Política

MINHA CASA, MINHA VIDA

Governo decide ampliação até o mês de junho

Governo decide ampliação até o mês de junho

agência brasil

13/01/2012 - 00h00
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A presidente da República, Dilma Rousseff, disse ontem (12) que o governo vai decidir até junho se amplia em 400 mil unidades a meta do programa Minha Casa, Minha Vida 2, que atualmente é de 2 milhões de moradias até 2014, das quais 500 mil serão construídas este ano. As unidades habitacionais adicionais devem ser destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil mensais.

“Estamos considerando ampliar o número de unidades contratadas para mais 400 mil, e isso significará 400 mil moradias para essa faixa de renda de até R$ 1,6 mil. Em junho, faremos uma avaliação para ampliar”, disse durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação para viabilizar a construção de moradias populares no estado de São Paulo.

O acordo assinado hoje prevê a construção de 97 mil unidades habitacionais para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, com prioridade de atendimento para moradores de favelas, mananciais, áreas de risco e rurais. As casas serão construídas por meio da Agência Casa Paulista, do governo do Estado, e do Programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal. Serão investidos R$ 8,04 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão do governo estadual e R$ 6,1 bilhões do governo federal.

A parceria atenderá principalmente as regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e litoral norte. As unidades serão construídas até 2015. As famílias pagarão 120 parcelas mensais, que podem ser até 10% de seu rendimento. O valor mínimo da prestação será de R$ 50,00 e o máximo de R$ 160,00. A área de cada unidade será de 43 metros quadrados, com acessibilidade para cadeirantes, laje e esquadrias de alumínio, lâmpadas fluorescentes, descarga seletiva nos banheiros e sensores de presença nas áreas externas.

SUCESSÃO NA CÂMARA

Para viabilizar presidência, Papy faz a mesma promessa para PP e Carlão

O vereador reeleito pelo PSDB ofereceu a Primeira-Secretaria da Casa de Leis aos progressistas e ao atual presidente

12/11/2024 08h00

O vereador Papy (PSDB) busca se viabilizar à presidência da Casa

O vereador Papy (PSDB) busca se viabilizar à presidência da Casa Foto: Izaias medeiros/divulgação

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A dualidade do vereador reeleito Epaminondas Vicente Silva Neto (PSDB), o Papy, voltou a transparecer, em razão de seu interesse em ser o novo presidente da Câmara Municipal de Campo Grande no biênio 2025-2027, conforme fontes ouvidas pelo Correio do Estado na tarde de ontem.

Depois do segundo turno das eleições municipais, reportagem publicada do dia 29 de outubro revelou que o vereador estava no palanque da prefeita Adriane Lopes enquanto sua equipe de gabinete trabalhava pela eleição da ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), agora, a manobra de Papy é outra.

O Correio do Estado apurou que o parlamentar estaria prometendo, tanto para o PP quanto para o atual presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, a Primeira-Secretaria da Casa de Leis em troca de apoio para conseguir a presidência.

O interesse do vereador tucano pelo comando da Câmara Municipal surgiu bem antes do fim do segundo turno e ganhou força depois que Adriane Lopes foi reeleita, quando ele chegou a anunciar, publicamente, que já contaria com o apoio de Carlão para ocupar o cargo.

No entanto, dias depois, veio à tona que a aliança com o atual presidente teria lhe custado a promessa de, em caso de vitória, destinar a Primeira-Secretaria da Casa de Leis para Carlão. Contudo, como está enfrentando resistência por parte da prefeita e de outros progressistas para construir uma chapa de consenso, procurou as lideranças do PP e também ofereceu o mesmo cargo, na eventualidade de sagrar-se vencedor.

A articulação de Papy teria sido descoberta por Adriane Lopes e demais lideranças progressistas, que já estavam com um pé atrás depois da matéria publicada pelo Correio do Estado sobre o apoio dele no segundo turno. Agora, tornou-se praticamente impossível que o vereador possa contar com o apoio do PP na briga pela cadeira de presidente da Câmara Municipal de Campo Grande.

Também é considerado um complicador para o vereador tucano o fato de ele ter iniciado as negociações para a sucessão do presidente Carlão sem a inclusão de nenhum parlamentar do PP, praticamente excluindo da nova Mesa Diretora da Casa a segunda maior bancada.

Esse ato falho pegou muito mal para Papy junto aos vereadores eleitos e reeleitos do PP, que se sentiram alijados do processo e trabalham com a linha de pensamento de não apoiar as pretensões do colega do PSDB de ser o novo presidente da Câmara.

DESEJO DA PREFEITA

Ainda contra as pretensões do tucano, temos a intenção da prefeita reeleita Adriane Lopes de que o novo presidente da Casa de Leis seja progressista. Para isso, ela deu prazo para que os três parlamentares do partido interessados no cargo – Beto Avelar, Delei Pinheiro e Professor Riverton – viabilizem seus respectivos nomes.

Em conversa com o Correio do Estado, Adriane explicou que se reuniu na semana passada com os quatro vereadores eleitos e reeleitos pelo PP (Maicon Nogueira, Beto Avelar, Delei Pinheiro e Professor Riverton) e com os dois eleitos do Avante (Wilson Lands e Leinha) para ouvir deles sobre o processo de escolha do novo presidente da Câmara.

Além disso, ela revelou que já tinha se reunido com os dois vereadores eleitos pelo Republicanos (Herculano Borges e Neto Santos), a fim de tratar da mesma questão, e deixou encaminhada uma possível aliança em torno de um nome apoiado por ela para o cargo, totalizando, dessa forma, 8 votos certos de um total de 29.

