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Justiça Eleitoral já impediu 153 candidaturas em Mato Grosso do Sul

No Estado, 7 candidatos a prefeito, três a vice e outros 143 candidatos a vereador tiveram pedidos indeferidos

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Dos 190 candidatos a prefeito em cidades de Mato Grosso do Sul nas eleições municipais de 2020, sete tiveram as candidaturas indeferidas pela Justiça Eleitoral. 

Já em relação aos 8.044 candidatos a vereador, 143 já foram impedidos de concorrer a uma cadeira nas 79 câmaras municipais espalhadas pelo Estado; outros 64 pediram renúncia.

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre os impedidos pela justiça de disputar o cargo de prefeito estão: 

Álvaro Urt (DEM), que concorria às eleições municipais em Bandeirantes; Djalma Furquim (PDT), por Aparecida do Taboado; Edvaldo “Tupete” (PDT), por Água Clara; João Cassuci (PDT), por Angélica; Ronaldo Cabeção (MDB), por Sete Quedas; e Odilon Trindade (PT), por Tacuru.

Entre os vice-prefeitos, três aparecem com indeferimento na plataforma digital do TSE; são eles: 

Nelson Silva Riboli (Republicanos), de Jaraguari; Lindomar Vieira (PT), em Tacuru; e Rafael Pereira (PV), de Caarapó. Já entre os que renunciaram está o Dr. Jun Iti Hada (MDB), que concorreria em Bodoquena. Com a desistência, quem assumiu seu posto foi a ex-vice de chapa, Maria Girleide Rovari (MDB).

Em Campo Grande, nenhuma candidatura a prefeito foi impedida ainda. Por exemplo, a do deputado federal Loester Trutis (PSL), que, apesar de já ter parecer contrário ao seu registro pela justiça eleitoral, ainda tem seu nome constando no site como candidato à Prefeitura de Campo Grande pela sigla. 

Além dele, Vinicius Siqueira também aparece como candidato pelo PSL e, até o momento, é o candidato efetivo do partido para as eleições municipais deste ano na Capital.

Dos 779 candidatos ao Legislativo de Campo Grande, oito já renunciaram. Além deles, outros 21 tiveram suas candidaturas impedidas pelo TRE-MS. O restante do montante, 508, ainda aguarda julgamento por parte do TRE-MS.

Calendário Eleitoral

As eleições municipais em todo o Brasil foram adiadas para o dia 15 de novembro (primeiro turno); já o segundo turno está marcado para 29 de novembro. A medida foi adotada em razão do risco de proliferação do novo coronavírus (Covid-19).

Após o fechamento das urnas, os candidatos e partidos políticos terão até 15 de dezembro para encaminhar à Justiça Eleitoral o conjunto de suas prestações de contas de campanha relativas ao primeiro e, onde houver, ao segundo turno das eleições.

No dia 18 do mesmo mês, será realizada a diplomação dos candidatos eleitos em todo o País, salvo nos casos em que as eleições ainda não tiverem sido realizadas.

Recursos

Para estas eleições, porém, o TSE firmou entendimento que poderá beneficiar os fichas-sujas.

O colegiado de ministros decidiu, no início de setembro, que a mudança na data do pleito, por causa da pandemia da Covid-19, beneficia candidatos que estariam impedidos de disputar as eleições com base na Lei da Ficha Limpa.

Por maioria de votos, os magistrados entenderam que os candidatos não estão mais inelegíveis com a alteração.

O caso foi decidido por meio de uma consulta feita pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE), questionando se um candidato cuja inelegibilidade vence em outubro – quando se realizaria a eleição – pode ser considerado elegível para disputar algum cargo em 15 novembro, nova data da eleição estabelecida pelo Congresso.

O parlamentar argumentou que na nova data já estaria vencido o prazo de oito anos de inelegibilidade para os condenados por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012, por exemplo.

Isso porque nesses casos, conforme deliberado pela própria Justiça Eleitoral, a contagem teve início no dia 7 de outubro, data do primeiro turno da eleição daquele ano.

Comentário

Flávio Bolsonaro vota a favor da PEC das Drogas e ironiza: 'Homenagem à harmonia entre Poderes'

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estipula como crime tanto a posso como o porte de drogas

17/04/2024 21h00

Flávio e Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que voto a favor da proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de droga no País é "em homenagem à harmonia e independência entre os Poderes". Nesta terça-feira, 16, o Senado aprovou a PEC que vai na contramão da proposta do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga processo que pode descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.

