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Elas teimam em não querer dormir

Elas teimam em não querer dormir

CRISTINA MEDEIROS

05/02/2010 - 00h42
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Enquanto muita gente faz de tudo para ter uma boa noite de sono ou se livrar de eventual insônia, outros insistem em reduzir o tempo na cama para fazer o tempo render. Nesta época de carnaval, então, este comportamento fica mais evidente, principalmente entre os carnavalescos e foliões. Preparar as fantasias, ensaiar a escola, beber embalado ao som do axé ou dos sambas- enredo das agremiações, aproveitar a festa ao máximo. A manhã seguinte começa com a promessa de “tirar o atraso” no fim de semana. O folião se engana, boceja e segue em frente até a sexta-feira. O problema é que o organismo não funciona assim e os médicos alertam para o perigo da “sonorexia”, palavra esquisita que define o exagero da privação do sono que, nesse caso, acontece conscientemente. “Sonorexia é um termo que surgiu há alguns anos para definir a pessoa com desejo de não querer dormir; ela, conscientemente, prefere se privar do sono por achar que aproveita mais o tempo. E eu vejo que nesta época do carnaval o assunto ressurge. E, embora este termo não conste oficialmente da linguagem médica, é muito interessante”, explicou o médico neurologista Luciano Ribeiro Pinho Jr., do Instituto do Sono de São Paulo. Para não perder um só minuto da festa, muitos apelam para vários recursos, como beber energéticos, tomar muito café, “bolinhas”. Com isso, a agitação vai só crescendo e a vontade de dormir fica cada vez menor, até chegar à sonorexia. Este é o caso da costureira Arlete (nome fictício). Para dar conta da confecção de fantasias de um bloco carnavalesco e de uma escola do interior do Estado, ela apela para vários recursos. “Tomo café, bebo refrigerante, e outro dia minha amiga me ofereceu guaraná em pó. Tudo me ajuda a ficar mais acordada, porque o sono pode ser de menos, mas o dinheirinho no fim do mês é ‘de mais’”, conta. Mas, no final desta maratona (que já passou de um mês), Arlete confessa sentir-se mal. “Toda esta agitação e falta de sono deixam meu corpo um caco”. Duas décadas Outro que se considera um “sonoréxico inveterado” é o carnavalesco Alex Guedes, de 45 anos, presidente da escola de samba Unidos do Bairro Cuzeiro – ele também trabalha em teatro (GrupoPrisma) e confecciona figurinos. “Quando eu abraço uma causa, me envolvo totalmente, e nesta época a produção do que eu faço rende mais. Por isso preciso de mais tempo e menos sono”, conta. Alex explica que começou a se privar de mais horas de sono há 20 anos. “Comecei a alterar as minhas dormidas porque as responsabilidades se tornaram muitas, e a sensação que eu tinha era a de que não ia dar conta do recado. Então, a maratona do dormir tarde e acordar cedo começou. Hoje em dia eu durmo de 4 a 5 horas, no máximo”. Segundo o médico Luciano Ribeiro Pinho Jr., nem todas as pessoas que dormem pouco são sonoréxicas. “Existe o dormidor curto, nome que se dá à pessoa que, ao dormir por apenas 4 ou 5 horas, está apta a levantar e realizar suas tarefas sem se sentir cansada ou indisposta”. No caso do sonoréxico, acontece o contrário. “Ele se priva do sono que o corpo necessita – geralmente 7 ou 8 horas – e no dia seguinte vai ter sonolência, mal estar, sofrer mesmo as consequências”. Após 20 anos nesse ritmo, o carnavalesco Alex Guedes diz que já se acostumou e aproveita o tempo para escrever, desenhar, costurar. “Eu penso em tudo o que tenho pra fazer e otimizo o meu tempo; além disso, conto quantas horas terei de sono naquele dia. Durmo, de verdade, 4 horas por noite, mas bem dormidas, nem levanto para ir ao banheiro”.

Eleições

Três partidos de MS exibem propagandas partidárias nesta semana

PL, Podemos e Republicanos estão livres para exibir suas inserções de rádio e televisão em Mato Grosso do Sul.

04/12/2023 15h00

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Divulgação/

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Três legendas exibem nesta semana as propagandas partidárias em inserções de rádio e televisão em Mato Grosso do Sul. As escaladas da programação foram definidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS).  

Das três, duas delas estão liberadas para apresentarem seus materiais nesta semana. Elas são: Podemos e Republicanos.  

Além do Podemos e Republicanos, a outra legenda livre para apresentar suas inserções é o Partido Liberal (PL).  

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, a primeira hora será entre as 19h30 até às 20h30. Já na segunda hora, será entre às 20h30 e às 21h30 e depois, somente às 21h30 e às 22h30.

