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João Rocha: "posso dizer que no momento sou candidato à reeleição"

Presidente da Câmara Municipal falou sobre futuro político e combate ao coronavírus

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Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador João Rocha (PSDB), é a entrevista desta semana exclusiva para assinantes do Correio do Estado. Questionado sobre seu futuro político, o tucano que é cotado para assumir o posto de vice-prefeito na chapa de reeleição de Marcos Trad (PSD) afirmou que está à disposição do partido, mas que agora é candidato a reeleição de vereador. “Se for da vontade do partido compor chapa com o atual prefeito, e depois disso indicarem nosso nome como vice, estou à disposição do partido. (…) De toda forma, posso dizer que no momento sou candidato à reeleição como vereador”.

Além da campanha de 2020, João Rocha destacou a atuação do Legislativo municipal no combate e prevenção a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), além de contribuir para campanha de imunização contra a gripe. “A Comissão de Combate ao Coronavírus discute diariamente ações junto com a Secretaria de Saúde, exemplo disso foi a disponibilização de carros e motoristas para aplicação de vacinas em idosos e acamados”.

Confira a entrevista:  

Presidente, como o senhor avalia a importância do Legislativo durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em Campo Grande?

Fundamental. Tomamos primeiro as decisões para que a Casa de Leis continuasse funcionando desde o início da pandemia, para que pudéssemos aprovar leis que ajudassem no combate à pandemia e não deixassem que o município parar de funcionar. Aprovamos projetos para contribuir junto à Prefeitura, como o Plano de cargos e carreira de profissionais de saúde, ou para nossa economia local, colocando como serviços essenciais uma série de áreas de atuação. Nossa Comissão de Combate ao Coronavírus discute diariamente ações junto com a Secretaria de Saúde, exemplo disso foi a disponibilização de carros e motoristas para aplicação de vacinas em idosos e acamados.

No começo da pandemia a cidade estava com números baixos de casos, porém tem aumentado diariamente o número de casos e ocupações em leitos hospitalares. O que o senhor acredita que faltou no gerenciamento dessa crise para manter os números baixos?

Tanto a Câmara quanto a Prefeitura tomaram as medidas necessárias, através de leis e decretos, respeitando ao máximo a ciência e dentro do possível atuando para manter a economia do município ativa. É um inimigo invisível, que depende que cada indivíduo se cuide para um bem coletivo, mas que o Poder Público tem responsabilidade em definir as diretrizes.

A pandemia alterou muitos calendários, entre eles as eleições municipais e a forma de fazer campanha. Com a sua experiência em campanhas eleitorais como o candidato deve agir para conquistar o eleitor e, ao mesmo tempo, respeitar regras de biossegurança?

Acredito que as redes sociais terão um papel fundamental nessa comunicação, pois infelizmente não temos como prever a situação que Campo Grande estará quando a campanha iniciar, apesar de todos os cuidados que estão sendo tomados. Fico triste pela grande comemoração da democracia, que são as eleições, terem de acontecer dessa forma.

Com relação à campanha o senhor deve tentar a reeleição ou compor a chapa do PSDB com o atual prefeito Marcos Trad (PSD) para a reeleição? Como estão os seus planos para o pleito?

A decisão primariamente é partidária. Nós do PSDB temos discutido essa composição, junto como nossos membros e também com os presidentes dos diretórios municipal e estadual, vereador João César Mattogrosso e Sérgio de Paula, respectivamente, e nosso governador Reinaldo Azambuja. Se for da vontade do partido compor chapa com o atual prefeito, e depois disso indicarem nosso nome como vice, estou à disposição do partido. Afirmo que temos vários nomes da nossa sigla que também possuem essa musculatura. De toda forma, posso dizer que no momento sou candidato à reeleição como vereador.

Caso tente a reeleição como vereador de Campo Grande, tem planos de disputar a presidência da Câmara Municipal de novo, caso reeleito? E como avalia a articulação de alguns vereadores para ocupar a principal cadeira da mesa diretora?

Primeiro precisamos colocar nosso nome para avaliação da população nas urnas. Caso seja aprovado, naturalmente pela experiência que já temos no cargo nosso nome pode aparecer entre os cotados. A articulação é natural e faz parte do processo legislativo.

As datas do primeiro e do segundo turno foram alteradas para o eleitor ter mais segurança na hora de votar. O senhor acredita que pode haver um número maior de abstenção neste ano por conta do Covid-19?

Creio que é um cenário possível. Defendi que as eleições deste ano fossem transferidas para 2022 também por isso. Teríamos um processo com a segurança necessária para que  a população pudesse exercer o direito do voto, além de economizarmos os custos eleitorais, podendo direcionar essa verba no combate ao coronavírus.

A Câmara Municipal de Campo Grande teve uma grande renovação na eleição de 2016 e muitos vereadores estão terminando o primeiro ano de mandato, como você avalia essa renovação e o crescimento dos parlamentares ao longo dos quatros anos? Espera outra grande renovação em 2020?

A renovação em qualquer setor é natural. Faz parte do processo. Posso dizer com muito orgulho que vi o crescimento dos vereadores e consequentemente da Câmara Municipal como um todo. Contudo, a renovação não depende de minha opinião, e sim da vontade da população.

