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ELEIÇÕES 2022

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Ministério Público do Estado diz que não há como fraudar urnas eletrônicas

Em vídeo, promotor Moisés Casarotto explica todo processo de transparência das eleições

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Com o objetivo de combater as informações falsas que tentem descredibilizar o uso das urnas eletrônicas nas eleições, o promotor de justiça do Núcleo Eleitoral do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP/MS), Moisés Casarotto, explicou, em vídeo publicado nesta segunda-feira (15), todo o processo de certificação dos equipamentos e como é impossível adulterar o resultado da votação por qualquer meio. 

Na entrevista divulgada no canal do Youtube do MP/MS, o promotor lembrou que uma das fake news mais frequentes na época de campanha eleitoral é a respeito da confiabilidade das urnas eletrônicas. Entretanto, o país decide seu futuro há 26 anos por meio delas e não há indícios de que algum resultado foi alterado ou fraudado neste tempo. 

“O Ministério Público fiscaliza as urnas há 26 anos. Ao todo, são 30 barreiras eletrônicas e humanas para garantir a segurança do pleito, barreiras que envolvem a polícia federal, o MP e até os partidos que estão concorrendo”, pontua Casarotto. 

O promotor explica que, caso fosse possível alterar o resultado da votação, isso não poderia ser feito por meio da internet, já que a urna não tem qualquer meio de conectar com wi-fi ou dispositivos móveis de banda larga. 

“É uma máquina fechada e para acessar é preciso colocar a mão nela, ter essa interferência física porque não tem como fazer isso à distância”, explica. 

Casarotto também acrescenta que todos os dados dos concorrentes, como nome, foto e número, são inseridos nas urnas em procedimento realizado em audiência pública, que pode ser acompanhado por qualquer cidadão da sociedade civil.

Nesta mesma ocasião é colocado um lacre físico em todos os acessos da urna, inclusive nos parafusos e, caso alguém o retire, o dano e o responsável podem ser facilmente identificados.

Além de lacrar a urna, na mesma audiência, alguns aparelhos são sorteados para uma simulação de votação. Neste momento, será verificado se todos os dados foram inseridos corretamente por meio da escolha de um dos candidatos, que terá seu nome, número e foto exibidos na tela. 

Após essa simulação, explica o promotor, as urnas são mantidas no cartório eleitoral e são enviadas para as zonas eleitorais apenas no sábado que antecede o pleito. 

Outro fator de segurança adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em todos os Estados é a votação paralela. Esta medida consiste em depositar votos paralelos em urnas sorteadas no domingo de eleição, com registro em papel dos votos para que, no final do dia, sejam comparados os resultados 

“Aqui serão sorteadas 20 urnas, que serão buscadas no local de votação. Na hora da eleição, os votos são colocados na urna e anotados em um papel, enquanto o processo é filmado. No final do dia é retirado um documento que mostra que os votos são exatamente iguais aqueles que foram dados na urna”, explica Casarotto. 

Por fim, o promotor ainda enfatiza que não há como alterar a votação antes de mandá-la ao TSE porque no final da votação, cada seção eleitoral é responsável por imprimir um boletim da urna, onde consta a relação nominal de cada candidato e quantos votos ele teve em determinado local. 

“O documento é assinado por fiscais e mesários e fica afixado na porta de cada seção para verificação pública. Só depois de ter essa divulgação, os dados são mandados para o TRE e TSE, que não tem como alterar os dados”, conclui Casarotto.

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Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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