Política

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Manifestação contra Bolsonaro interditou avenida e atraiu 5 mil pessoas

Essa é a segunda manifestação contra o governo Bolsonaro no mês de julho

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Moradores de Campo Gradnde que se opõem ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram às ruas neste sábado (24). A reinvindicação é por mais vacinas, menos corrupção, e pelo impeachment do presidente da República.

A concentração aconteceu na Praça do Rádio e por volta das 10h30min saíram pela avenida Afonso Pena, rumo a 14 de Julho, Cândido Mariano Rondon e 13 de Maio. Depois vão retornar pela Afonso Pena e se concentrar novamente na Praça do Rádio.

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A expectativa é de atrair, aproximadamente, cinco mil pessoas, segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Mato Grosso do Sul, Wilson Gimenes Gregório.

O volume de manifestantes, entretanto, preencheu duas quadras da Avenida Afonso Pena, com o devido distanciamento. Policiais falaram em 1,5 mil pessoas. 

Além disso, outras pautas também estão sendo levadas para a população, como por exemplo, as mortes por Covid dos mais de 530 mil brasileiros; a fome e a miséria; desemprego; encarecimento do custo de vida.

A falta de agilidade na vacinação contra a doença, auxílio emergencial por R$ 600, contra reformas administrativas e privatizações, entre outros motivos.

Para o presidente da CUT, um dos motivos também é mostrar que o governo negociou a compra de vacinas.

"Queremos vacinas e não queremos corrupção. Para demonstrar claramente que o governo negociou, queria ganhar em cima, não quis comprar vacinas e agora o povo tem que ir para rua, mobilizar e derrubar esse governo", destaca.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul, Walter Gonçalves Filho, ressalta sobre as principais reivindicações.

"Mais do que nunca por vacinas já a todos e todas, que ainda está lenta, contra os preços altos , contra a reforma administrativa, que se for aprovada vai acabar com os serviços públicos, saúde e educação, por exemplo. Não dá mais para aguentar esse governo que só atrapalha. Muita gente que votou nesse homem caiu a ficha agora, teve consciência que ajudaram a construir isso aí", ressalta.

O deputado estadual Amarildo Zruz (PT) e os deputados federais Vander Loubet (PT) e Dagoberto (PDT) também foram às ruas da Capital.

Vander Loubet acredita que a população indo para as ruas lutar, já é um grande passo para tirar o governo.

"Só na rua nós vamos tirar esse genocida que não tem compromisso com os trabalhadores e no dia a dia quer fazer as reformas para cada vez mais tirar os nossos direitos, por isso temos que estar mobilizados, por isso temos que estar na rua para cada vez mais ganhar, para podermos criar as condições para tirar o presidente", dispara.

Segundo manifesto

Esse é o segundo manifesto só neste mês de julho.

No dia 3 de julho, cerca de 1,5 mil anti-bolsonaristas também foram às ruas com cartazes convocando mais pessoas a aderirem à passeata. Os destaques também foram os mesmos.

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STF-DECISÃO

STF permite uso de vestimentas religiosas em foto de documentos oficiais

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país

17/04/2024 19h00

Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta Lula Marques / Agência Brasil

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O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quarta-feira (17) o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a identificação individual.

Os demais ministros seguiram o voto do relator da ação, Luís Roberto Barroso, que também é o presidente da corte. Para ele, proibir o uso dessas vestes "é uma medida exagerada e, consequentemente, desnecessária".

Barroso disse que o veto a essa possibilidade "compromete a liberdade religiosa, sem que esse comprometimento impacte de maneira muito relevante a segurança pública".

A segurança foi o argumento para que o uso dessas roupas tenha sido impedido por autoridades brasileiras.

"Embora possa haver exceções, religiosos não fazem parte de um grupo especialmente perigoso da sociedade", disse Barroso.


O processo é de repercussão geral, e sua decisão incidirá em processos similares sobre o tema em todo o país.

Após o voto do presidente do Supremo, os ministros discutiram sobre a necessidade de ampliar ou não a tese para definir até que ponto pode haver a cobertura do rosto, ou se a norma pode se aplicar para outras situações não religiosas.

Acabaram fixando a tese de que "é constitucional o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a adequada identificação individual, com rosto visível".


Votaram com o presidente os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

A ação que serve como referência trata de uma freira de Cascavel (PR) que queria renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) usando hábito (veste religiosa) na foto do documento.

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país.


Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta.

A representante da União Nacional das Entidades Islâmicas, Quesia Barreto dos Santos, disse que o uso de hábito, do véu islâmico ou de outras vestes similares são prática religiosa, e que sua retirada em público equivaleria a exigir que uma mulher não muçulmana retirasse sua camisa para foto de identificação.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos disse que, entre os direitos de liberdade religiosa e de segurança pública, a corte devia procurar uma solução que preservasse os dois núcleos.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o uso de véu não impede a identificação e se manifestou contra a exigência de retirada da vestimenta.

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Política

Vereadores votam em sessão desta quinta-feira nomeação de membros dos conselhos de Campo Grande

A nomeação é referentes ao 1º semestre de 2023.

17/04/2024 18h36

Divulgação/ Câmara Municipal

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Nesta quinta-feira (18), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande devem analisar projetos e dois ofícios do Poder Executivo Municipal que tratam da nomeação de membros para conselhos regionais, municipais e tutelares em funcionamento neste município, referentes ao 1º semestre de 2023.

Durante a sessão, os parlamentares devem debater o Projeto de Lei Complementar nº 820/22, de autoria do vereador Prof. André Luis, que propõe alterações na Lei Complementar nº 392, de 11 de agosto de 2020, a qual trata do sistema de posse responsável de cães e gatos em Campo Grande. Também serão discutidas as regras de registro, penalidades e infrações.

Em seguida, os vereadores discutirão e votarão em segunda sessão o Projeto de Lei nº 11.159/23, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro, que propõe a instituição da Semana Municipal de Sensibilização sobre a Perda Gestacional, Neonatal e Infantil.

Logo após, em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto de Lei nº 11.162/23, proposto pelo vereador Papy, que busca instituir no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande-MS a "Feira Científica" e tratar de outras providências.

 

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