Política

ÍNDIOS

Documento vai apontar risco de conflitos

Documento vai apontar risco de conflitos

DA REDAÇÃO

18/06/2011 - 09h59
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O  governador André Puccinelli e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Jerson Domingos, vão levar na próxima quarta-feira (22) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, a preocupação do Estado de Mato Grosso do Sul com o risco de agravamento das tensões no campo envolvendo as comunidades indígenas e os produtores rurais. Um documento conjunto está sendo elaborado pelos representantes dos dois Poderes, onde pedem providências do Ministério que podem servir para retomada do clima de entendimentos em torno das questões fundiárias.

“Temos o dever de alertar, manifestar nossa preocupação e de nos colocar a disposição para que se reconstrua o ambiente de entendimento, protegendo a comunidade indígena e seus direitos, no conjunto de todas as forças produtivas, condição essencial para o desenvolvimento justo e equilibrado”, afirma o governador André Puccinelli.

Embora não tenha adiantado detalhes do documento, o governador disse que vai relatar os fatos recentes, retomar detalhes de entendimentos anteriores firmados na mesa de negociação e pedir o apoio do ministro para que atue ao lado dos que buscam a harmonia.

“O entendimento tem que ser o caminho e vamos buscá-lo insistentemente. Decisões unilaterais, sejam por parte dos produtores, sejam pela comunidade indígena, envolvendo nesse contexto as entidades e órgãos representativos, devem ser afastadas”, declarou o governador. “Nossa intenção é mostrar ao ministro todo o esforço que tem sido feito, os avanços e recuos nos processos e os riscos que a intolerância pode trazer para toda a comunidade”.

Política

Em posição isolada no governo, MMA diz que PL do licenciamento ambiental viola Constituição

A posição do MMA é isolada no governo, que tem outra ala volumosa de ministros favoráveis ao projeto.

21/05/2025 22h00

Sede do Ministério do Meio Ambiente

Sede do Ministério do Meio Ambiente Divulgação

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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou nota no fim da tarde desta quarta-feira, 21, em que diz que a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (projeto de lei 2159/2021), que deve ser votada no Senado hoje, "representa desestruturação significativa do regramento existente sobre o tema e representa risco à segurança ambiental e social no País"

A posição do MMA é isolada no governo, que tem outra ala volumosa de ministros favoráveis ao projeto. Para a pasta liderada pela ministra Marina Silva, o PL 2159 "afronta diretamente a Constituição Federal".

Isso porque, segundo o Ministério, o artigo 225 garante aos cidadãos brasileiros o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, com exigência de estudo prévio de impacto ambiental para instalação de qualquer obra ou atividade que possa causar prejuízos ambientais.

"O texto também viola o princípio da proibição do retrocesso ambiental, que vem sendo consolidado na jurisprudência brasileira, segundo o qual o Estado não pode adotar medidas que enfraqueçam direitos. Contraria, ainda, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceram a inconstitucionalidade da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para atividades de médio impacto ambiental", afirma o texto que elenca uma série de outros pontos de contrariedade.

PL do Licenciamento

Em tramitação há mais de 20 anos, a Lei Geral do Licenciamento Ambiental é esperada pelo setor produtivo como uma "virada de chave" no rito dos processos.

A proposta estabelece regras nacionais para os processos de autorização, com definição de prazos e critérios mais objetivos, substituindo uma rede de mais de 27 mil normas federais e estaduais, conforme estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O novo marco legal propõe mudanças na condução e na responsabilização dos processos de licenciamento, especialmente para empreendimentos de menor impacto.

Se aprovado no Senado, o texto volta à Câmara dos Deputados, precisando ser chancelado para então ir à sanção presidencial.

Dentre os projetos de infraestrutura travados por dependência de avais ambientais estão a Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que liga Sinop (MT) a Itaituba (PA). Ainda, a consolidação da Hidrovia do Tocantins-Araguaia e, o mais polêmico, a prospecção de petróleo na Foz do Amazonas.

Política Externa

Secretário de Estado dos EUA admite possibilidade de sancionar Alexandre de Moraes

A declaração foi feita durante um depoimento de Rubio à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes americana

21/05/2025 18h13

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio Reuters

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nesta quarta-feira, 21, que “há uma grande possibilidade” de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seja alvo de sanções por parte do governo Trump. A declaração foi feita durante um depoimento de Rubio à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes americana.

A fala ocorreu em resposta a uma pergunta de um parlamentar que acusou o STF de “perseguir a oposição, incluindo jornalistas e cidadãos comuns”. Segundo o deputado, “o que estão fazendo agora é uma iminente prisão politicamente motivada do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa repressão se estende além das fronteiras do Brasil, impactando indivíduos em solo norte-americano. O que você pretende fazer, e você consideraria sanções ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, sob a Lei Global Magnitsky?”, questionou.

A Lei Magnitsky é um instrumento da legislação dos EUA que autoriza sanções contra indivíduos acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos. Aprovada em 2012, a norma prevê medidas como bloqueio de bens e contas em território americano, além da proibição de entrada no país.

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