Política

NO PARANÁ

Governador participa de reunião extraordinária do Codesul

Encontro avalia cenário econômico e propõe estratégia para quatro estados

KLEBER CLAJUS

07/10/2015 - 09h00
Continue lendo...

Governadores do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul participam, nesta quarta-feira (7), de reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). O encontro ocorre, a partir das 10h, no Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR).

Reinaldo Azambuja (PSDB), Carlos Alberto Richa (PSDB), Raimundo Colombo (PSD) e José Ivo Sartori (PMDB) se reúnem pela segunda vez neste ano, depois da transmissão da presidência pro-tempore a José Ivo durante evento realizado em abril no Mato Grosso do Sul.

Desta vez, estão pautadas resoluções técnicas a serem adotadas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Este pretende financiar e dotar de suporte técnico, por meio de programa específico, municípíos do Sul do país em áreas estratégicas como mobilidade urbana, saneamento e infraestrutura turística.

Criado em 1961, o Codesul busca o desenvolvimento econômico da região e sua integração aos mercados latino-americanos.

Política

Em posição isolada no governo, MMA diz que PL do licenciamento ambiental viola Constituição

A posição do MMA é isolada no governo, que tem outra ala volumosa de ministros favoráveis ao projeto.

21/05/2025 22h00

Sede do Ministério do Meio Ambiente

Sede do Ministério do Meio Ambiente Divulgação

Continue Lendo...

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) divulgou nota no fim da tarde desta quarta-feira, 21, em que diz que a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (projeto de lei 2159/2021), que deve ser votada no Senado hoje, "representa desestruturação significativa do regramento existente sobre o tema e representa risco à segurança ambiental e social no País"

A posição do MMA é isolada no governo, que tem outra ala volumosa de ministros favoráveis ao projeto. Para a pasta liderada pela ministra Marina Silva, o PL 2159 "afronta diretamente a Constituição Federal".

Isso porque, segundo o Ministério, o artigo 225 garante aos cidadãos brasileiros o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, com exigência de estudo prévio de impacto ambiental para instalação de qualquer obra ou atividade que possa causar prejuízos ambientais.

"O texto também viola o princípio da proibição do retrocesso ambiental, que vem sendo consolidado na jurisprudência brasileira, segundo o qual o Estado não pode adotar medidas que enfraqueçam direitos. Contraria, ainda, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceram a inconstitucionalidade da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para atividades de médio impacto ambiental", afirma o texto que elenca uma série de outros pontos de contrariedade.

PL do Licenciamento

Em tramitação há mais de 20 anos, a Lei Geral do Licenciamento Ambiental é esperada pelo setor produtivo como uma "virada de chave" no rito dos processos.

A proposta estabelece regras nacionais para os processos de autorização, com definição de prazos e critérios mais objetivos, substituindo uma rede de mais de 27 mil normas federais e estaduais, conforme estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O novo marco legal propõe mudanças na condução e na responsabilização dos processos de licenciamento, especialmente para empreendimentos de menor impacto.

Se aprovado no Senado, o texto volta à Câmara dos Deputados, precisando ser chancelado para então ir à sanção presidencial.

Dentre os projetos de infraestrutura travados por dependência de avais ambientais estão a Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que liga Sinop (MT) a Itaituba (PA). Ainda, a consolidação da Hidrovia do Tocantins-Araguaia e, o mais polêmico, a prospecção de petróleo na Foz do Amazonas.

Política Externa

Secretário de Estado dos EUA admite possibilidade de sancionar Alexandre de Moraes

A declaração foi feita durante um depoimento de Rubio à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes americana

21/05/2025 18h13

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio

Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio Reuters

Continue Lendo...

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nesta quarta-feira, 21, que “há uma grande possibilidade” de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seja alvo de sanções por parte do governo Trump. A declaração foi feita durante um depoimento de Rubio à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes americana.

A fala ocorreu em resposta a uma pergunta de um parlamentar que acusou o STF de “perseguir a oposição, incluindo jornalistas e cidadãos comuns”. Segundo o deputado, “o que estão fazendo agora é uma iminente prisão politicamente motivada do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa repressão se estende além das fronteiras do Brasil, impactando indivíduos em solo norte-americano. O que você pretende fazer, e você consideraria sanções ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, sob a Lei Global Magnitsky?”, questionou.

A Lei Magnitsky é um instrumento da legislação dos EUA que autoriza sanções contra indivíduos acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos. Aprovada em 2012, a norma prevê medidas como bloqueio de bens e contas em território americano, além da proibição de entrada no país.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).