A ministra da mulher, da família e dos Direitos Humanos, Damares Alves esteve em Dourados, nesta quinta-feira (26), para discutir o aumento da violência nas aldeias indígenas, especificamente a de gênero em relação à mulheres e crianças.
No entanto, Damares cumpriu todos os compromissos públicos, participou da audiência pública para reforçar o combate ao tema, mas esqueceu o nome da vítima e a principal motivação da visita, que era ir até às aldeias indígenas e em específico a Guarani Kaiowá - onde aconteceu o estupro coletivo e morte da menina Raíssa, de 11 anos.
A ministra que estava acompanhada de Soraya Thronicke (PSL), Rose Modesto (PSDB), Bia Cavassa (PSBD), Celina Leão (PP-DF), Paula Belmonte (Cidadania-DF), além da presidente Associação dos Magistrados brasileiros, Renata Gil.
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A primeira agenda ocorreu logo após sua chegada, onde foi encaminhada para tratar de assuntos com prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP).
Em seguida, houve uma pausa para o almoço e Damares seguiu para audiência pública para debater o tema junto a autoridades públicas.
Em um dos seus discursos, Damares pediu desculpas em memória da Raíssa e de outras crianças indígenas que morreram em decorrência a violência de gênero, ressaltando que chegou ‘tarde demais’ e que as políticas de combate a esses crimes devem ser mais rigorosas.
As tratativas sobre o tema ficaram apenas no discurso, nem Damares e nenhuma outra autoridade foi até as aldeias para conhecer o convívio das crianças indígenas.
Conforme a “resposta” dada pela assessoria da ministra, a audiência se estendeu e não deu tempo de cumprir a agenda pública no local.