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"É decisão pessoal", diz Sérgio de Paula sobre saída de Carlos Assis

Secretário especial pediu exoneração do governo estadual para colocar nome a disposição do partido

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Secretário de Governo e presidente da Executiva estadual do PSDB, Sérgio de Paula, afirmou que a saída do secretário especial Carlos Alberto Assis da administração do também tucano Reinaldo Azambuja foi uma decisão pessoal e tem o apoio das lideranças.  

Carlos Assis foi exonerado do seu cargo na edição de hoje (3) do Diário Oficial do Estado. Em entrevista ao Correio do Estado, Assis declarou que pediu para deixar a gestão tucana e colocar seu nome à disposição do ninho seja como vice na composição com o prefeito Marcos Trad (PSD), pré-candidato a reeleição, ou então em chapa pura da agremiação.

“Vou colocar meu nome a disposição do partido para o projeto de 2020. O PSDB sinaliza que pode coligar com o Marquinhos, deve pleitear a vice. Se o partido entender que precisa de candidato é outra história, mas vou colocar meu nome a disposição. Eu tomei essa decisão, conversei com o governador”, destacou.

Procurado pelo Correio do Estado, Sérgio de Paula afirmou que conversou com o colega e deu apoio para ele seguir com seus planos pessoais.  

"Primeiro é uma decisão pessoal do Carlos. Tivemos uma conversa e eu disse que seu coração está pedindo ele pode contar com o apoio do secretário e do presidente do PSDB-MS. Vamos seguir a linha do nosso líder maior, do governador Reinaldo".

Questionado sobre como fica a saída de Assis da administração do Estado e sobre a posição interna do Executivo de Mato Grosso do Sul ele afirmou que o então secretário tem respaldo dentro do governo. "Primeiramente que o Carlos Alberto é um filiado do nosso partido, peça importante do governo e tem o respaldo. Tivemos uma conversa madura, tivemos uma fala com governador Reinaldo. Se ele ficasse no governo ele não teria chance de disputar, ele saindo se coloca como mais uma opção do PSDB para as eleições".  

A saída de Assis é para desincompatibilizar do cargo de secretário e conseguir concorrer às eleições sem nenhuma. “Para secretários que forem concorrer a prefeito ou vice a legislação pede para afastar quatro meses antes das eleições. Eu poderia sair até o dia 4, na quinta-feira, mas amanhã já deve sair minha exoneração”, destacou Carlos Alberto. 

Filiado ao PSDB desde 2007, Carlos Assis tem atuado mais nos bastidores políticos e como coordenador de campanhas eleitorais. “Sempre tive dentro desse grupo que faz o PSDB. Ajudei na campanha do Reinaldo para deputado. Fiz de prefeito em Campo Grande, a primeiro campanha de governador, fiz a da Rose em 2016 (deputada Rose Modesto) e do  Reinaldo em 2018, na reeleição. Tem os vereadores que foram eleitos dentro do Tamo Junto, sempre estive para somar no partido”, destacou.  

De acordo com Assis, ainda não tem nenhum nome que deve substituir seu posto como secretário especial e afirmou que caso não seja escolhido pelo partido pode voltar ao cargo no governo. “Por enquanto ninguém, vai ter uma pessoa tocando, uma pessoa que já está aqui comigo. Se não for escolhi o meu nome volto para o meu cantinho, vou tocar a vida.  

Estou preparado e a disposição do partido para fazer o que puder por Campo Grande, em 2012 eu era candidato a vereador e deixei para coordenar a eleição do Reinaldo. Eu sou soldado do partido. Onde for melhor eu vou estar”, afirmou.  

O presidente do PSDB em Campo Grande, vereador João César Mattogrosso, também foi favorável a decisão de Assis deixar o governo. "O Carlos reúne N adjetivos que o credenciam para ser prefeito e porque não a vice. As executivas municipal e estadual vão tomar a decisão com relação à posição do partido na eleição deste ano junto com o governador Reinaldo Azambuja". 

NOMES

Além de Carlos Assis, o PSDB também tem à disposição o nome do vereador João Rocha para compor uma possível chapa com o candidato a reeleição Marcos Trad (PSD). "Estamos preparados para disputar a eleição, se for candidatura própria ou vice eles têm que estar aptos para disputar. Em qualquer situação", disse João César Mattogrosso.

