Política

Custo brasil

Lava Jato em São Paulo troca
juiz pela terceira vez

Lava Jato em São Paulo troca
juiz pela terceira vez

FOLHAPRESS

18/08/2017 - 21h00
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A Operação Custo Brasil, braço da Lava Jato em São Paulo, vai mudar de mãos novamente. O responsável pelo caso de agora em diante será o juiz federal substituto Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal paulista. Esta é a terceira mudança no comando da operação.

Moreira herdará o processo do juiz titular da 6ª Vara, João Batista Gonçalves, que está a frente da operação desde dezembro.

A decisão sobre a mudança foi dos desembargadores da 4ª Seção do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que analisaram uma consulta sobre a regra de distribuição de processos entre magistrados titulares e substitutos.

Com o veredito, Diego será o quarto juiz federal a comandar o caso. O primeiro foi o paranaense Sergio Moro, que autorizou o início da apuração de desvios em contratos de crédito consignado no âmbito do Ministério do Planejamento.

Em 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que só ficariam em Curitiba as ações referentes a ilícitos na Petrobras. A Custo Brasil então foi enviada para a Justiça Federal de São Paulo.

A investigação chegou no judiciário paulista em setembro de 2015 como inquérito policial de número 946281.

Obedecendo uma resolução do Conselho Nacional de Justiça, que determina que ações de número par devem ir para o juiz titular e as de número ímpar, para os substitutos, a Custo Brasil foi parar no gabinete de Paulo Bueno de Azevedo, substituto na 6ª Vara em que o magistrado João Batista Gonçalves é o titular.

No final de 2016, Azevedo foi promovido a juiz titular e transferido para a Justiça Federal de Andradina (SP), deixando, em dezembro, o comando da operação. Para o seu lugar como juiz substituto foi nomeado Diego Paes Moreira, que atuava na Justiça Federal de Avaré (SP).

No espaço de tempo entre a saída de Azevedo e a chegada de Moreira o juiz titular João Batista Gonçalves assumiu a Custo Brasil, como prevê o regulamento.

Em 13 de fevereiro, Moreira assumiu o posto de substituto na 6ª Vara Criminal Federal e requisitou a competência pela Custo Brasil. O juiz titular recusou-se abrir mão da ação. Disse que o inquérito que chegou à Justiça Federal paulista com o número ímpar resultou na ação penal 0009460, portanto, numeral par e, no entendimento dele, de competência do juiz titular.

O Ministério Público Federal entrou na discussão e, temendo que a questão gerasse uma brecha para a nulidade do processo, enviou documento ao TRF3 opinando que o caso deveria ser enviado para o gabinete do substituto.

Com a decisão dos desembargadores que determina que a ação da Custo Brasil vá para as mãos do juiz substituto, os atos do titular João Batista Gonçalves vão se tornar sem efeito e o processo voltará para o estágio em que se encontrava no final do ano passado.

Os juízes federais Diego Paes Moreira e João Batista Gonçalves foram procurados pela reportagem, mas não quiseram se manifestar sobre a decisão do tribunal.

"Sempre fui mais à direita"

Após 10 meses sem partido, deputado Lucas de Lima se filia ao PL

Filiação foi oficializada na manhã desta terça, no gabinete do parlamentar na Alems

05/02/2025 14h34

Filiação foi oficializada na manhã desta terça-feira, no gabinete do deputado

Filiação foi oficializada na manhã desta terça-feira, no gabinete do deputado Foto: Divulgação

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Sem partido desde abril do ano passado, período em que deixou o PDT, o deputado estadual Lucas de Lima oficializou sua ida ao Partido Liberal (PL) na manhã desta terça-feira (5).

A mudança foi acompanhada de perto pelos deputados Neno Razuk, João Henrique Catan e Coronel David, do mesmo partido, além de Aparecido “Tenente” Portela, presidente da sigla em MS.

Sobre a mudança, Lucas de Lima disse ao Correio do Estado que sempre foi alguém mais à direita, e que a escolha pelo PL foi feita junto de Coronel David.

“Sempre fui alguém mais à direita, conversei com o deputado Coronel David, e foi uma mudança muito positiva, porque agora formamos uma bancada”, disse Lucas de Lima.

“Estar sem partido é muito ruim, você fica sozinho. Estamos alinhados com as propostas do Governo do Estado, inclusive sabemos da vaga Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Assembleia”, complementou.

Cabe destacar que a cadeira era ocupada pela deputada Mara Caseiro (PSDB), que deixa o posto após dois anos. 

Reconduzidos

Também nesta manhã, os deputados Londres Machado (PP) e Pedrossian Neto (PSD) foram reconduzidos aos cargos de líder e vice-líder do governo, respectivamente.

A decisão foi comunicada durante a sessão desta quarta-feira (5), pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), que fez a leitura do ofício com a decisão do governador Eduardo Riedel (PSDB).


Desde 2024, ambos são encarregados de coordenar as ações do governo e encaminhar votações da bancada na Casa de Leis, além de articularem propostas de interesse do Estado.

