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Sidrolândia escolhe hoje prefeito em eleição suplementar, mesmo em lockdown

A eleição estava marcada para acontecer no dia 11 de abril, no entanto, foi adiada devido a pandemia

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Mais de 31 mil eleitores estão indo às urnas neste domingo (13) em Sidrolândia para decidir os cargos de prefeito e vice-prefeito em eleições suplementares.

Disputam a vaga a chapa de Vanda Camilo (PP) e a de Enelvo Felini (PSDB). A votação suplementar já começou e deve ser encerrada às 17h. A previsão é que o resultado seja divulgado às 19h. 

Conforme as orientações do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), os eleitores devem levar a própria caneta para assinarem a lista de comparecimento. 

A Justiça Eleitoral exigirá o uso de máscaras nos 20 locais de votação e 121 seções eleitorais, bem como obediência ao distanciamento mínimo de 1 metro e que se evite o contato físico.

Segundo informações do Cartório Eleitoral, não foram registradas nenhuma intercorrência nas primeiras horas de votação e todas as urnas estão funcionando normalmente. 

Ao Correio do Estado, o juiz eleitoral Claudio Muller Pareja e vice-presidente da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amansul), explicou que realizando a eleição na data marcada e com os colaboradores e a população cumprindo com os protocolos de biossegurança, não terá risco.

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Até as 11h, a prioridade de votação será dada às pessoas com mais de 60 anos, os demais não serão proibidos de votar nesse horário, mas se pede que compareçam às urnas mais tarde com o objetivo de evitar contato com um público mais vulnerável à Covid-19.

Foram mobilizados 396 mesários, 50 auxiliares de juízo, 10 servidores de cartório e 55 policiais para a operacionalização da votação, envolvendo desde a operação das urnas e fiscalização de prática de boca de urna e outros crimes eleitorais. 

A eleição suplementar é realizada após impugnação da candidatura de Daltro Fiúza, eleito em 2020. A nova eleição estava marcada para acontecer no dia 11 de abril, no entanto, foi adiada devido ao agravamento da pandemia. 

Além disso, outros quatro municípios irão às urnas hoje para eleger seus prefeitos, nas cidades de Nova Pata do Iguaçu (PR), Petrolândia (SC), Campestre (MG) e Espera Feliz (MG). 

Decreto

Mais da metade dos municípios de Mato Grosso do Sul estão com bandeira cinza, o que representa grau de risco extremo para a Covid-19, incluído Sidrolândia. 

Com isso, o Governo do Estado decretou o fechamento de todas as atividades consideradas não essenciais, listando apenas 53 serviços essenciais para manter o funcionamento.

As medidas valem por 15 dias, começando a valer a partir de hoje (13) e seguem até o dia 24 de junho. 

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Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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