Política

EM ANÁLISE

Edinho diz que pedido de investigação das contas de 2014 será questionado no TSE

Questionamento ressalta que aprovação de contas não considera doações ilícitas

AGÊNCIA BRASIL

23/08/2015 - 12h00
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A decisão do ministro Gilmar Mendes de pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal investiguem eventuais crimes cometidos na prestação de contas do PT na campanha presidencial de 2014 será devidamente questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou, por meio de nota, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva.

Edinho lembra que a decisão se refere ao processo de prestação de contas da campanha da reeleição da presidenta Dilma Rousseff aprovada pelo plenário do TSE em dezembro do ano passado.

O ministro da Secretaria de Comunicação afirmou ainda que “que todos os recursos financeiros utilizados na campanha da presidenta Dilma Rousseff foram arrecadados de forma absolutamente legal e lícita. As contas de campanha da presidenta Dilma foram aprovadas por unanimidade pelo TSE, com parecer favorável do procurador eleitoral do Ministério Público Federal, após rigorosa auditoria.”

Edinho também destaca que há mais três processos em curso na Justiça Eleitoral desde o final do segundo turno eleitoral questionando, de alguma forma, o resultado das urnas. Um deles, do PSDB, pedia a auditoria do resultado das eleições - tendo sigo negado pelo plenário do TSE.

Ao pedir a investigação, Gilmar Mendes alegou que a decisão do TSE de aprovar as contas da campanha de Dilma não levou em conta as suspeitas de doações ilícitas a partidos investigadas na Operação Lava Jato.

Por meio de nota divulgada ainda na sexta-feira (21), quando da decisão do ministro do TSE, o PT informou que todas as doações que o partido recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.

Eleições 2026

Capitão Contar acerta filiação ao PL para "dobradinha" com Azambuja ao Senado

O presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, fez o anúncio na noite de ontem no DF pelas suas redes sociais

13/11/2025 08h30

O ex-deputado Capitão Contar e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em Brasília (DF)

O ex-deputado Capitão Contar e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em Brasília (DF) Foto: Reprodução

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Como o Correio do Estado já tinha adiantado na semana passada, no fim da tarde de ontem, direto de Brasília (DF), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou, por meio de postagem nas suas redes sociais, a filiação do ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) ao partido para disputar uma vaga ao Senado ao lado do ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual da legenda.

“O ex-deputado estadual Capitão Contar, o mais votado da história de Mato Grosso do Sul, está retornando ao Partido Liberal. Ele aceitou o convite que fiz para disputar o Senado pelo PL, com o apoio do nosso presidente Jair Bolsonaro. A volta dele à família PL reforça o nosso time e mostra ainda mais a força do projeto que queremos para o futuro do povo sul-mato-grossense e do Brasil. Estou muito feliz com seu retorno. Seja bem-vindo, Capitão!”, escreveu.

Na prática, a chegada de Capitão Contar ao PL e o lançamento da pré-candidatura dele ao Senado pelo partido, fazendo uma “dobradinha” com Azambuja provoca uma verdadeira reviravolta na corrida eleitoral às duas cadeiras para senador da República por Mato Grosso do Sul, afinal, acaba com as especulações sobre quem estaria ao lado do ex-governador na disputa pelas duas vagas à Câmara Alta do Brasil.

Com essa aliança entre Contar e Azambuja, automaticamente ficam fora do páreo do grupo do governador Eduardo Riedel (PP) para o pleito do próximo ano o senador Nelsinho Trad (PSD), a senadora Soraya Thronicke (Podemos), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado estadual Gerson Claro (PP), o deputado federal dr. Luiz Ovando (PP) e a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL).

O Correio do Estado questionou o ex-governador sobre o anúncio feito pelo presidente nacional do PL e Azambuja reforçou que a prioridade é reeleger o governador Riedel. 

“Eu já tinha convidado ele para se filiar ao PL e agora o Valdemar convidou também. E ele é bem-vindo, pois, se a gente quiser ganhar da esquerda temos de unir a direita e o centro-direita. Assim como a Rose Modesto foi adversária e hoje é aliada, como o André foi adversário e hoje está com a gente, o Contar poderá ser um bom companheiro também”, declarou.

