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Na lista do TCE, Fiuza é liberado para concorrer nas eleições de 2020

Fiuza foi alvo de quatro pedidos de impugnação baseados em parecer desfavorável do órgão reguladores contra o candidato

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Mesmo constando na lista dos “fichas sujas” disponibilizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), o ex-prefeito e candidato novamente à prefeitura de Sidrolândia, Daltro Fiuza (15), teve sua candidatura registrada pela Justiça Eleitoral. O candidato teve pedido de impugnação por improbidade administrativa, rejeição de contas - junto a órgãos controladores da União e Estado - e rejeição de contas pelo legislativo municipal.  

A decisão foi proferido pelo juiz eleitoral da 31º Zona Eleitoral, Claudio Müller Pareja. E sua sentença ele separou os quatro pedidos, feito pelos adversários do candidato, e separou os motivos pela não aceitar cada uma das impugnações.  

Sobre o pedido de impugnação o magistrado argumentou que “não cabe ao Juiz Eleitoral reanalisar os fatos que já foram objeto de ação de improbidade administrativa, com ampla produção probatória e cognição exauriente sobre todos os pedidos. Assim, se o autor da ação não apontou nenhum ato de improbidade que cause dano ao erário e também importe em enriquecimento ilícito, e por conta disso não foi objeto de ação que analisou os fatos, não se pode, agora, ressuscitar tais atos, em afronta não só à prescrição, mas também ao princípio do deduzido e do dedutível.”

Já sobre as contas refutadas pelo TCE-MS, Contudo, pelo que vejo, as irregularidades listadas são irregularidades administrativas contábeis, algumas por deficiência das provas apresentadas, outras por ausência da realização de atos. Contudo, não aponta o relator uma deficiência grave a ponto que caracterizar violação da Lei de Improbidade Administrativa. Desse modo, conclui-se que, ainda que se possa qualificar os atos que foram analisados pelo TCE e implicaram na rejeição das contas, fato é que não se trouxe aos autos um ato sequer que seja caracterizador de ato doloso de improbidade administrativa. Sendo assim, rejeito a alegação.”

Sobre a rejeição de contas apontado pela câmara da cidade, o juiz proferiu que não há, em nenhum lugar, prova de o desvio realmente ocorreu, nem que foram pagos juros ou correção monetária [...] Ou seja, não se pode qualificar atos por presunção de que houve ato doloso ou mesmo dano ao erário, se nem mesmo a entidade beneficiária não sabe dizer o que ocorreu. Então, o que houve na rejeição das contas foi a aplicação da multa por falha na documentação apresentada, mas não o reconhecimento efetivo de dano ao erário, o que não pode caracterizar improbidade administrativa. Desse modo, rejeito essa alegação de inelegibilidade.”

Já sobre o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) o magistrado finalizou dizendo que “agregue-se, também, que pela citação da decisão trazida pela parte impugnada (p. 609/610), o próprio Relator da decisão teria consignado que “entendo afastada a ocorrência de dano ao erário nas presentes contas oficiais. Em resumo, não trouxe a parte impugnante prova de suas alegações, o que seria necessário para o julgamento, enquanto que o impugnado citou decisão (embora também sem juntá-la), mas demonstrando que não existem os requisitos legais para a aplicação da inelegibilidade.”

Por fim o magistrado determinou que “diante do exposto, rejeito as impugnações apresentadas pelo Ministério Público e pela Coligação Experiência e Trabalho e, via de consequência, defiro o pedido de registro de candidatura de Daltro Fiuza, para concorrer ao cargo de Prefeito, sob o nº 15.”

 

CAMPO GRANDE

Beto reconhece capacidade de Verruck e fica satisfeito por filiação dele ao PSD

O pré-candidato a prefeito da Capital não descartou a possibilidade de que o titular da Semadesc possa ser o seu vice

20/04/2024 08h00

O deputado federal Beto Pereira, pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelos tucanos Foto: Duda Schindler

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Terceiro de uma série de entrevistas que a Rádio CBN Campo Grande e o Jornal Correio do Estado realizarão com os seis pré-candidatos à prefeitura da Capital, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) reconheceu, na sexta-feira, a capacidade de gestão do secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, que deixou o PP para se filiar ao PSD.

