Política

ELEIÇÕES 2020

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"Este senhor muito nos preocupa e nos envergonha", diz Soraya sobre Trutis

Acompanhando apuração das eleições no TRE, senadora disse que deputado "é caso de polícia"

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Presidente regional do PSL, a senadora Soraya Thronicke afirmou, neste domingo (15), que o deputado federal do partido, Loester Trutis, é caso de polícia e a sigla irá tomar providências. Afirmação foi feita durante apuração de votos das eleições municipais no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS), em Campo Grande.

"Este senhor se tornou um caso de polícia e eu não quero estar na linha de frente desse senhor mais. O PSL nacional já vai tomar as medidas em relação a este senhor que muito nos preocupa e muito nos envergonha, mas nós não fecharemos os olhos", disse.

Na última quinta-feira (12), Trutis passou o dia na sede da Polícia Federal prestando esclarecimentos após a PF encontrar arma irregular na residência dele, durante a Operação Tracker do Supremo Tribunal Federal (STF) - que investiga atentado em que Trutis declara-se como vítima, mas que ele é um dos suspeitos de ter forjado o suposto crime .

Um dia depois, ele divulgou vídeo nas redes sociais onde deixa subtendido que a denúncia teria sido por Soraya. 

"Uma denúncia foi feita por uma autoridade sul-mato-grossense de que eu tinha uma arma ilegal na minha casa usada em crimes, por isso o motivo das buscas e apreensões autorizada pelo STF, porque foi uma autoridade, uma mulher eleita pelo Mato Grosso do Sul na onda Bolsonaro que fez essas denúncias", afirma o deputado no vídeo.

Neste domingo, Soraya afirmou que não irá mais "sequer mencionar o nome" de Trutis e disse que se arrependeu de fazer campanha para o deputado na campanha.

"Peço perdão por ter pedido voto pra ele em 2018, diferentemente de muitos partidos que fingem não ver seus correligionários fazendo tudo o que fazem, agindo da forma que agem e fingindo que não veem, aqui não, aqui a gente vê, mas eu não estou na linha de frente deste senhor", declarou.

Ela concluiu afirmando que a questão está a cargo da nacional do partido.

"Eu fui a primeira a tomar providências e tirar esse senhor de toda e qualquer absoluta gerência sobre qualquer gestão partidária, ele está fora, está de castigo num banquinho, mas ele está entregue a nacional, eu não vou mais tocar no assunto deste senhor", finalizou.

A relação de Soraya e Trutis já não anda amigável há meses. Em setembro, ela protocolou pedido de impugnação da convenção que havia escolhido o deputado como candidato a prefeito de Campo Grande e apoiou a candidatura de Vinicius Siqueira. 

Críticas a Harfouche

Com relação às eleições, Soraya disse que é “otimista de carteirinha” e acredita em resultado positivo para os candidatos do partido até o último minuto.

Ela criticou quem votou no promotor de Justiça licenciado Sérgio Harfouche, que teve a candidatura indeferida pelo TRE e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral.

“Quem votou no promotor Harfouche não votou por renovação, fez uma péssima avaliação, infelizmente. Com todo meu respeito, mas é uma avaliação que a gente tem que respeitar, é voto, é uma democracia e faz parte, mas fez uma avaliação errada, de repente até por uma orientação errada”, afirmou.  

A senadora disse que o PSL está disputando em 36 municípios.

Ela também defendeu o sistema eleitoral brasileiro, afirmando que confia nas urnas eletrônicas, que em toda eleição tem a segurança questionada por parte dos eleitores e alguns candidatos.

“Eu confio no sistema eleitoral, eu confio no TRE, eu confio na justiça brasileira, o que eu não confio, de repente uma invasão de hacker alguma coisa, mas não acredito que isso seja possível. Nós temos um sistema seguro, acredito na idoneidade dos nossos dirigentes, dos nosso presidente do TRE/MS, desembargador João Maria Lós, acredito muito que não teremos problemas em relação a isso, eu acredito que vai dar tudo certo”, concluiu.

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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