Política

GOVERNO FEDERAL

Dilma adia anúncio da reforma ministerial para próxima semana

Ela passou os últimos dias discutindo mudanças com ministros e partidos

G1

24/09/2015 - 17h29
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A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar para a próxima semana o anúncio da reforma administrativa do governo, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência em nota divulgada nesta quinta-feira (24). De acordo com nota, o adiamento foi solicitado por alguns dos partidos que integram a base aliada, "para que mais consultas possam ser realizadas".

Ao longo destas quarta e quinta-feira, Dilma recebeu inúmeros dirigentes de partidos da base aliada, ministros, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente da República Michel Temer para definir com eles os detalhes da reforma. Com o adiamento do anúncio da reforma, as negociações para definir o novo desenho da Esplanada deverão continuar nos próximos dias. Entre os partidos que articulam com a presidente as mudanças no primeiro escalão, estão PT, PMDB, PDT e PTB.

"A presidenta  Dilma Rousseff está efetivando proveitoso diálogo com os partidos políticos com representação no Congresso Nacional. O objetivo é realizar uma reforma administrativa que amplie a eficiência e a boa gestão dos recursos públicos, bem como assegure a estabilidade política e econômica do Brasil", diz a nota divulgada nesta quinta pelo governo.

"Alguns dos partidos que integram a base aliada solicitaram o adiamento do anúncio da nova composição ministerial, para que mais consultas possam ser realizadas. Assim sendo, a conclusão e o devido anúncio da reforma administrativa e ministerial serão na próxima semana", completa o comunicado.

Redução de ministérios e cargos
Anunciada em agosto com o objetivo de reduzir gastos, a reforma consiste em extinguir cerca de dez dos atuais 39 ministérios e reduzir o número de cargos comissionados. Segundo as estimativas da equipe econômica, o Executivo conseguirá reduzir os gastos em cerca de R$ 200 milhões com essa medida.

Na semana passada, após participar de evento no Palácio do Planalto, a presidente concedeu entrevista na qual afirmou que até essa quarta (23) anunciaria a reforma. O anúncio, porém, não ocorreu. Havia expectativa entre integrantes do governo de que a mudança pudesse ocorrer  ainda nesta quinta.

Em meio às negociações para definir a reforma, a presidente embarcará no início da noite para Nova York (EUA), onde participará na próxima semana da Assembleia Geral da ONU.

Veja a íntegra da nota:
NOTA À IMPRENSA

A presidenta  Dilma Rousseff está efetivando proveitoso diálogo com os partidos políticos com representação no Congresso Nacional. O objetivo é realizar uma reforma administrativa que amplie a eficiência e a boa gestão dos recursos públicos, bem como assegure a estabilidade política e econômica do Brasil. Alguns dos partidos que integram a base aliada solicitaram o adiamento do anúncio da nova composição ministerial, para que mais consultas possam ser realizadas. Assim sendo, a conclusão e o devido anúncio da reforma administrativa e ministerial serão na próxima semana.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Mudanças

Fim da reeleição: entenda o que pode mudar em 4 pontos

A proposta mantém a possibilidade de recondução para cargos do Legislativo, estabelece mandatos de cinco anos e determina uma eleição única.

22/05/2025 21h00

Fim da reeleição: entenda o que pode mudar em 4 pontos

Fim da reeleição: entenda o que pode mudar em 4 pontos Divulgação

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A proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos, mantém a possibilidade de recondução para cargos do Legislativo, estabelece mandatos de cinco anos e determina uma eleição única.

Com a aprovação na CCJ, a proposta segue para uma comissão especial antes de seguir para votação em plenário. Depois, ainda precisa passar pela Câmara, já que a PEC teve início no Senado.

Para ser aprovada, uma PEC precisa de apoio de três quintos dos parlamentares nas duas Casas. Dessa forma, a proposta precisa do apoio de pelo menos 54 senadores, do total de 81, e de no mínimo 308 deputados entre os 513.

Fim da reeleição para o Executivo

Se a PEC for aprovada no Congresso, fica proibida a reeleição imediata, inclusive para quem tiver sucedido ou substituído o titular nos seis meses anteriores à eleição, para os cargos de prefeito, governador e presidente da República. A regra passa a valer a partir de 2028 para prefeitos e de 2030 para governadores e presidente.

Mandatos de 5 anos

O texto prevê que o novo período de mandato será de cinco anos e valerá para presidente da República, governadores, prefeitos, senadores, deputados federais, estaduais e distritais e vereadores.

Os mandatos do presidente da República, governadores, deputados federais, estaduais e distritais, eleitos em 2026 e 2030 terão duração de quatro anos. A partir das eleições de 2034, esses mandatos passam a ter cinco anos.

Os prefeitos e vereadores eleitos em 2028 terão mandatos de seis anos, com o objetivo de ajustar o calendário eleitoral para unificação dos pleitos. A partir das eleições de 2034, os mandatos passam a ter cinco anos.

O mandato dos senadores passará a ser de cinco anos. Haverá um período de transição até 2034. Os eleitos em 2026 seguirão com o mandato de oito anos, enquanto os eleitos em 2030 terão nove anos de mandato. A partir da eleição de 2034, o mandato será de cinco anos.

Eleições unificadas a partir de 2034

O texto, aprovado de forma simbólica, propõe que, a partir de 2034, as eleições gerais e municipais passem a ser realizadas de forma concomitante. Hoje, os pleitos são intercalados entre si.

Mandatos para Mesas da Câmara e do Senado

A duração dos mandatos das Mesas será de três anos na primeira parte da legislatura e de dois anos na segunda parte, totalizando cinco anos. Será proibida a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. Essa regra, no entanto, só se aplicará às legislaturas seguintes às eleições de 2034.
 

Política

Bope evacua Ministério por ameaça de bomba em Brasília

O suspeito está com um objeto, faz ameaças de explodi-lo e se recusa a deixar o local

22/05/2025 17h06

Valter Campanato / Agência Brasil

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O prédio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) teve que ser evacuado na tarde desta quinta-feira (22), após um suspeito ameaçar explodir uma bomba em frente ao edifício, que fica localizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Informações preliminares indicam que o homem está carregando um pacote suspeito e, apesar da intervenção do Batalhão de Operações Especiais (Bope), recusa-se a deixar o local. Ele está acompanhado da mulher e de duas crianças.

A polícia tenta negociar, enquanto o suspeito ameaça acionar a bomba. Além do Bope, o esquadrão antibombas foi acionado.

O ministério fica próximo à Catedral ao lado do bloco A da Esplanada, onde estão outros ministério como dos Esportes e do Direitos Humanos e Cidadania.

O que se sabe até o momento

  • Informações iniciais apontam que o homem explodiu um artefato na frente do ministério;
  • a motivação pode ter sido um processo negado (ele chegou a tentar invadir o Ministério);
  • A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) iniciou tratativas com o suspeito.

Alvo de atentados

No dia 13 de novembro de 2024, o homem identificado como Wanderley Luiz, detonou dois explosivos, um no estacionamento da Câmara dos Deputados que forçou os parlamentares a ficarem em seus gabinetes.

Outro artefato explodiu em frente à esculturas "A Justiça", na Praça dos Três Poderes. 

Ele morreu ao acionar explosivos artesanais contra si mesmo.

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