“Estou convicto de que os parlamentares indicados desenvolverão, com competência e dinamismo, as atribuições que as funções requerem”, destacou o governador no ofício enviado à Mesa Diretora da Casa de Leis. As indicações devem ser publicadas no Diário Oficial da Alems.  
 

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ELEIÇÕES 2026

Liderança de Lula em pesquisa fortalece a pré-candidatura de Vander ao Senado

O deputado federal petista pretende disputar uma das duas cadeiras da Casa Alta em Mato Grosso do Sul no pleito do próximo ano

05/02/2025 08h00

O presidente Lula e o deputado federal Vander Loubet

O presidente Lula e o deputado federal Vander Loubet Foto: Ricardo Stucker/PR

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O resultado da pesquisa Genial/Quaest sobre intenções de votos para presidente da República divulgada na segunda-feira, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários para 2026, fortalece a pré-candidatura do deputado federal petista Vander Loubet ao Senado no próximo ano.

“Esse cenário de liderança do Lula nas pesquisas para 2026 é muito positivo para o nosso projeto de disputa para o Senado. Eu quero ser o candidato do Lula em Mato Grosso do Sul, e, por isso, é muito importante que ele chegue forte para a disputa da reeleição”, declarou o parlamentar ao Correio do Estado.

Vander Loubet, ainda em estrevista exclusiva à reportagem, ressaltou que, com tudo o que construiu nos seis mandatos como deputado federal pelo PT e com as relações edificadas nesse período com lideranças de outras legendas, é possível enxergar que seu nosso projeto para o Senado também ajudaria a trazer votos do centro para o presidente Lula.

“Ou seja, a reeleição do presidente Lula e minha disputa ao Senado se casam em termos de estratégia. E eu não tenho dúvida de que, sendo senador com o Lula reeleito, Mato Grosso do Sul só teria a ganhar. Seria muito positivo para os nossos 79 municípios e, ainda, para o setor produtivo estadual. Poderíamos garantir muito mais investimentos para o nosso estado”, projetou.

ANÁLISE

Com relação à preferência majoritária do eleitorado nos diversos cenários da sucessão nacional de 2026 pelo presidente Lula, o deputado federal pontuou que o petista bateu qualquer um de seus possíveis adversários graças a alguns fatores capitais, entre os quais, a confiança do povo.

Segundo Vander, além de o governo ter ao seu favor um conjunto de excelentes resultados na economia – entre os quais, a queda nos índices de desemprego, que caiu para 6,2% em 2024, menor patamar da série histórica iniciada em 2012 –, a população, de forma geral, faz a comparação entre o presidente e seus eventuais adversários para aferir qual é o mais confiável no cargo.

“É uma espécie de acareação que o povo faz, uma avaliação sobre quem acha que merece seu crédito para governar. E Lula está liderando todos os cenários de intenção de voto, apesar de sua rejeição ter crescido”, argumentou o parlamentar petista.

Ele afirmou que, apesar de levantamentos recentes apontarem que a rejeição ao presidente subiu para 49%, Lula consolidou sua posição de liderança nas consultas sobre intenção de voto.

FAKE NEWS

Para o congressista, a queda do desemprego e outros avanços na economia teriam um efeito bastante positivo na pesquisa, “não fosse o impacto das fake news disseminadas pelos adversários para atacar medidas do governo federal, como a mentira da taxação do Pix”. 

“Essas mentiras desgastaram o governo, mas o eleitorado não deixou que elas contaminassem algo muito íntimo, muito pessoal, que é a sua liberdade de escolher em quem confiar e porque confiar”, ponderou.

No entendimento dele, neste momento, o maior desgaste governamental com a opinião pública se concentra na figura do ministro da Economia, Fernando Haddad, que, a seu ver, vem escolhendo os caminhos mais seguros para enfrentar a pressão monetária e preservar a soberania brasileira, sem receio de optar por decisões nem sempre simpáticas, sobretudo para o mercado.

“Estamos em um cenário de muitas incertezas por conta do início do governo do Donald Trump nos Estados Unidos e o que tudo que isso pode acarretar para o mundo. Mas o Brasil vai atravessar bem esta fase, pois o nosso país é muito maior que as mentiras”, argumentou.

Ele acrescentou que a confiança em Lula não é gratuita nem esporádica.

“Ela é reflexo de mais de 50 anos de dedicação aos interesses nacionais, à democracia, à luta contra as injustiças e a pobreza. É uma confiança que não se quebra, e isso incomoda quem não a tem”, concluiu.

SAIBA

O levantamento estimulado da Quaest coloca Lula na frente de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Ciro Gomes (PDT-PE), Pablo Marçal (PRTB-SP) e Gusttavo Lima (sem partido).

A margem de erro é de 1 ponto porcentual para mais ou para menos. Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa ouviu 4,5 mil pessoas de 21 a 23 de janeiro e o nível de confiança é de 95%.

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