Política

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Lira: governo pode arrecadar R$ 8 bi a mais que necessário para compensar PL do IR

As declarações ocorreram à imprensa, nesta terça-feira, 6, após a instalação do colegiado na Câmara

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O relator da comissão especial sobre a alteração na legislação do Imposto de Renda, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, segundo números apurados por ele até o momento, há uma possibilidade de o governo arrecadar R$ 8 bilhões a mais do que o necessário para compensar a renúncia provocada pelo projeto.

As declarações ocorreram à imprensa, nesta terça-feira, 6, após a instalação do colegiado na Câmara. Na ocasião, ele foi questionado sobre a necessidade de o governo ter uma receita maior para compensar os prejuízos dos Estados e municípios.

"A grosso modo, e é uma coisa que a gente vai apurar com os números, há uma possibilidade de ele (o governo) arrecadar R$ 8 bilhões a mais do que ele precisava compensar. Então, são os números a princípio levantados. Há uma possibilidade de arrecadar R$ 34 bilhões de uma despesa de R$ 26 bilhões, R$ 27 bilhões", afirmou o parlamentar.

Lira prosseguiu: "Se isso se concretizar, você já tem ali, em tese, mantendo o modelo arrecadatório, já um tamanho para compensar esses entes que estão prejudicados até agora. Em tese. Vamos aferir, com os números, se essa realidade se confirma, se é uma primeira impressão. Por isso, eu acho que é importantíssimo que o primeiro que seja ouvido seja o Marcos Pinto (secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda)."

Na ocasião, o relator também disse que tem dialogado "o tempo todo" com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, mas que ainda não tem previsão de data para se reunir com o ministro Fernando Haddad.

O ex-presidente da Câmara negou ainda que estude a ampliação da isenção do Imposto de Renda para pessoas que recebem até R$ 7 mil. Segundo ele, a faixa do projeto permanecerá até R$ 5 mil, com a gradação até R$ 7 mil proposta inicialmente pelo governo.

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Jurisprudência

STF decide que político que não presta contas não pode registrar candidatura

Candidatos que deixarem de prestar contas eleitorais dentro do prazo poderão ser impedidos de obter a certidão de quitação eleitoral

21/05/2025 17h57

Ministro do STF, Alexandre de Moraes

Ministro do STF, Alexandre de Moraes Divulgação

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que candidatos que deixarem de prestar contas eleitorais dentro do prazo poderão ser impedidos de obter a certidão de quitação eleitoral — documento necessário para registrar candidatura nas eleições seguintes.

A tese aprovada pelos ministros afirma:

“A previsão de impedimento à obtenção de certidão de quitação eleitoral até o fim da legislatura, nos casos de contas julgadas como não prestadas, não configura nova hipótese de inelegibilidade e insere-se no poder regulamentar da Justiça Eleitoral.”

A decisão valida uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em vigor desde 2019, que estabelece que candidatos que não apresentarem suas contas no prazo legal ficam sem a certidão de quitação eleitoral até o fim da legislatura — ou seja, por quatro anos.

O julgamento foi concluído nesta quarta-feira (21), embora a maioria dos votos já estivesse formada. A ação foi movida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que questionava a resolução por considerá-la desproporcional, alegando que a regra impõe uma punição prolongada mesmo após a regularização das contas.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, rebateu a argumentação. Segundo ele, não cabe ao candidato decidir quando cumprir a obrigação de prestar contas. “Se a Justiça Eleitoral liberar geral, vai ser um incentivo à prática de caixa dois”, afirmou Moraes, sendo acompanhado pelos demais ministros.

Em decisão anterior, o STF já havia definido que o simples ato de prestar contas é suficiente para a obtenção da certidão de quitação eleitoral — independentemente de aprovação dos gastos pela Justiça Eleitoral.

 

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DENÚNCIA

Deputado denuncia demora no atendimento de UTIs aéreas em Corumbá

Conforme o parlamentar, somente em abril, foram mais de quatro acionamentos não respondidos

21/05/2025 16h30

Deputado denuncia descaso da AENA na administração do aeroporto de Corumbá

Deputado denuncia descaso da AENA na administração do aeroporto de Corumbá FOTO: Divulgação ALEMS

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Nesta quarta-feira (21), o deputado estadual Paulo Duarte (PSB), apresentou um requerimento denunciando descaso no atendimento do Aeroporto de Corumbá às aeronaves de UTI aérea responsáveis pelo transporte de paciente em estado grave para outros municípios com maior suporte na assistência em saúde.

Conforme a denúncia, o parlamentar relatou que somente no mês de abril, houve mais de quatro acionamentos que não foram respondidos causando grandes prejuízos ao atendimento em saúde aos pacientes graves.

No texto, Paulo Duarte afirmou que, sem fiscalização as concessionárias fazem o que querem e ainda deixam pessoas correrem risco de morte. “A AENA Brasil é a concessionária gestora dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, além de ser a maior operadora de campos de aviação do mundo, e vivemos hoje um apagão das Agências Reguladoras. Isso é caso de polícia”, disse ele.

No requerimento, o deputado solicita esclarecimento sobre os motivos da falta de comunicação nos contatos que são disponibilizados 24 horas pela empresa AENA Brasil, que administra o aeroporto do município. “Lembro que o aeroporto de Corumbá deve funcionar 24 horas para esse tipo de operação, conforme documento oficial da ROTAER”, argumentou o deputado.

Além disso, no documento Duarte questionou o prazo que os funcionários responsáveis são orientados a responder e quantos funcionários são disponibilizados nos plantões noturnos para atenderem às chamadas de emergência para atendimento de casos graves de saúde que precisam de transporte aéreo. “Esse requerimento se justifica pelos vários relatos de médicos e pilotos de UTIs que não conseguem contato com os fiscais de pátio encarregados de responderem aos chamados das UTIs aéreas”, justificou Paulo Duarte.

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