A PEC é uma resposta do Congresso ao julgamento ao STF que debate a legalidade do artigo nº 28 da Lei de Drogas, que determina a punição para o usuário de entorpecentes. Na regulamentação, não há uma definição sobre a quantidade de droga que deve diferenciar o uso do tráfico de drogas, o que provocou a discussão da Corte para a criação de um parâmetro que possa distinguir as ocorrências.

"Sei que está difícil gerar emprego nesse país, mas a gente não pode concordar em legitimar a profissão de ‘aviãozinho do tráfico’. Com esse parâmetro que parece que vai ser estabelecido pelo Supremo, vai ter uma esquadrinha do tráfico no Brasil inteiro, vários aviãozinho levando droga até o usuário final", ironizou o senador durante votação.

Flávio Bolsonaro apresentou as orientações do Partido Liberal (PL) que, segundo ele, é voto sim "a favor da vida". "O que eu não quero para minhas filhas, eu não obviamente não posso votar aqui para atingir os filhos dos outros. Em terceiro, o PL encaminha o voto sim em homenagem a um debate ponderado e justo. Não tem ninguém preso, nesse Brasil, por consumo de drogas".

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estipula como crime tanto a posso como o porte de drogas. O texto não faz diferenciação sobre quantidade. Desta forma, considera ato criminoso portar ou possuir qualquer quantidade de entorpecente.

O texto prevê a diferenciação entre quem apenas usa qualquer tipo de droga, incluindo a maconha, e quem trafica as substâncias, mas a diferenciação não descriminaliza o uso. A partir da distinção, são previstas penas diferentes: mais rigorosas para quem vende e mais brandas para o usuário, incluindo tratamento para os dependentes químicos e penas alternativas à prisão.

Campo Grande

Adriane Lopes não confirma apoio de Bolsonaro à sua pré-candidatura: "é um anseio nosso"

Atual prefeita, no PP, e ex-deputado Rafael Tavares, do PL, disputam apoio do ex-presidente nas eleições para prefeito da Capital

17/04/2024 20h14

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes João Gabriel Vilalba

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), disse ao Correio do Estado que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua pré-candidatura à reeleição para o cargo que ocupa, ainda não está confirmada, mas que é um “anseio” dela e do partido que ela faz parte do quadro. 

Ao ser perguntada se ela acredita que contará com o apoio de Bolsonaro nestas eleições, que também é disputado por seu correligionário Rafael Tavares, ex-deputado estadual e também pré-candidato a prefeito, Adriane disse que o apoio do ex-presidente e do PL é uma construção. “Nós gostaríamos de caminhar juntos. Direita e centro-direita”, afirmou. 

Adriane também disse que a negociação pelo apoio da candidatura dela ocorre por meio das cúpulas partidárias. “O Ciro (Nogueira, presidente do PP), o Valdemar (da Costa Neto, presidente do PL) presidente do PL, tem conversado”, afirmou Adriane. 

Em Brasília, a Senadora Tereza Cristina (PP), tem atuado em favor da aliança entre PP e PL. Por outro lado, o ex-deputado estadual Rafael Tavares, cassado pela Justiça Eleitoral porque o partido pelo qual havia sido eleito, o PRTB, não cumpriu a cota feminina em 2022, também se coloca na disputa. Já até tirou foto com Bolsonaro em Brasília, e disse que no mês que vem, terá o posto confirmado pelo ex-presidente. 

Além de Adriane Lopes e Rafael Tavares, também disputa o apoio de Jair Bolsonaro o deputado estadual João Henrique Catan. Em meio a tudo isso, integrantes da direita e extrema direita tentam organizar apenas uma candidatura do bloco, pois temem que uma possível divisão dos votos, poderia deixar um dos candidatos, ou até todos eles, fora de um eventual segundo turno. 

Também se colocam como pré-candidatos à prefeitura o ex-prefeito e ex-governador, André Puccinelli (MDB), o deputado federal Beto Pereira (PSDB), a deputada federal Camila Jara (PT), a ex-deputada federal e superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), e nomes como o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, recém filiado ao PSD, passaram a ser cogitados como pré-candidatos. 

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