A meteórica carreira do cantor campo-grandense Luan Santana, 18, amadureceu precocemente o “Gurizinho”, assusta a família com a maratona de shows e a própria guinada artística, mas não muda seu jeito pacato de ser – se reunir com os amigos na roda do tereré, pescar e curtir a natureza no Pantanal. Ao se apresentar em Corumbá na noite de segunda-feira, Luan confessou que a fama, às vezes, incomoda. “A agenda de shows é uma loucura, cansativa mesmo, mas o que nos dá energia é o carinho dos fãs, a recepção como a que tivemos em Corumbá”, disse o cantor na única entrevista a uma emissora de TV. Sobre a sua participação especial ema “Malhação ID”, da Globo, comentou que foi “muito legal e divertido”, mas não tem nenhuma pretensão de ser ator: “Meu negócio é cantar, é o que sempre busquei fazer desde os 14 anos”. Curtindo com muita naturalidade o sucesso sedimentado no verão de 2009, ao quebrar recordes de público, Luan anunciou que a partir de maio os shows pelo Brasil ganham uma nova roupagem, com tecnologia de áudio e luzes de última geração no palco. Além da preocupação com a superprodução, o cantor pretende iniciar a temporada 2010 daqui a quatro meses, de fato, com a inclusão de novas músicas. O show atual é uma leitura do seu primeiro DVD, gravado em agosto do ano passado, em Campo Grande. A próxima temporada promete: previsão de pelo menos 300 shows, mantendo a agenda de 2009 com uma média de 25 apresentações por mês. Público infantil Somente nesta primeira quinzena de fevereiro são nove shows. Luan Santana realiza uma turnê por Santa Catarina, se apresentando nesta sexta em São Bento do Sul e, até o dia 14, Vidal Ramos, Canoinha, Penha, Araranguá e Itapoá. Depois, Caiobá, no Paraná, dia 15, e Guarapari, Espírito Santo, 16. Em Corumbá, o brincalhão e carismático jovem cantor atraiu oito mil pessoas e um fã clube infantil. Luan levantou o público corumbaense, que lotou o Estádio Arthur Marinho com seus sucessos do momento, como “Tô de cara”, “Meteoro”, “Minha boca você não beija mais” e “A louca”. Interpretou também “Telefone mudo” (Franco/Peão Carreiro) e outros clássicos sertanejos, voltando às suas raízes. O show durou mais de duas horas. O cantor é um dos convidados do próximo “Domingão do Faustão”.