Comentário

Flávio Bolsonaro vota a favor da PEC das Drogas e ironiza: 'Homenagem à harmonia entre Poderes'

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estipula como crime tanto a posso como o porte de drogas

17/04/2024 21h00

Flávio e Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que voto a favor da proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de droga no País é "em homenagem à harmonia e independência entre os Poderes". Nesta terça-feira, 16, o Senado aprovou a PEC que vai na contramão da proposta do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga processo que pode descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.

A PEC é uma resposta do Congresso ao julgamento ao STF que debate a legalidade do artigo nº 28 da Lei de Drogas, que determina a punição para o usuário de entorpecentes. Na regulamentação, não há uma definição sobre a quantidade de droga que deve diferenciar o uso do tráfico de drogas, o que provocou a discussão da Corte para a criação de um parâmetro que possa distinguir as ocorrências.

"Sei que está difícil gerar emprego nesse país, mas a gente não pode concordar em legitimar a profissão de ‘aviãozinho do tráfico’. Com esse parâmetro que parece que vai ser estabelecido pelo Supremo, vai ter uma esquadrinha do tráfico no Brasil inteiro, vários aviãozinho levando droga até o usuário final", ironizou o senador durante votação.

Flávio Bolsonaro apresentou as orientações do Partido Liberal (PL) que, segundo ele, é voto sim "a favor da vida". "O que eu não quero para minhas filhas, eu não obviamente não posso votar aqui para atingir os filhos dos outros. Em terceiro, o PL encaminha o voto sim em homenagem a um debate ponderado e justo. Não tem ninguém preso, nesse Brasil, por consumo de drogas".

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estipula como crime tanto a posso como o porte de drogas. O texto não faz diferenciação sobre quantidade. Desta forma, considera ato criminoso portar ou possuir qualquer quantidade de entorpecente.

O texto prevê a diferenciação entre quem apenas usa qualquer tipo de droga, incluindo a maconha, e quem trafica as substâncias, mas a diferenciação não descriminaliza o uso. A partir da distinção, são previstas penas diferentes: mais rigorosas para quem vende e mais brandas para o usuário, incluindo tratamento para os dependentes químicos e penas alternativas à prisão.

Campo Grande

Adriane Lopes não confirma apoio de Bolsonaro à sua pré-candidatura: "é um anseio nosso"

Atual prefeita, no PP, e ex-deputado Rafael Tavares, do PL, disputam apoio do ex-presidente nas eleições para prefeito da Capital

17/04/2024 20h14

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes João Gabriel Vilalba

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), disse ao Correio do Estado que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua pré-candidatura à reeleição para o cargo que ocupa, ainda não está confirmada, mas que é um “anseio” dela e do partido que ela faz parte do quadro. 

Ao ser perguntada se ela acredita que contará com o apoio de Bolsonaro nestas eleições, que também é disputado por seu correligionário Rafael Tavares, ex-deputado estadual e também pré-candidato a prefeito, Adriane disse que o apoio do ex-presidente e do PL é uma construção. “Nós gostaríamos de caminhar juntos. Direita e centro-direita”, afirmou. 

Adriane também disse que a negociação pelo apoio da candidatura dela ocorre por meio das cúpulas partidárias. “O Ciro (Nogueira, presidente do PP), o Valdemar (da Costa Neto, presidente do PL) presidente do PL, tem conversado”, afirmou Adriane. 

Em Brasília, a Senadora Tereza Cristina (PP), tem atuado em favor da aliança entre PP e PL. Por outro lado, o ex-deputado estadual Rafael Tavares, cassado pela Justiça Eleitoral porque o partido pelo qual havia sido eleito, o PRTB, não cumpriu a cota feminina em 2022, também se coloca na disputa. Já até tirou foto com Bolsonaro em Brasília, e disse que no mês que vem, terá o posto confirmado pelo ex-presidente. 

Além de Adriane Lopes e Rafael Tavares, também disputa o apoio de Jair Bolsonaro o deputado estadual João Henrique Catan. Em meio a tudo isso, integrantes da direita e extrema direita tentam organizar apenas uma candidatura do bloco, pois temem que uma possível divisão dos votos, poderia deixar um dos candidatos, ou até todos eles, fora de um eventual segundo turno. 

Também se colocam como pré-candidatos à prefeitura o ex-prefeito e ex-governador, André Puccinelli (MDB), o deputado federal Beto Pereira (PSDB), a deputada federal Camila Jara (PT), a ex-deputada federal e superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), e nomes como o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, recém filiado ao PSD, passaram a ser cogitados como pré-candidatos. 

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