Política

VÉSPERAS DA POSSE

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Washington reforça segurança e 2 pessoas são presas nas proximidades do Capitólio

cerimônia de posse do presidente eleito Joe Biden acontece na quarta-feira

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Washington D.C teve um domingo ensolarado, frio e tranquilo, enquanto estava em andamento a gigantesca operação de segurança comparada a um país em guerra, às vésperas da cerimônia de posse do presidente eleito Joe Biden que acontece na quarta-feira, 20, duas semanas após uma multidão pró-Trump ter invadido o Capitólio.

Como medida de precaução para atos de violência no dia da posse, a cidade e as capitais americanas estão recebendo 25 mil membros da Guarda Nacional, um número maior que as tropas americanas somadas no Afeganistão, Iraque e Síria juntos. 

A calma do final de semana foi interrompida apenas por prisões em postos de controle de segurança montados para a cerimônia na capital americana.

Últimas notícias

Na manhã deste domingo, 17, um homem de 22 anos carregando uma arma de fogo, três pentes de alta capacidade e 37 cartuchos de munição não registrada foi preso perto do Capitólio.

De acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana de Washington D.C., Guy Berry de Gordonsville, do Estado da Virgínia, caminhava pela Avenida Massachusetts NE com uma Glock 22 "claramente visível em um coldre".

Os policiais que o pararam "concluíram" que ele não tinha permissão para portar uma arma na cidade, segundo relatório policial. Berry foi preso por portar uma pistola sem licença, posse de um dispositivo de alimentação de munição de grande capacidade e munição não registrada.

No sábado, 16, uma mulher identificada como Linda MaGovern, de 63 anos, de Stratford, Connecticut, que alegava ser policial e funcionária do gabinete presidencial foi detida em um posto de controle de posse, de acordo com a Polícia do Capitólio dos EUA. Segundo relatório policial, Linda foi presa por se passar por policial, além de deixar de obedecer e fugir das autoridades.

Estado de alerta

Um boletim conjunto de inteligência do governo dos Estados Unidos, divulgado na quinta-feira, 14, sobre o ataque de 6 de janeiro no Capitólio, ressaltou o objetivo do ataque de interromper a certificação da vitória de Biden, conferindo a extremistas de diferentes matizes ideológicos uma maneira de se conectarem.

O boletim ainda advertiu que a insurreição "muito provavelmente é parte de uma tendência contínua em que (extremistas) exploram protestos, comícios e manifestações legais e outras reuniões para realizar violência ideologicamente motivada e atividades criminosas".

Em entrevista à rede de TV CNN, oficiais da Defesa afirmaram que a Guarda Nacional e a polícia esperam que explosivos como bombas e coquetéis molotov sejam usados em protestos no período que antecede a cerimônia na Casa Branca.

Ainda de acordo com esses oficiais, perpetradores virão com alta "agressão". Sobre as ameaças de extremistas, um oficial sênior do Departamento da Defesa destacou que as "intenções são muito sérias".

Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira sobre a segurança da posse, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse: "Nossa postura é agressiva. Vai permanecer assim até lá". Wray acrescentou que a agência está monitorando conversas online "extensas" sobre protestos armados. 

Na semana passada, o FBI advertiu sobre a possibilidade de ataques acontecerem em todas as 50 capitais do país.

* Com agências internacionais

Justiça

STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

Declaração é em resposta a comitê da Câmara dos Deputados dos EUA

18/04/2024 22h00

Marcelo Casal/ Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (18) que todas as decisões tomadas pela Corte são fundamentadas. A manifestação foi feita após um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgar notificações do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter.

Na quarta-feira (17), os documentos, que estão em segredo de Justiça, foram divulgados pela comissão, que tem parlamentares ligados ao ex-presidente Donald Trump no comando dos trabalhos.

As notificações fazem parte de diversas determinações para retirada de conteúdos considerados ilegais por Moraes. A remoção das postagens são consideradas como censura pelos críticos do ministro.

Ao se manifestar sobre a divulgação do comitê, o Supremo rebateu acusações de que as decisões não foram fundamentadas.  Segundo o STF,  os documentos que foram divulgados são ofícios enviados às plataformas para cumprimento das decisões.

A Corte declarou ainda que todas as partes envolvidas em processos têm acesso à fundamentação das decisões.

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", afirmou a Corte.

A ofensiva contra o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos começou após o ministro incluir o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país.

 

 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

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