“Primeiro dizer o quanto eu fico feliz de o Jaime sair do PP e ir para o PSD, um partido que está dentro do nosso arco de aliança. Ele tem uma competência de gestão, um poder de articulação muito grande e é um quadro que o PSD ganha muito com isso”, afirmou, completando que já estaria pacificado o apoio à sua pré-candidatura por parte do novo partido do titular da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Beto Pereira reforçou que o PSDB e o PSD estão formando um arco de alianças em favor de Campo Grande. “O Jaime é muito bem-vindo a esse arco, mas, ele já estava participando da nossa pré-campanha, colaborando com informações valorosas e nos subsidiando de forma significativa com dados econômicos sobre o município”, argumentou.

Questionado se Jaime Verruck seria um bom nome para ser o vice na chapa encabeçada por ele, o deputado federal não titubeou: “olha, é um dos nomes que devem ser estudados, apesar de a pretensão pessoal do Jaime é justamente ficar na Secretaria”.

Além do secretário, Beto Pereira também tem como cotadas para serem a sua vice a fundadora da Associação Juliano Varela, Maria Lúcia Fernandes (PSD), a Delegada Sidneia Tobias (Republicanos) e a ex-deputada estadual Grazielle Machado (PSDB).

“Três grandes mulheres e cada uma com uma história de vida, sendo nomes que devem ser apreciados, dentre vários outros que também serão avaliados”, revelou.

CLAUDINHO SERRA

Ainda durante a entrevista, Beto Pereira também analisou a situação do vereador campo-grandense Cláudio Jordão de Almeida Filho (PSDB), o “Claudinho Serra”, que foi preso há mais de duas semanas em Campo Grande (MS) acusado de chefiar esquema duradouro de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, de onde foi secretário municipal de Finanças, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia (Sefate) e é genro da prefeita Vanda Camilo (PP).

“Os fatos imputados ao vereador Claudinho Serra não dizem respeito ao seu mandato de vereador em Campo Grande. Diz respeito a um período onde foi secretário municipal em Sidrolândia. Portanto, não diz respeito à sua atuação, repito aqui, enquanto vereador em Campo Grande, enquanto membro do diretório do PSDB de Campo Grande”, declarou o deputado federal e presidente municipal do partido na Capital.

Ele acrescentou que aguarda de forma ordeira todos os pronunciamentos, tanto do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), quanto do Poder Judiciário. “Veja bem, nós precisamos não incorrer em um erro do julgamento prévio. Porém, caso as denúncias de corrupção forem confirmadas e ele condenado, se houver aí um impedimento, a própria legislação que nós temos vigente no Brasil exige que haja um período sem filiação partidária, sem poder exercer o direito de ser candidato”, pontuou.

Inquirido se não seria, por uma questão ética, afastar o vereador do partido, Beto Pereira voltou a afirmar que não poderia fazer uma acusação prévia. “Sem nenhum tipo de acesso a autos, eu não posso tomar uma decisão nesse sentido”, ressaltou.
 

POPULARIDADE

Durante a conversa com os jornalistas da rádio CBN CG e do Correio do Estado, Beto Pereira reconheceu que para conquistar a preferência do eleitor precisa vencer um primeiro desafio, que é o de se tornar conhecido em Campo Grande. Questionado sobre a falta de popularidade na capital sul-mato-grossense, ele explicou que isso pode estar relacionado ao fato dele nunca ter disputado uma eleição majoritária na cidade. 

“Esta é a oportunidade de me tornar conhecido, participando deste pleito. Vários adversários já se candidataram outras vezes. Mas o que importa é o sentimento qualitativo do eleitor para escolher quem vai administrar Campo Grande, depois de 12 anos que ele se frustrou com o que foi escolhido”, relatou.

Em sua trajetória política, Beto destacou sua experiência em administrar o município de Terenos, onde foi prefeito por dois mandatos, entre os anos de 2005 e 2012. Ele frisou a formação de parceria para reduzir o déficit habitacional no município e desafiou o eleitor que queira saber da satisfação dos moradores de Terenos, a respeito de sua administração. “Faço um desafio para as pessoas ligarem e perguntar, o que eles têm a falar sobre o meu trabalho”, desafiou.
 

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Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

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