“O PP tem a segunda maior bancada da Câmara, e seria inadmissível não disputar a presidência da Casa de Leis. Por isso, conversei com os vereadores do partido, e três demonstraram interesse no cargo. Dei a eles um prazo para viabilizarem as próprias candidaturas, e o melhor terá o meu apoio para concorrer”, disse Adriane Lopes.

A gestora municipal complementou que também são considerados cargos-chave para a sua administração as presidências das Comissões Permanentes de Legislação, Justiça e Redação Final e de Finanças e Orçamento.
Sobre a reunião que teve com o governador Eduardo Riedel (PSDB), a prefeita negou que ele tivesse indicado um nome para disputar a presidência da Câmara Municipal.

“Não procede que o governador indicou alguém do PSDB para concorrer ao cargo, pelo contrário, ele reforçou que a eleição da Mesa Diretora só diz respeito ao gestor municipal, e não ao estadual”, assegurou.

Saiba

Vereador diz que ainda não fechou nomes

O vereador Papy disse que ainda não definiu em definitivo os nomes para os cargos na sua chapa. 
“As composições são possíveis. O PP é a segunda maior bancada e tem sua importância. Há interesse em dialogar e compor. Hoje, temos o presidente Carlão para a vaga, o que traz uma estabilidade na chapa. Porém, nenhuma hipótese está descartada, é tempo de construção”, afirmou.

Ele completou que “não existe oferecer cargos, as bancadas demandam e expõem seus interesses”. “Porque senão fica parecendo que há um leilão”, finalizou.

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Mato Grosso do Sul

Escala de trabalho 6x1: saiba se seu deputado federal é contra ou a favor

Bancada federal se divide sobre mudanças na escala de trabalho, debate que tem ganhado força na opinião pública

11/11/2024 16h45

Até o momento, quatro deputados assinaram proposta que reduz jornada de trabalho

Até o momento, quatro deputados assinaram proposta que reduz jornada de trabalho Fotos: Câmara dos Deputados - Montagem/ Correio do Estado

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Ao menos quatro dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul são favoráveis à Proposta de Emenda Constitucional (PEC)  - ainda não protocolada - apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e que propõe o fim da escala de trabalho 6x1.

Até a tarde desta segunda-feira (11), assinaram a proposta os deputados: Geraldo Resende e Dagoberto, ambos do PSDB, além dos petistas Camila Jara e Vander Loubet. Elaborada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) em maio deste ano, o texto propõe quatro dias de trabalho e escala máxima de 36 horas semanais sem perda salarial.

A proposição destaca a seguinte redação para o inciso XIII do art. 7 da Constituição Federal: “Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Contrário a proposta, o deputado Luiz Ovando (PP) rechaçou a proposição e disse que o texto é uma “armadilha” que ameaça a flexibilidade dos trabalhadores. “A PEC é uma armadilha que ameaça destruir a flexibilidade do nosso mercado de trabalho. Vai acabar com a escala 6x1 e por consequência, a 5x2, forçando uma jornada de quatro dias por semana, sem nenhuma preocupação com as consequências”, falou.

Para Ovando, caso avance, a proposta de redução da jornada trabalhista significa desemprego, corte de salários e uma dependência ainda maior do Governo. “Por princípio, sou contra a interferência do Estado em assuntos que dizem respeito apenas a patrão e funcionário. Chega de medidas populistas que só prejudicam quem trabalha”, finalizou.

 Para o petista Vander  Loubet, a proposta merece discussão e apoio, pois, segundo ele, a medida melhoraria a qualidade de vida dos trabalhadores.

“O fim da escala 6x1 e a redução da jornada de trabalho melhoraria a qualidade de vida dos trabalhadores. As pessoas precisam ter tempo para conviver com a família, para ter lazer, para praticar atividades físicas, e isso certamente aumentaria a produtividade, pois trabalhador com mais qualidade de vida produz mais.”


Para Loubet, a alteração da atual dinâmica de trabalho da grande massa dos trabalhadores do país não prejudicaria a economia, visto que “o mundo todo tem debatido isso e já há países onde empresas começaram a adotar a jornada de 5x2 ou até de 4x3.

Ao Correio do Estado, o deputado Dagoberto disse ter compromisso com os trabalhadores, contudo, também defende que sejam diminuídos os encargos sociais aos empregadores.

À reportagem, o deputado Geraldo Resende (PSDB) disse que é favorável à proposta, e que a votação dele, é sobretudo, para ouvir o debate a ser proposto. "Estou assinando para ver o debate. tanto de empresários, quanto dos propositores. A assinatura é a razão que nos levará ao debate lá na frente", falou. 

Pelas redes sociais, a deputada Camila Jara, que também assinou a proposta, destacou que a medida é correta, e disse que os parlamentares que não assinaram, caso de alguns nomes do PL, como ela disse “querem que você viva para trabalhar e trabalhe até morrer. A extrema direita mostrou, mais uma vez, a quem serve”, disse em uma rede social.

Até a publicação desta matéria, a proposta conta com 108 assinaturas, e para ser apresentada, são necessárias assinaturas de um terço dos parlamentares das Casas, ou seja, 171 deputados e 27 senadores. 

A reportagem entrou em contato com os deputados Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL, além de Beto Pereira (PSDB), contudo, não obteve retorno até o fechamento do material. O espaço segue aberto. 
 

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