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BRASIL

No RS, Bolsonaro diz que acabará com radares móveis e acena para a reeleição

No RS, Bolsonaro diz que acabará com radares móveis e acena para a reeleição

ESTADÃO CONTEÚDO

12/08/2019 - 13h10
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Em cerimônia de liberação de um trecho de 47 quilômetros de duplicação da BR-116 na cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira, 12, que pretende acabar com os radares móveis nas estradas brasileiras. "Estou com uma briga na Justiça, junto com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, para acabar com os radares móveis do Brasil", disse o presidente em seu discurso. "Isso é coisa de uma máfia de multas, é um dinheiro que vai para o bolso de poucos aqui no Brasil, é uma indústria de multas", comentou. 

E prometeu: "A partir da semana que vem, não teremos mais essa covardia de radares móveis no Brasil." 

CNH

Além disso, o presidente citou o projeto que seu governo enviou para a Câmara dos Deputados, aumentando a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de 5 para 10 anos e acabando com a exclusividade dos Detrans de escolher qual médico pode conceder o atestado de saúde para que os cidadãos consigam a habilitação.

Bolsonaro também afirmou que "sugeriu" que o limite máximo de pontos para que um motorista perca a habilitação seja aumentado de 20 para 40 pontos, "porque quando um motorista profissional perde sua carteira de motorista, na verdade ele está perdendo a sua carteira de trabalho". 

Reeleição

No discurso de cerca de dez minutos, onde ao fundo era possível ouvir pessoas gritando "mito", Bolsonaro também mencionou que pretende, "em 2023", integrar a malha ferroviária da região Sul com a malha em construção que ligará o porto de Itaqui, no Maranhão, ao porto de Santos, em São Paulo. 

"Não dá pra fazer antes de 2023", afirmou o presidente, sinalizando que buscará a reeleição em 2022.

Política

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª como complementação da cirurgia

Segundo a nota, Lula passou o dia bem, "sem intercorrências"

11/12/2024 16h44

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª (12) como complementação da cirurgia

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª (12) como complementação da cirurgia Gov

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizará na manhã desta quinta-feira, 12, um novo procedimento como complementação da cirurgia realizada na cabeça na última terça-feira, 10. De acordo com boletim médico divulgado às 16h30 desta quarta-feira, 11, trata-se de uma embolização de artéria meníngea média.

Segundo a nota, Lula passou o dia bem, "sem intercorrências". Ele realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares.

"Como parte da programação terapêutica, fará complementação de cirurgia com procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média) amanhã, pela manhã", informa a nota, sem detalhar o horário do novo procedimento.

O Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente está internado, afirmou que outras atualizações sobre o estado de saúde do chefe do Executivo serão dadas em uma coletiva de imprensa amanhã às 10h.

"Presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece sob cuidados intensivos no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo", diz o texto. "O presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio."

O petista está internado em São Paulo. Ele sentiu dores de cabeça na segunda-feira, 9, e foi até a unidade de Brasília do Sírio Libanês para fazer exames. O sangramento foi constatado, e Lula foi transferido de avião para a unidade de São Paulo, mais equipada, do mesmo hospital.

A operação foi na madrugada de segunda para terça-feira, 9 e 10. A expectativa é que ele volte para Brasília na próxima semana.
 

ALVO DE OPERAÇÃO

Prefeito eleito de Ladário afirma que foi acusado por funcionário fantasma da prefeitura

Ele foi alvo de operação da Polícia Federal, que apura suposta compra de voto nas últimas eleições

11/12/2024 16h20

Prefeito eleito de Ladário, Munir Sadeq (PSDB)

Prefeito eleito de Ladário, Munir Sadeq (PSDB) Foto: Reprodução

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Ao declarar que a ação da Polícia Federal em um posto de combustível da família em investigação que apura suposta compra de voto por abastecimento, na manhã desta quarta-feira (11), tem cunho político, o prefeito eleito de Ladário (cidade vizinha a Corumbá), Munir Sadeq Ramunieh (PSDB), divulgou que o denunciante, Jean Carlos Rodrigues de Freitas, é funcionário fantasma da prefeitura nomeado após a eleição municipal e ganha R$ 12 mil mensais.

“Que fundamentação teve essa denúncia para a Polícia Federal fazer toda essa operação? Eu me coloquei à disposição do delegado quando fui informado de que havia essa acusação contra a minha pessoa”, questionou o futuro prefeito, adiantando que pretende entrar com uma representação contra a decisão judicial de busca e apreensão em seu domicilio e na empresa. “Esse garoto (denunciante) vai ter que provar essas coisas que disse à polícia”. 

Segundo Munir, Jean Carlos foi um dos coordenadores da campanha do seu opositor na sucessão municipal, Luciano Jara, candidato do atual mandatário do município, Iranil de Lima Soares, e foi nomeado “superintendente” (cargo em comissão DGA-3) cinco dias após a eleição, com salário de R$ 4 mil e mais R$ 6 mil de gratificação.

“Ele como outros cabos eleitorais nomeados após a eleição é fantasma. Todos ganhando altos salários”, acusou. 

Munir explicou que a denúncia de Jean se baseia em um “print” de uma conversa sua com uma candidata a vereadora pelo celular, onde esta afirma que haveria combustível para participar de uma carreata.

“Nem cita meu nome, isso se trata de perseguição política da qual sou sempre vítima a cada eleição. Minha vida é um livro aberto, tenho uma vida transparente e estou muito tranquilo, e vou restabelecer a verdade”, manifestou-se.

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