LULA-MACRON

'Somos as potências que não querem ser os lacaios de outros', diz Macron ao lado de Lula no Rio

A visita do complexo naval faz parte de uma agenda de visitas de Macron de três dias ao país. Ele passará, no total, por quatro cidades, encerrando nesta quinta-feira (28), em Brasília

27/03/2024 18h00

A visita do complexo naval faz parte de uma agenda de visitas de Macron de três dias ao país Crédito: Ricardo Stuckert / Agência Brasil

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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da França, Emmanuel Macron, defenderam nesta quarta-feira (27), em Itaguaí (RJ), a ampliação da cooperação militar entre os dois países para que, juntos, atuem na manutenção da paz mundial.

Macron fez um duro discurso crítico aos conflitos mais recentes no planeta, porém sem mencionar nenhum específico. Afirmou que Brasil e França devem fortalecer seu poderio militar para não serem "lacaios de outros" países.

"Nós rejeitamos o mundo que seja prisioneiro da conflituosidade entre duas grandes potências. Queremos defender nossa soberania, e juntos com isso o direito internacional em todo mundo. Acreditamos na paz porque ela constrói equilíbrios. Isso exige que sejamos fortes", disse Macron.

A fala ocorreu no Complexo Naval de Itaguaí (RJ) durante a cerimônia de batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero, terceiro dos quatro submarinos convencionais com propulsão diesel-elétrica previstos no Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).

O Prosub faz parte de um acordo de parceria estratégica assinado entre França e Brasil em 2008. Estimado em R$ 40 bilhões em valores atuais, prevê também a construção de um submarino convencional movido a propulsão nuclear, batizado de "Álvaro Alberto".

"As grande potencias pacíficas, como a França e o Brasil, devem reconhecer que, neste mundo cada vez mais organizado, temos que ser capazes de fazer uso de falar da firmeza e da força. Somos as potências que não querem ser os lacaios de outros. Temos que saber defender com credibilidade a ordem internacional", afirmou o presidente francês.

Lula defendeu a ampliação da cooperação internacional militar entre os dois países para ajudar o Brasil a "conquistar maior autonomia estratégica diante os múltiplos desafios que a humanidade se depara nesse século 21".

"O presidente Macron e eu concordamos em ampliar esse esforço com a comissão do Comitê Bilateral em armamentos, para promover maior equilíbrio no nosso comércio de produtos de defesa", disse Lula.

"É uma parceria que vai permitir que dois países importantes, cada um em um continente, se preparem para que a gente possa conseguir conviver com essa diversidade sem nos preocupar sem qualquer tipo de guerra porque somos defensores da paz."

O presidente também disse que é necessário "se preocupar com a tranquilidade de 203 milhões de brasileiros que moram nesse país". "Hoje nós sabemos que existe um problema muito sério de animosidade contra o processo democrático neste país e no planeta Terra."

A visita do complexo naval faz parte de uma agenda de visitas de Macron de três dias ao país. Ele passará, no total, por quatro cidades, encerrando nesta quinta-feira (28), em Brasília.

Na segunda-feira (26), Lula e Macron anunciaram em Belém um plano de investimentos em bioeconomia para a amazônia. O presidente francês deixa o Rio nesta tarde para participar de compromissos em São Paulo.

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Política

Novo projeto para instalação de estacionamento rotativo é enviado à Câmara Municipal

De acordo com a prefeita, o texto foi assinado hoje pela manhã e deverá tramitar pela Casa de Leis nesta quinta-feira (27)

27/03/2024 17h42

Parquímetros foram desligados em março de 2022 Gerson Oliveira

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Após dois anos sem o estacionamento rotativo na região central de Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (PP) afirmou que enviou um novo projeto à Casa de Leis na manhã de hoje (27) para ser aprovado entre os vereadores. Em outubro do ano passado, o projeto de instalação de parquímetros saiu de pauta na Câmara Municipal após pedidos dos parlamentares para novas adaptações. 

"Possivelmente seria enviado hoje. O projeto já foi assinado pela manhã. As mudanças [no projeto] construímos com ajuda dos comerciantes e atendendo as necessidades. Enviamos o projeto à Câmara Municipal para que aconteça a aprovação num curto espaço de tempo", destacou.

O texto retorna à Casa de Leis cinco meses após os vereadores solicitarem alterações no projeto. De acordo com a prefeita, as adaptações necessárias foram realizadas e agora a aprovação do projeto está sob responsabilidade da Câmara Municipal.

Projeto é retirado de pauta

Previsto para ser decidido em outubro de 2023, o Executivo de Campo Grande retirou da pauta da Câmara Municipal o Projeto de Lei que visava o retorno dos parquímetros para a região central. Sem regras para a nova concessão, o PL caiu na mira dos parlamentares e gerou desconfiança. 

Durante a sessão ordinária, o presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, Prof. André Luis, inclusive parabenizou a prefeita Adriane Lopes pela retirada do projeto para andamento do Sistema de Estacionamento Rotativo (SER) por parte do executivo.

Favorável ao retorno dos parquímetros, ele frisou que muitos comerciantes têm reclamado que as vagas, em tese destinadas para compradores da região central, têm sido ocupadas pelos trabalhadores e deixado a clientela sem ter onde estacionar. 

"A concessão desse tipo de espaço tem de ser precedida de uma audiência pública e - fica a sugestão - da criação de um conselho quadripartite, formado por Executivo; Legislativo; moradores e comerciantes das áreas impactadas. Para não haver prejuízo para a cidade", argumentou.
 

*Colaborou Léo Ribeiro 

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