Azambuja ressaltou que, com o Capitão Contar no PL, o partido ficará mais forte e isso também vai fortalecer o palanque para a reeleição do governador e para fazer dois senadores da direita. 
“Ninguém tem vaga garantida, nem eu. Por isso, temos que ver melhor a condição dos pré-candidatos para serem eleitos com as pesquisas qualitativas e quantitativas. Hoje, o Contar tem apresentado um bom desempenho e é um pré-candidato com musculatura política”, analisou.
Já o Capitão Contar disse à reportagem que na reunião com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, recebeu o convite para retornar ao partido e ser senador com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

“Temos um objetivo em comum de fortalecer a direita em todo o País, consolidar um projeto nacional e ampliar a presença de parlamentares comprometidos com os valores da liberdade, da Constituição e do povo brasileiro, na Câmara e no Senado. É um retorno ao PL e ao grupo que estou desde 2018, quando me comprometi a representar os sul-mato-grossenses apoiado por Jair Bolsonaro”, declarou.
Ele completou que entende que diante do cenário atual é fundamental que se tenha condições de dar um basta aos abusos e interferências de poderes. 

“Sou imensamente grato ao PRTB que abriu as portas para uma candidatura ao governo do Estado e que nos permitiu fazer uma eleição histórica. Nosso país precisa de uma grande força para construir a maioria no Senado, com a possibilidade de fazer 25 senadores eleitos pelo PL. Será um momento decisivo para o Brasil. Mais do que nunca, o Brasil precisa de todos nós”, finalizou.

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Política

Ibaneis diz que não vai questionar se Bolsonaro for para Papuda: 'Decisão judicial se cumpre'

Declaração demonstra a mudança de postura que o governo Ibaneis terá caso Bolsonaro seja obrigado a cumprir a pena de 27 anos

13/11/2025 07h21

Foto: Paulo Ferreira / Agência Brasil

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), indica que as tentativas da sua gestão de livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de cumprir a pena no Complexo Penitenciário da Papuda vão cessar no momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a prisão do líder da direita. Ao Estadão, Ibaneis resumiu que "decisão judicial se cumpre".

"Decisão judicial se cumpre. Se for a determinação do STF e da Vara de Execuções Penais (a prisão na Papuda), a Secretaria do Sistema penitenciário irá cumprir", afirmou. "Eu não tenho que acreditar ou deixar de acreditar (se Bolsonaro tem condições de cumprir a pena no presídio). A decisão é do STF e da Vara de Execuções, nós só executamos", completou.

A declaração demonstra a mudança de postura que o governo Ibaneis terá caso Bolsonaro seja obrigado a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão em regime fechado em algum das unidades prisionais do DF. Até o momento, contudo, a administração da capital federal tem feito esforços para evitar o envio do ex-presidente para a Papuda.

Em ofício enviado ao gabinete de Moraes na última quinta-feira, 5, a Secretaria de Administração Penitenciária do DF pediu que Bolsonaro seja submetido a uma avaliação médica para verificar se tem condições de cumprir pena no presídio da Papuda. No texto, o secretário Wenderson Souza e Teles diz ser necessário verificar a compatibilidade do ex-presidente com a assistência médica e nutricional disponibilizadas nas prisões de Brasília.

Moraes determinou a retirada do pedido do governo da ação, por "ausência de pertinência". Ainda assim, a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), insistiu no gesto ao bolsonarismo ao afirmar em entrevista ao SBT News que o Complexo Penitenciário da Papuda não teria estrutura para receber Bolsonaro por causa da sua condição de saúde. "Ele precisa de uma dieta especial, tem idade avançada, trata-se de um ex-presidente", disse.

Estadão questionou Ibaneis se ele concorda com a avaliação da vice, mas não houve resposta. O governado respondeu, por sua vez, que "ela (Celina) tem mais contato com o Bolsonaro" do que ele.

O envolvimento do GDF nas discussões sobre a prisão de Bolsonaro ocorre porque um dos possíveis destinos do ex-presidente é o 19 º Batalhão de Polícia Militar do DF, conhecido como Papudinha. Conforme informou o Metrópoles, a unidade prisional foi visitada pela chefe de gabinete de Moraes e por uma juíza da Vara de Execuções Penais de Brasília. Outro destino que teria sido averiguado pelas duas é o Centro de Internamento e Reeducação (CIR) da Papuda, onde há uma ala especial para idosos.

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