Política

suposto risco de morte

Loures pede novamente transferência
da carceragem da Polícia Federal

Loures pede novamente transferência
da carceragem da Polícia Federal

FOLHAPRESS

17/06/2017 - 13h05
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Enviado e depois retirado do complexo penitenciário da Papuda em menos de dez dias, Rodrigo Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente Michel Temer, solicitou novamente ao ministro do STF Edson Fachin autorização para sair da carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Loures agora sugere uma cela do 19º Batalhão da Polícia Militar do DF ou mesmo o retorno à Papuda para continuar cumprindo a prisão provisória.

Antes de decidir sobre o pedido, Fachin solicitou à PF nesta sexta-feira (16) para que, num prazo de três dias, informe sobre as condições da sala da carceragem em que Loures está preso.

O vaivém de Loures começou logo depois de ter sido preso no dia 3 de junho por ordem do ministro Fachin e a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República). Ele foi flagrado em São Paulo recebendo R$ 500 mil, em uma mala, da empresa de carnes JBS.

Loures argumentou que a carceragem da PF não tinha condições mínimas para abrigar um preso, como banho de sol diário e banheiro no interior da cela. A seu pedido, foi transferido por ordem de Fachin para o CDP (Centro de Detenção Provisória) do complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.

Loures chegou à Papuda no dia 7. Apenas cinco dias depois, a sua defesa afirmou que o ex-deputado sofria "sérias ameaças à sua vida" e pediu a saída da penitenciária.

Alegou que publicações na mídia "especulavam" sobre uma decisão de fechar acordo de delação premiada com os investigadores da Operação Patmos, que investiga a ligação entre Loures e o presidente Temer.

Afirmou ainda que o pai de Loures recebeu, no dia 8, um telefonema de "um conhecido da família" que teria dito que o ex-deputado corria risco de morte caso não concordasse em assinar uma delação. Não foi esclarecida a identidade dessa pessoa nem se o pai de Loures apresentou alguma prova do suposto diálogo.

Fachin mandou o Ministério Público apurar as alegações e concordou em determinar o retorno de Loures para a carceragem da PF em Brasília. Loures retornou à superintendência, na Asa Sul de Brasília, no dia último 14.

No mesmo dia, a defesa fez novo pedido, agora solicitando transferência para "o 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal" ou mesmo o retorno ao CDP, agora "por sua conta e risco, com recomendações à administração para que tome as medidas necessárias para assegurar sua segurança".

A defesa de Loures alega que a carceragem da PF "se trata de uma cela de isolamento e não existem condições mínimas de saúde, como banho de sol e higiene pessoal, uma vez que não possui sequer banheiro, direitos mínimos do custodiado". Fachin pediu informações à PF antes de decidir sobre o novo pedido.

ATOS DE 8 DE JANEIRO

Suplente de Tereza Cristina, Tenente Portela é indiciado por tentativa de golpe de Estado

Inquérito apura a formatação de um plano de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também já foi indiciado

11/12/2024 17h00

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Tenente Portela, suplente de Tereza Cristina (PP); ambos foram indiciados

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Tenente Portela, suplente de Tereza Cristina (PP); ambos foram indiciados Arquivo

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O presidente do PL em Mato Grosso do Sul e primeiro suplente da senadora Tereza Cristina (PP), Aparecido Andrade Portela, conhecido como Tenente Portela, foi indiciado pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (11), no inquérito que apura a formatação de um plano de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além do Tenente Portela, os novos indiciados são Reginaldo Vieira de Abreu, ex-chefe de Gabinete do general da reserva Mario Fernandes na Secretaria-Geral da Presidência, acusado de atuar no planejamento do golpe, e o militar Rodrigo Bezerra de Azevedo, kid-preto do Exército, acusado de participar do trabalho de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com os indiciamentos, o inquérito que investiga a tentativa de golpe passa a contar com 40 indiciados, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno.

Participação no golpe

Conforme reportagem do Correio do Estado,relatório da PF enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF), que é relator do caso, aponta que Tenente Portela atuou como intermediário entre o governo de Jair Bolsonaro e os financiadores de manifestações antidemocráticas em Mato Grosso do Sul, no final de 2022. 

Foi identificada troca de mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Portela, onde usou o termo "churrasco" para se referir ao golpe de Estado.

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Tenente Portela, suplente de Tereza Cristina (PP); ambos foram indiciadosTenente Portela ainda acreditava no sucesso de um golpe de Estado

Para a PF, apoiadores estariam cobrando a consumação do "ato de ruptura institucional" pelo ex-presidente.

"Aparecido Portela é amigo próximo de Jair Bolsonaro, desde o período em que ambos serviram na cidade de Nioaque (MS), na década de 70. De acordo com os registros de entrada e saída de pessoas no Palácio do Alvorada, o investigado tenente Portela realizou ao menos 13 visitas no mês de dezembro de 2022 ao então presidente Jair Bolsonaro", afirma a PF.

Ainda segundo a PF, Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército, ocupou o cargo de chefe de gabinete de Mario Fernandes, então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, e teria ajudado Mário Fernandes a dissemir a informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação do Brasil para "impedir a posse do governo legitimamente eleito".

Além disso, ele foi acusado de ajudar Fernandes a "manipular" um relatório de fiscalização das Forças Armadas sobre as eleições de 2022.

"O objetivo era alinhar o conteúdo do documento com os dados falsos divulgados pelo argentino Fernando Cerimedo [outro indiciado], evidenciando uma coordenação entre os núcleos da organização criminosa", concluiu a PF.

Por fim, a PF sustenta que o kid-preto Rodrigo Bezerra Azevedo participou do monitoramento ilegal da rotina de Alexandre de Moraes.

"Os elementos de prova apresentados são convergentes para demonstrar a participação de Rodrigo Bezerra Azevedo na ação clandestina do dia 15/12/2022, que tinha o objetivo de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, integrando o núcleo operacional para cumprimento de medidas coercitivas", concluiu a investigação.

Conforme as investigações, o planejamento do golpe incluiu um plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes; o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

* Com Agência Brasil

Política

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª como complementação da cirurgia

Segundo a nota, Lula passou o dia bem, "sem intercorrências"

11/12/2024 16h44

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª (12) como complementação da cirurgia

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª (12) como complementação da cirurgia Gov

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizará na manhã desta quinta-feira, 12, um novo procedimento como complementação da cirurgia realizada na cabeça na última terça-feira, 10. De acordo com boletim médico divulgado às 16h30 desta quarta-feira, 11, trata-se de uma embolização de artéria meníngea média.

Segundo a nota, Lula passou o dia bem, "sem intercorrências". Ele realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares.

"Como parte da programação terapêutica, fará complementação de cirurgia com procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média) amanhã, pela manhã", informa a nota, sem detalhar o horário do novo procedimento.

O Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente está internado, afirmou que outras atualizações sobre o estado de saúde do chefe do Executivo serão dadas em uma coletiva de imprensa amanhã às 10h.

"Presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece sob cuidados intensivos no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo", diz o texto. "O presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio."

O petista está internado em São Paulo. Ele sentiu dores de cabeça na segunda-feira, 9, e foi até a unidade de Brasília do Sírio Libanês para fazer exames. O sangramento foi constatado, e Lula foi transferido de avião para a unidade de São Paulo, mais equipada, do mesmo hospital.

A operação foi na madrugada de segunda para terça-feira, 9 e 10. A expectativa é que ele volte para Brasília na próxima semana.
 

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