 

04/12 segunda  PL   REPUBLIC PODE PODE REPUBLIC  REPUBLIC  PL    
06/12 quarta  PL     PL            
08/12 sexta    REPUBLIC   REPUBLIC             

 

Propaganda partidária

A propaganda partidária difunde e transmite mensagens sobre a execução do programa do partido e divulga as atividades congressuais da legenda e o posicionamento em relação a temas políticos e ações da sociedade civil. Cabe destacar que pelo menos 30% do tempo destinado a cada legenda deve ser utilizado para a promoção e a difusão da participação feminina na política. É importante não confundir propaganda partidária com propaganda eleitoral. 

 

 

eleições 2024

Deputados tentam emplacar as esposas nas administrações de seus municípios

Roberto Hashioka lançou Dione Hashioka em Nova Andradina e Pedro Caravina indicou Wanderleia Caravina em Bataguassu

04/12/2023 08h00

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As pré-candidatas Dione Hashioka e Wanderleia Caravina MONTAGEM

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Uma prática que tem se tornado cada vez mais comum no interior de Mato Grosso do Sul vai se repetir nas eleições municipais do próximo ano nos municípios de Nova Andradina e Bataguassu. Trata-se do fato de ex-prefeitos que acabam eleitos deputados estaduais ou federais lançarem suas respectivas esposas para concorrer ao cargo de gestora municipal, para, dessa forma, manterem o controle da prefeitura nas mãos da própria família.

No pleito de 2024, os deputados estaduais Roberto Hashioka (União Brasil) e Pedro Caravina (PSDB) já colocaram como pré-candidatas a prefeita de Nova Andradina e Bataguassu, dois municípios administrados por ambos no passado, respectivamente, suas esposas Dione Hashioka e Wanderleia Caravina. As pré-candidatas, conforme as últimas pesquisas de intenções de votos, estão liderando com folga em relação a seus adversários a corrida eleitoral em seus respectivos municípios.

Para o cientista político Tércio Albuquerque, o que se pode observar sobre esses dois casos específicos, ou seja, maridos políticos lançando suas respectivas esposas a cargos eletivos que já ocuparam anteriormente, é que não são uma novidade no Estado. “Isso se caracteriza como a famosa dinastia política. Já vem desde a época do império, quando as famílias se revezavam no poder para manter o próprio poder”, explicou.
Segundo ele, essa situação continuou ao longo de décadas e, mesmo após a promulgação da Constituição Federal de 1988, o “costume” foi mantido.

“Ela não rivaliza com as instituições democráticas porque o capital político que é transferido, no caso, do marido para a esposa, tem em conta a própria situação da mulher no contexto político que ela vai ser lançada. A pretensão de transferência do esposo não é suficiente, pois a cônjuge precisa ter também a demonstração de um carisma político dentro da estrutura que já vinha constituída pela família”, pontuou.
Tércio Albuquerque acrescentou que não se trata de uma nova perspectiva esse fato, pois existe muito disso em todos os municípios brasileiros.

“Porém, a gente pode perceber que essa situação, por mais democrática que seja, não é a ideal, porque, no momento em que se cria condições dinásticas para que uma minha família seja a administradora de uma determinada localidade, seja como prefeito ou prefeita, seja como vereador ou vereadora, isso afasta o capital político de outras frentes, impedindo a renovação de lideranças, algo tão salutar em uma democracia”, argumentou.

O cientista político assegurou que não é a melhor situação para o pleno exercício de uma democracia, mas não há nenhum impedimento legal, constitucional ou democrático. “Aliás, é uma das possibilidades democráticas esse tipo de situação, que, infelizmente, acaba por criar uma dinastia política no município, com transferência de capital político do esposo ou esposa para o seu cônjuge, como a gente vai, novamente, observar nas próximas eleições”, criticou.

Na avaliação do cientista político Daniel Miranda, trata-se de uma estratégia eleitoral muito comum nos municípios brasileiros. “Não é nem um ponto fora da curva, pois em toda eleição é possível localizar estratégias eleitorais que passam por laços familiares, nem tendência, pelo mesmo motivo. Se começarmos a buscar, vamos encontrar outros casos. Para vereador, também”, alertou.

Ele completou que chama atenção nesses dois casos específicos a força das duas famílias nessas regiões, ou seja, a estratégia em si não é nova, mas a existência de casos bem-sucedidos nesse nível é muito mais rara.
“Podemos lembrar, por exemplo, do segundo mandato do ex-prefeito Nelsinho Trad em Campo Grande, onde seus primos, o ex-vereador Paulo Siufi e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta eram, respectivamente, o presidente da Câmara Municipal e o secretário municipal de Saúde, enquanto o irmão, Marquinhos Trad, era deputado estadual”, exemplificou.

O cientista político acrescentou que, enquanto essas dinastias políticas continuarem se perpetuando no poder, a suposta renovação política não passa de uma ilusão, pois, apesar das caras novas, a maior parte dos candidatos carregam velhos e conhecidos sobrenomes. “Esses inúmeros clãs que se mantêm no poder há décadas dominam todas as esferas e instâncias do poder nos municípios, transformando a política brasileira em um lucrativo negócio de família”.

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