Política

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Mil e uma utilidades

Mil e uma utilidades

Redação

28/05/2010 - 05h58
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 Mariana Trigo, TV Press

 Por ter um biotipo cosmopolita, Daniela Galli consegue se encaixar em uma multiplicidade de personagens na tevê. Só na Record, a atriz já viveu uma condessa em “Poder paralelo”, uma rainha na minissérie “A história de Ester”, e agora interpreta Marisa, uma dançarina de boate em “Ribeirão do tempo”.

Mesmo tendo aparecido apenas nos primeiros capítulos nas tramas anteriores da emissora, a atriz de 36 anos explicita uma facilidade em se reinventar a cada personagem. Essa versatilidade vem desde sua infância em Campinas, no interior de São Paulo. Foi lá que a mãe da atriz a matriculou muito cedo em uma escola de artes, onde aprendeu a gostar de música, desenho e dança. Foi assim que Daniela acabou seguindo caminhos artísticos paralelos: se formou em Arquitetura, virou bailarina profissional, tocou flauta e oboé em conservatório por anos e ainda se apaixonou pela atuação quando morou por sete anos em Nova Iorque. “Para mim, uma coisa completa a outra. Mas me dedico 100% a cada área, apesar dessa quantidade de interesses que tenho”, define.

Nesse momento, toda a atenção desta loura de olhos verdes está voltada para a sensualidade de Marisa. Dançarina de boate na pacata e fictícia cidade Ribeirão do tempo, a personagem chega a morar um tempo em São Paulo tentando melhorar de vida, mas logo volta à cidade para dançar na boate. Com a experiência na capital, acaba melhorando seus números de dança temáticos e volta ainda mais apaixonada pelo bebum Querêncio, de Taumaturgo Ferreira, um artista plástico falido. “Eles se identificam pelo sonho da arte. Por isso, ela gosta desse pé-rapado, que é um artista de gosto duvidoso”, explica.

Para entender esse universo quase lúdico da dançarina, Daniela passou um tempo na capital paulista frequentando shows de strip-tease, pesquisou sobre as dançarinas de cabaré dos anos 20, procurou referências estéticas sobre pin-ups dos anos 50 e assistiu a diversos filmes de vedetes. “Também assisti a shows mais burlescos, que misturam a sensualidade com uma certa comicidade, onde as dançarinas brincam com a platéia. Tanto que na novela ela se transforma a cada show”, esmiúça Daniela, sobre a personagem que ainda faz uns “bicos” como garota de programa para completar o orçamento.

Nesse universo da dança, a atriz praticamente não precisou de pesquisas para o papel. Após praticar balé clássico por mais de 15 anos, Daniela ainda fez aulas de dança moderna, jazz e sapateado quando trabalhava como arquiteta. Foi quando decidiu unir as duas áreas e partir para Nova Iorque para estudar cenografia. Acabou trabalhando como cenógrafa em algumas peças na Broadway, assim como em peças em Londres e na Irlanda, até decidir fazer cursos de atuação. “Parei de levar uma vida dupla e me deixei levar pelos palcos de vez”, constata.

Mas logo Daniela decidiu voltar ao Brasil para continuar sua carreira multifacetada. Com o currículo recheado, logo estreou em “Páginas da vida” como a médica Marília. Em seguida, atuou também em “Paraíso Tropical”, ainda na Globo. Mas voltou para o universo das sapatilhas em “Dance dance dance”, na Band, em 2007. “Todas as minhas personagens sempre tiveram uma história, mesmo quando foram participações”, anima-se a atriz, que em breve estreia no cinema no longa “Malu de bicicleta”, de Flávio Tambellini, previsto para o segundo semestre. “Para ter esse pique todo, tenho feito musculação e comendo coisas mais saudáveis, que me ajudam a ter mais energia”, empolga-se.

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Tereza Cristina elogia escolha de Lula para presidir a COP 30 no Brasil

Senadora usou a rede social X para dizer que a escolha do embaixador André Lago como presidente merece ser comemorada

24/01/2025 18h31

Senadora Tereza Cristina disse que a escolha de Lula foi acertada

Senadora Tereza Cristina disse que a escolha de Lula foi acertada Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A senadora sul-mato-grossende Tereza Cristina (PP) elogiou a escolha do embaixador André Aranha Corrêa do Lago, atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, para presidir a a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém (PA), em novembro.

O nome foi confirmado na última terça-feira (21) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"A escolha do embaixador André Corrêa do Lago para presidir a COP merece ser comemorada, porque, além de toda sua competência, experiência e conduta equilibrada, é um diplomata que conhece nossas qualidades e enaltece o Brasil. Parabéns embaixador!", disse a senadora na rede social X.

"A COP 30, que se realizará em novembro, em Belém, pode ser a COP da sustentabilidade, não a  do desmatamento da Amazônia, como querem alguns. Temos problemas? Sim, mas temos muitas soluções e conquistas a mostrar ao mundo, capazes de confirmar que somos uma potência agroambiental", disse ainda Tereza Cristina.

André Aranha Corrêa do Lago disse que acredita que o Brasil terá um papel incrível na Conferência.

