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Deputados federais terão R$ 16,2 milhões em emendas individuais em 2021

Metade dos recursos das emendas individuais tem destinação assegurada para a Saúde

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Cada um dos 513 deputados federais terá R$ 16.279.986 em emendas individuais impositivas para o Orçamento de 2021. 

Por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), metade desse valor tem de ser obrigatoriamente destinada para a Saúde. 

Conforme divulgado pela Agência Câmara, o total do Orçamento é divisível em até 25 sugestões de execução obrigatória. 

O cálculo é das consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

No Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) encaminhado ao Congresso Nacional, o valor global para emendas representa 1,1% das despesas primárias (exceto transferências para entes federativos) e é 6,2% superior ao de 2020.

O texto (Projeto de Lei do Congresso Nacional 28/20) contém duas reservas para atendimento das emendas, divididas conforme a autoria das iniciativas – se parlamentar (513 deputados e 81 senadores) ou bancada estadual (26 estados mais o Distrito Federal).

O valor das emendas individuais (R$ 9,7 bilhões) corresponde ao montante do ano passado corrigido pelo IPCA acumulado de julho de 2019 a junho de 2020 (2,13%). 

Essa regra é a mesma aplicada para determinar o teto dos gastos públicos.

As bancadas terão R$ 6,7 bilhões, um aumento de 12,6% em relação aos R$ 5,9 bilhões de 2020. 

Segundo as consultorias, o Executivo, ao apurar esse valor, considerou o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), apesar de não haver eleição em 2021.

Se mantida a regra do ano passado, esses R$ 6,7 bilhões serão repartidos igualmente entre as 27 bancadas, o que resultará em R$ 247.193.166 para cada, divisíveis entre 15 e 20 emendas, conforme as vagas dos estados e do Distrito Federal. Parte também será de execução obrigatória.

O Correio do Estado procurou a bancada de Mato Grosso do Sul para saber como os deputados destinarão as verbas para os municípios. 

Os parlamentares afirmaram que ainda vão conversar com os prefeitos para ver quais são os principais anseios de cada cidade.

O parlamentar Fábio Trad (PSD) afirmou que a verba será destinada principalmente à saúde, educação, segurança e obras. 

“À saúde, em virtude do pós-pandemia, vamos ser gratos ao SUS, que está salvando o Brasil neste momento. Para a educação é uma convicção ideológica, contribuir para essa evolução do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Para ter êxito a educação. Na segurança, quero investir em equipamentos para as polícias Civil, Federal, Militar, Rodoviária Federal e Guarda Municipal”, destacou.  

“Em novembro, o sistema de emendas é aberto e os deputados terão sete dias úteis para fazer. Ao longo do ano, os deputados vão recebendo as demandas dos municípios e escolhem quais os municípios e as demandas serão atendidos. O valor, em média, para cada cidade não ultrapassa 350 mil, 400 mil, mas é importante, ajuda”.

O deputado Luiz Ovando (PSL) criticou a determinação de 50% para a saúde. Segundo ele, é uma forma de o governo isentar-se da responsabilidade de investir no setor.  

“Eu vou falar com os prefeitos. De uma maneira geral, os prefeitos pedem para obras, para fazer praça, asfalto, construção de quadra esportiva. Minha prioridade é a prevenção de doenças, principalmente a prática esportiva para pessoas de mais idade, complementar necessidades, ajudar o IFMS na construção de salas de aula. Há outras escolas que precisam climatizar o local”.  

Dagoberto Nogueira (PDT) disse que sempre destina emendas para saúde e educação.  

“Coloco pouca coisa em infraestrutura. Quando apresentarmos as emendas, eu vou perguntar para os prefeitos qual a importância e como podemos contribuir. Quem nos orienta são os prefeitos. A divisão depende da nossa relação com os prefeitos, e prefeitos que têm dificuldade precisam da mão da bancada. Enquanto parlamentar, a gente tem que pensar na geração de emprego e no avanço do Estado”, disse. 

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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