Política

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FMI alerta que projeto de lei tributária de Trump complica redução do déficit dos EUA

A legislação estende os cortes de impostos de 2017 de Trump, enquanto adiciona novas isenções para gorjetas e horas extras

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) soou o alarme sobre o novo projeto de lei tributária dos republicanos, aprovado pela Câmara dos Representantes na tarde desta quinta-feira, 3, afirmando que ele poderia aumentar o déficit dos EUA em US$ 4 trilhões ao longo de 10 anos.

A legislação estende os cortes de impostos de 2017 de Trump, enquanto adiciona novas isenções para gorjetas e horas extras. Apesar de alguns cortes de gastos, o plano ainda adicionaria US$ 3,4 trilhões ao déficit antes dos custos com juros.

A porta-voz do FMI, Julie Kozack, enfatizou que isso "contraria" a necessária redução da dívida a médio prazo, especialmente com o déficit se aproximando de 98% do PIB, em comparação com 73% há uma década.

O FMI geralmente define "médio prazo" como um período de três a cinco anos. O aumento no déficit pode agravar os desafios fiscais enfrentados pelos EUA, à medida que custos de empréstimos mais altos devido ao aumento das taxas de juros tornam mais caro para o governo honrar sua dívida.

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Declaração

Lula diz que não aceita interferência de quem quer que seja após defesa de Trump a Bolsonaro

"A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros", disse presidente

07/07/2025 21h00

Foto: Ricardo Stuckert / PR / Arquivo

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Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestar apoio a Jair Bolsonaro (PL) e chamar de "coisa terrível" e "perseguição" os processos contra o ex-presidente na Justiça brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil é um "país soberano" que não aceita "interferência ou tutela de quem quer que seja".

"A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros", disse o presidente em publicação no X (antigo Twitter) na qual não citou nem Donald Trump nem Jair Bolsonaro. "Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito". O comunicado foi divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) no formato de nota à imprensa.

Nesta segunda-feira, 7, em publicação em sua rede social, a Truth Social, Trump pediu para que o Brasil "deixasse Bolsonaro em paz". O presidente americano descreveu Bolsonaro como um "líder forte, que realmente amava seu país". "Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo", afirmou Trump.

A expressão de apoio a Jair Bolsonaro ocorre um dia depois de Trump anunciar tarifas adicionais a países que se alinharem ao que chamou de "políticas antiamericanas dos Brics". O Brics é um fórum das principais economias emergentes do globo. O grupo reuniu-se neste domingo, 6, no Rio de Janeiro, para uma cúpula de sessões sobre temas variados. O congresso encerra-se nesta segunda.

Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pela acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, quando perdeu a recondução para Lula.
 

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Conheça

Quem é o novo presidente da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras

Marcelo Farinha foi escolhido em processo seletivo no mercado

07/07/2025 20h00

Marcelo Farinha

Marcelo Farinha Foto: Divulgação

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O Conselho Deliberativo, instância máxima de governança da Petros - fundo de pensão dos funcionários da Petrobras -, aprovou o nome do engenheiro Marcelo Farinha para a presidência da entidade. A decisão foi tomada na sexta-feira, 4. Para ser empossado, o executivo ainda precisa ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

O executivo assumirá a cadeira que até algumas semanas atrás era ocupada pelo economista Henrique Jager, que saiu para assumir o posto de CEO da Petrocoque.

Marcelo Farinha foi escolhido em processo seletivo no mercado, conforme as normas de governança da Petros, informou a entidade em seu website. O processo foi conduzido por uma Comissão Temporária, composta por dois membros do Conselho Deliberativo indicados pela patrocinadora e dois membros eleitos pelos participantes. Além disso, uma consultoria especializada em recrutamento de executivos assessorou o processo.

O executivo é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), tem mestrado em economia pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e especialização em finanças pela FIA/Universidade de São Paulo.

Farinha já foi diretor de Investimentos e Benefícios do Economus Instituto de Seguridade Social e diretor de Administração e Finanças da Pouprev Fundação de Seguridade Social.

Na Brasilcap Capitalização, foi presidente, diretor administrativo, Financeiro, de Riscos e Controles e diretor comercial. Ele ocupou ainda os cargos de presidente da Federação Nacional das Empresas de Capitalização (Fenacap) e de vice-presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG)

Marcelo Farinha possui também mais de 35 anos de carreira no conglomerado do Banco do Brasil, principalmente na área financeira. Tem, ainda, experiência em conselhos deliberativo e fiscal; e em comitês de auditoria, risco e investimentos.

Até a posse de Farinha, o presidente interino, Marco Aurélio Viana, segue à frente da Petros. Depois, retornará ao comando da Diretoria de Seguridade.
 

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