Política

Mato Grosso do Sul

Londres Machado entra na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa

Deputado há mais tempo na Casa tenta retornar ao posto que já ocupou em outras décadas e enfrenta disputa interna com Gerson Claro

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Cargo mais desejado para a nova legislatura que assumirá a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em 1º de fevereiro de 2023, a presidência da Casa de Leis estaria provocando uma “guerra” interna no PP e no PSDB.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem do jornal Correio do Estado, no caso do PP, a disputa seria entre os deputados estaduais reeleitos Gerson Claro e Londres Machado, enquanto no ninho tucano a contenda estaria entre os deputados estaduais reeleitos Zé Teixeira e Mara Caseiro.

Segundo informações obtidas pela reportagem, a senadora eleita Tereza Cristina, que é a presidente estadual do PP, terá de escolher qual dos dois parlamentares será o representante da legenda na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa.

Gerson Claro já teria a seu favor o apoio de Tereza Cristina e do casal Lidio Lopes e Adriane Lopes, o primeiro é deputado estadual reeleito e a segunda é a prefeita de Campo Grande, e ambos são do Patriota.

Por outro lado, Londres Machado tem a experiência de ser o deputado estadual com mais mandatos na Casa de Leis e também de já ter presidido a Assembleia Legislativa em outras oportunidades. Procurado pela reportagem, Gerson Claro voltou a reafirmar que o PP tem mesmo a pretensão de assumir a presidência da Assembleia Legislativa, mas negou uma disputa interna pelo cargo.

“O PP me reelegeu e também reelegeu o deputado estadual Londres Machado, então, ambos podem concorrer”, pontuou, deixando transparecer que, caso o seu nome seja consenso dentro da legenda, levará em consideração a candidatura. Fontes próximas a Londres Machado garantiram que ele não tem mais interesse em disputar nem a presidência nem a primeira-secretaria da Assembleia Legislativa.

Ninho tucano

No ninho tucano, não é mais novidade para ninguém que tanto Zé Teixeira quanto Mara Caseiro querem a presidência da Assembleia Legislativa, porém, o fato novo seria a possibilidade de que o atual presidente, deputado estadual reeleito Paulo Corrêa, estaria sendo cotado para assumir o cargo de secretário-chefe da Casa Civil na gestão do governador eleito Eduardo Riedel.

Essa possibilidade enfraqueceria o nome de Zé Teixeira, pois ele teria o apoio de Paulo Corrêa para ser o candidato do PSDB à presidência e, em troca, o atual presidente ocuparia a primeira-secretaria. Fontes próximas de Paulo Corrêa asseguram que ele não deixará o mandato para assumir nenhuma secretaria estadual no governo de Riedel.

Sobre a pretensão de ser presidente da Assembleia Legislativa em 2023, Zé Teixeira disse em outra ocasião ao Correio do Estado que ele tem todo o direito de ser candidato ao cargo. “Agora, preciso primeiro montar o meu grupo, pois, quando se coloca o nome para a disputa, você tem de negociar, tem de deixar fluir dentro dos seus pares e, se eles acharem que mereço, aí vou em busca do aval do governador eleito”, afirmou.

Ele acrescentou que não poderia afirmar se era ou não candidato. “Vou esperar fluir dentro do grupo, mas estou lá há sete mandatos, fiz um trabalho extraordinário como primeiro-secretário, tenho o aval dos meus pares e, se o nome fluir, assim será”, declarou. 

Já a deputada estadual reeleita Mara Caseiro também não descartou ao Correio do Estado a possibilidade de disputar a presidência.

“Penso que todos têm esse direito, mas entendo que seria muito representativo ser a primeira mulher a assumir a presidência da Casa de Leis. Entretanto, é claro que isso depende de uma construção e, por isso, vou conversar com todos os meus colegas deputados para verificar a possibilidade”, afirmou a parlamentar, que foi a primeira mulher líder do governo na Assembleia Legislativa, escolhida pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), e agora também pode ser a primeira presidente.

Conforme o regimento interno da Casa de Leis, o novo presidente terá de ser definido no dia 1º de fevereiro de 2023. Nessa data, os 24 parlamentares devem se reunir para a solenidade de posse e eleição da mesa diretora, que será feita por votação nominal e aberta e cujo vencedor cumprirá mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição.

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ex-senador

Moka assume o Escritório de Representações do Governo de MS em Brasília

O termo de posse foi assinado em solenidade realizada na sala de reuniões da Governadoria nesta sexta-feira (7)

07/02/2025 18h00

Moka assume o Escritório de Representações do Governo de MS

Moka assume o Escritório de Representações do Governo de MS Governo de MS

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O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel formalizou nesta sexta-feira (7) a posse do ex-senador Waldemir Moka como novo secretário-executivo do Escritório de Representações do Governo de MS em Brasília.

O termo de posse foi assinado em solenidade realizada na sala de reuniões da Governadoria, com a presença de autoridades como o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, o ex-governador André Puccinelli, e os deputados estaduais Junior Mochi e Renato Câmara, além de prefeitos e vereadores.

Vinculado à Casa Civil, o ex-senador terá a missão de representar os interesses do Estado na capital federal. Ao anunciar a nomeação, o governador Riedel destacou a importância de estreitar a relação do Estado com Brasília.