“É uma honra imensa e acredito que o Brasil pode ter papel incrível nessa COP. Agradeço também o resto do governo, porque a COP a gente vai ter que construir todos juntos. Além do governo, com a sociedade civil, o empresariado, todos os atores que são essenciais na primeira formação do que o Brasil quer desta COP", afirmou Corrêa do Lago.

O presidente da COP 30 terá ao lado nos trabalhos a atual secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, nomeada diretora-executiva da COP 30.

Perfil

André Corrêa do Lago é bacharel em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981) e entrou na carreira diplomática em 1982.

Exerceu funções nas áreas de organismos internacionais, promoção comercial, cerimonial e energia. Serviu nas embaixadas em Madri, Praga, Washington e Buenos Aires e na Missão junto à União Europeia, em Bruxelas

Desde março de 2023, é secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores.

Corrêa do Lago publicou livros e artigos sobre desenvolvimento sustentável e mudança do clima e é também crítico de arquitetura. É casado e tem quatro filhos.

COP 30

A COP30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), um encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima. É considerado um dos principais eventos do tema no mundo.

A COP30 ocorrerá em novembro de 2025 na cidade de Belém, no estado do Pará, Brasil. A banda Coldplay deve fazer um show gratuito durante o evento.

Os principais temas a serem discutidos incluem:

  • Redução de emissões de gases de efeito estufa
  • Adaptação às mudanças climáticas
  • Financiamento climático para países em desenvolvimento
  • Tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono
  • Preservação de florestas e biodiversidade
  • Justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas

Segundo o governo federal, a conferência representa uma oportunidade histórica para o Brasil reafirmar seu papel de liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global.

O evento permitirá ao país demonstrar seus esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de reforçar sua atuação em processos multilaterais, como na Eco-92 e na Rio+20.

EM ALTA

Governador inicia ano com aprovação de 76,46% da população de Campo Grande

A pesquisa IPR/Correio do Estado foi realizada com 412 moradores do município no período de 20/1 a 22/1

24/01/2025 08h00

Governador Eduardo Riedel inicia ano com aprovação de 76,46%, aponta pesquisa

Governador Eduardo Riedel inicia ano com aprovação de 76,46%, aponta pesquisa Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Resultado (IPR) e Correio do Estado junto a 412 moradores do município de Campo Grande, entre os dias 20 e 22, revela que o governador Eduardo Riedel (PSDB) iniciou 2025 da mesma forma como terminou 2024, ou seja, em alta com a população campo-grandense.

Pelo levantamento do IPR/Correio do Estado, 76,46% dos entrevistados aprovaram a administração de Riedel, enquanto apenas 12,14% reprovaram e 11,41% não sabem ou não quiseram responder.

Além disso, para 38,35% dos moradores de Campo Grande a gestão do governador tucano é boa e para 5,58%, é ótima, enquanto 36,41% disseram que é regular, 3,40% que é ruim, 4,85% que é péssima e 11,41% não sabem ou não quiseram responder.

O estudo foi realizado com moradores de Campo Grande com 16 anos ou mais e o método de amostragem utilizado foi a amostragem por conglomerados e aleatória simples. 

A margem de erro considerada para essa pesquisa é de 4,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%, sendo entrevistadas 412 pessoas entre os dias 20 e 22.

ANÁLISE

Para o diretor e coordenador do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, os números apresentados neste início do terceiro ano de administração de Eduardo Riedel demonstram que ele é um gestor fora da curva. 

“Digo isso porque, no sentido positivo, a aprovação dele foi de mais de 76%. Se você pegar a avaliação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva [PT], é quase o inverso”, pontuou.

Ele lembrou que, enquanto o presidente Lula tem apenas 26,28% de aprovação, o governador de Mato Grosso do Sul alcançou, no mesmo período, 76,46%. 

“A população está gostando do governo dele nesses dois primeiros anos de administração. E, por enquanto, assim, eles não veem fatores negativos para desaprovar”, assegurou.

Barbosa completou que Riedel está iniciando seu terceiro ano como governador de Mato Grosso do Sul e não há notícias de corrupção ou de má gestão. 

“O nosso Estado vai bem, obrigado. A economia, as pessoas se pautam muito pela economia, sul-mato-grossense está ótima. O Estado está gerando emprego, está crescendo. Então, isso propicia esse cenário positivo”, argumentou.

BEM AVALIADO

Na avaliação do diretor e coordenador do IPR, Riedel está com uma aprovação diferente dos demais políticos que estão em cargos eletivos em Mato Grosso do Sul e também em nível nacional.

“A maioria deles não está bem avaliada por inúmeras questões. Agora, Riedel consegue ter um amplo apoio popular até agora, com dois anos completos como chefe do Executivo estadual”, disse Barbosa.

Ele completou ainda que, nesse momento, o governador precisa verificar muito bem quais ações serão tomadas ao longo deste ano para checar se esse índice se mantém, cresce ou desce.

“Porque o ano que vem é ano de eleições gerais, e Riedel deve tentar a reeleição. Portanto, penso que as ações que ele tomar agora vão ser vistas com mais cuidado”, ponderou.

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