigações no Supremo contra aliados e o caso da "rachadinha" no antigo gabinete do seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio.
Outra medida adotada por Bolsonaro foi se distanciar de apoiadores mais radicais e mostrar disposição ao diálogo. "Gosto de falar, mas vi que estava fazendo errado.
Às vezes eu ficava dez minutos, 20 minutos, uma hora conversando. Pegavam cinco segundos e no dia seguinte era só pancadaria", disse Bolsonaro em live anteontem.
Apesar de o presidente frequentemente questionar a credibilidade de institutos de pesquisa, desta vez o índice foi comemorado por indicar que Bolsonaro cresceu mesmo após o Brasil superar 100 mil mortes por coronavírus.