“Foi uma decisão madura, pensando no futuro de Mato Grosso do Sul. Precisamos de uma representação forte e o Moka tem uma história de trabalho que vai continuar defendendo os interesses do nosso Estado”, afirmou.

Riedel ainda ressaltou a trajetória de Moka, ao destacar seu compromisso com a política voltada ao coletivo e seu histórico de ações em favor do Estado.

“O Moka sempre teve como propósito melhorar a vida das pessoas em Mato Grosso do Sul. Ele agora vai nos ajudar em Brasília, resgatando a boa política para o nosso Estado. Tenho uma relação de admiração por ele e fico muito feliz que faça parte da nossa gestão”.

Em seu discurso, Moka agradeceu a confiança do governador e afirmou que seu compromisso será honrar o convite.

“Acredito que posso ser útil em Brasília, pois grande parte da minha carreira política foi lá. Estabelecerei um contato estreito com o Governo Federal para continuar ajudando o Estado, junto ao governador e aos secretários. Quero merecer e honrar essa oportunidade”.

Waldemir Moka, é natural de Bela Vista e formado em medicina em 1976, logo depois já iniciou sua trajetória política no MDB. Foi vereador em Campo Grande entre 1982 e 1986, deputado estadual por três mandatos, deputado federal por mais três legislaturas e, por último, atuou como senador de 2011 a 2019.

DANÇA DAS CADEIRAS

CCJ da Assembleia Legislativa ainda tem três vagas, disputadas por seis deputados

A comissão mais importante da Casa de Leis já tem confirmados os nomes dos parlamentares Caravina (PSDB) e Paulo Duarte (PSB)

07/02/2025 08h00

Lucas de Lima, Neno Razuk, Pedrossian Neto e Antonio Vaz estão de olho em três vagas na CCJ

Lucas de Lima, Neno Razuk, Pedrossian Neto e Antonio Vaz estão de olho em três vagas na CCJ Foto: Luciana Nassar/Alems

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Com prazo estipulado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado estadual Gerson Claro (PP), para definir até a próxima semana os nomes dos cinco parlamentares que vão compor a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelos próximos dois anos, ainda há uma pendência para o preenchimento de três vagas.

O Correio do Estado apurou que já estão definidos na comissão os deputados estaduais Pedro Caravina (PSDB), que deverá ficar com a presidência da comissão no lugar da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que não continuará mais na CCJ, e Paulo Duarte (PSB), que substituirá a deputada tucana.

Uma das três vagas pertence à bancada do PL, que terá de escolher o representante entre os deputados estaduais Neno Razuk, Lucas de Lima e João Henrique Catan, que já comunicaram o interesse ao líder, deputado estadual Coronel David, que pretende definir o nome do escolhido até terça-feira.

Já as duas vagas restantes na CCJ estão entre os deputados estaduais Junior Mochi (MDB), Pedrossian Neto (PSD) e Antonio Vaz (Republicanos). Há um leve favoritismo para os dois primeiros, conforme fontes ouvidas pelo Correio do Estado acerca da mobilização da formação final da comissão permanente.

REPERCUSSÃO

A reportagem procurou o deputado estadual Neno Razuk para saber a opinião dele sobre a vaga do PL na CCJ.

“Isso é uma decisão a ser tomada pela bancada, e estamos conversando a respeito. O nosso líder, Coronel David, está coordenando a composição das comissões em conjunto”, declarou.

Já o deputado estadual Junior Mochi disse que é favorável a uma renovação nas composições das comissões permanentes.

“Porém, se não for possível, eu gostaria de continuar como um dos integrantes da CCJ. Não tenho o menor problema de permanecer”, disse.

O deputado estadual Antonio Vaz informou ao Correio do Estado que ele e os outros dois colegas – Junior Mochi e Pedrossian Neto – ainda estão decidindo quem vai deixar a comissão.

“Tenho interesse em permanecer na CCJ, mas, se precisar abrir mão, não vejo problema nenhum nisso”, argumentou.

A COMISSÃO

A CCJ é regulamentada pela Resolução nº 65/2008, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, e tem como objetivo analisar os aspectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de proposições, emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da Casa de Leis para efeito de tramitação, observadas as exceções previstas no regimento interno. 

A comissão também analisa propostas de emendas à Constituição Estadual, assunto de natureza jurídica ou constitucional que lhe seja submetido, em consulta, pelo presidente da Assembleia Legislativa, por outra comissão ou em razão de recurso previsto. Além disso, cuida da organização do Estado e do exercício dos Poderes, da organização e da divisão judiciárias e da intervenção federal.

Outra função é lidar com intervenção nos municípios, pedido de licença do governador, licença para incorporação de deputado estadual às Forças Armadas, direitos e deveres do mandato e perda de mandato do governador, do vice-governador ou de deputado ou deputada estadual.

Ainda cabe à CCJ a avaliação de matérias ligadas à concessão de título honorífico ou atribuição de nome a propriedades estaduais, declaração de utilidade pública, transferência temporária da sede do Poder e, também, a redação da votação encerrada em plenário e redação final das proposições em geral.

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