Política

CPI DO ÔNIBUS

João Matogrosso é o maior articulador contra CPI, diz Siqueira

Única articulação e para que a nossa cidade cresça e viva em Paz, diz Matogrosso

EDUARDO PENEDO

06/07/2019 - 12h15
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O vereador Vinicius Siqueira (DEM) acredita que o colega de parlamento vereador João César Matogrosso (PSDB) é o maior articulador para que a CPI que quer investigar denúncias sobre o descumprimento do contrato do Consórcio Guaicurus sobre a concessão do transporte urbano.“Hoje nós temos o maior articulador contra a CPI na minha opinião e, do que eu vejo politicamente, é o vereador João Cesar Matogrosso. Ele está trabalhando nos bastidores para que a CPI não progrida”, explica Siqueira. 

O parlamentar argumenta que esse poder de articulação vem refletindo na bancada do PSDB e migrando para outros partidos. “É um problema, pois vem refletindo em outros partidos já que o PSDB é uma banca muito grande. Ele {Matogrosso} é presidente do diretório municipal tem vários votos por aqui. A bancada é forte e está impedindo essa CPI . Para que possamos conseguir essas assinaturas e funcione a CPI. E a população quer  que investigue. Muito estranho não querer investigar se não tem problema”, avalia. 

Siqueira argumenta ainda que a influência do tucano é tanta que faz com que até colega que tem a natureza ser investigador acabe não investigando denúncias. “Por exemplo, o delegado Welington por ser delegado tem por natureza investigar, mas na CPI da Santa Casa não quis assinar. Um delegado que não gosta de investigar. Na minha opinião as CPIs não avançam por causa das articulações do João Cesar Matogrosso”, argumenta.  

O vereador João Cesar Matogrosso é enfático ao dizer “se ele {Vinicius} está falando isso deve ter provas né!”. O parlamentar explica que quando foi feito o pedido de CPI do transporte público ele estava fora de Campo Grande e não teria como ele articular assinaturas. “Sem contar que esse pedido de CPI do transporte público eu nem em Campo Grande estava, fui para Brasília atrás de recurso, mas as vezes de lá ‘comandei’ os colegas né!?”, ironiza o tucano. 

O parlamentar comenta ainda que a única articulação que faz é em prol da população e de Campo Grande. “A única articulação que tenho e para que a nossa cidade cresça e viva em Paz!”, explica. 

A CPI recebeu apenas cinco assinaturas e para abrir uma Comissão precisa ter 10 assinaturas. Os vereadores que assinaram para abertura da CPI foram André Salineiro (PSDB), Dr Livio(PSDB), Vinicius Siqueira(DEM), Dr Loester (MDB), Enfermeira Cida (Pros).

 

Julgamento

STF tem maioria para rejeitar recurso de Bolsonaro, que pode ir para a cadeia

Os votos foram dados no julgamento virtual dos recursos protocolados pelas defesas dos condenados no processo, que pedem para evitar a execução das penas em regime fechado

07/11/2025 16h13

Ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro Walter Campanato/Agência Brasil

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Já existe maioria na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a condenação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e mais seis réus na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. 

Os votos foram dados no julgamento virtual dos recursos protocolados pelas defesas dos condenados no processo, que pedem para evitar a execução das penas em regime fechado. 

Já votaram o relator da ação, Alexandre de Moraes, além dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.  Falta o voto da ministra Cármen Lúcia. 

O ministro Luiz Fux não vai votar. No mês passado, o ministro mudou para a Segunda Turma da Corte após votar pela absolvição de Bolsonaro. 

A votação permanece aberta até a próxima sexta-feira (14). 

O julgamento

Estão em julgamento os chamados embargos de declaração, recurso que tem objetivo de esclarecer omissões e contradições no texto final do julgamento, que foi realizado no dia 11 de setembro e terminou com a condenação de Bolsonaro e seus aliados na trama. 

Além de Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão, também tiveram os recursos negados o ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022, Walter Braga Netto;  Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, assinou delação premiada durante as investigações e não recorreu da condenação. Ele já cumpre a pena em regime aberto e tirou a tornozeleira eletrônica. 

Prisão 

No momento, Bolsonaro está em prisão domiciliar cautelar, em função de outra investigação: a do inquérito sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.

Se o recurso for rejeitado, a prisão de Bolsonaro e dos demais acusados poderá ser decretada.
O ex-presidente pode cumprir a pena definitiva na ação penal do golpe no presídio da Papuda, em Brasília, ou em uma sala especial na Polícia Federal.

A decisão final será de Alexandre de Moraes.

Os demais condenados são militares e delegados da Polícia Federal e poderão cumprir as penas em quartéis das Forças Armadas ou em alas especiais da própria Papuda.

Diante do estado de saúde de Bolsonaro, a defesa também poderá solicitar que o ex-presidente seja mantido em prisão domiciliar, como ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor. 

Condenado pelo Supremo em um dos processos da Operação Lava Jato, Collor foi mandado para um presídio em Maceió (AL), mas ganhou o direito de cumprir a pena em casa, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica, por motivos de saúde. (Com Agência Brasil)

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Política

STF tem 2 votos para rejeitar recurso e manter condenação de Bolsonaro

Ministro Flavio Dino seguiu integralmente o voto do relator

07/11/2025 14h30

Este é o último recurso de Bolsonaro no caso

Este é o último recurso de Bolsonaro no caso Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguiu integralmente o voto do relator, Alexandre de Moraes, para manter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por ter liderado uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado. 

Mais cedo, Moraes abriu o julgamento e votou pela rejeição deste que é o último recurso de Bolsonaro no caso. Outros seis condenados, todos antigos aliados do ex-presidente, também tiveram seus recursos rejeitados por Moraes e Dino, que apenas seguiu o relator, sem anexar voto escrito. 

Os ministros julgam os recursos do chamado “núcleo crucial” do golpe, ou núcleo 1, conforme divisão feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O julgamento ocorre na Primeira Turma, em ambiente virtual. Os outros dois ministros do colegiado - Cristiano Zanin e Cármen Lúcia - têm até 14 de novembro para votar. 

O julgamento desses recursos é a última etapa que separa os condenados de uma eventual ordem de prisão. 

É possível acompanhar o julgamento e ler as manifestações dos ministros na ação penal 2668 por meio do portal do Supremo Tribunal Federal. Os relatórios e os votos relativos a cada um dos recursos dos réus ficam disponíveis na aba “Sessão Virtual”. 

Os recursos em julgamento são os embargos de declaração, que servem para o esclarecimento de alguma contradição ou omissão no texto final da condenação. Em tese, mesmo que aceito, esse tipo de apelo não teria o alcance de modificar o resultado do julgamento. 

Fux

O ministro Luiz Fux, único que votou pela absolvição de Bolsonaro e dos demais acusados do núcleo 1, não participa do julgamento dos recursos. Em outubro, o magistrado mudou da Primeira para a Segunda Turma do Supremo, aproveitando vaga aberta com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. 

Ao anunciar a troca, Fux chegou a dizer que gostaria de continuar participando do julgamento de Bolsonaro, mas o ministro acabou não formalizando nenhum pedido nesse sentido. O Supremo confirmou que, nesse caso, prevalece o Regimento Interno, que não prevê a participação do ministro de uma turma em julgamento da outra. 

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