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Vereador Vinicius Siqueira pré candidato a prefeitura não é consenso no PSL

De acordo com informações de bastidores, o nome do vereador Vinicius Siqueira não é consenso nas executivas estadual e municipal do PSL

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O nome do vereador Vinicius Siqueira para concorrer à prefeitura da Capital pelo PSL não é unanimidade. 

Loester Trutis, presidente da executiva municipal do PSL e deputado federal pela sigla, anunciou nas redes sociais, na quinta-feira, o vereador como o pré-candidato da agremiação para concorrer à administração de Campo Grande e como “o único capaz de derrotar a velha política familiar e resgatar Campo Grande”. 

Siqueira ainda terá de convencer outras lideranças.

SORAYA THRONICKE: 

Presidente estadual do PSL-MS e senadora, Soraya Thronicke afirmou que a publicação do deputado é apenas a opinião dele. 

Ressaltou ainda que não foi consultada sobre a escolha do vereador. “O deputado Loester Trutis manifestou um desejo pessoal, o que não significa que seja dos demais membros da diretoria, até porque a municipal não foi consultada ou informada sobre o assunto. Tampouco a executiva estadual foi comunicada”.

De acordo com a presidente do PSL em Mato Grosso do Sul, vivemos em uma democracia e o nome do partido para concorrer à Prefeitura de Campo Grande será definida durante convenção do partido.  

“No entanto, vivemos em uma democracia e, como deputado, ele tem o direito de manifestar sua vontade, mesmo porque essa questão será decidida entre os membros da diretoria somente na convenção partidária”.  

A divergência entre Soraya e Trustis expõe uma indisposição interna entre os dois que tem sido comentada nos bastidores da política. 

O deputado estaria isolado no partido e sem apoio da senadora. Ambos foram aliados durante a crise envolvendo o deputado estadual Coronel David (ex-PSL e agora sem partido) e o ex-presidente da sigla, agora filiado ao Patriotas, Rodolfo Nogueira.  

Conforme uma fonte ouvida pelo Correio do Estado, a senadora e o deputado teriam discordado. 

“Soraya teria desancado o Trutis há alguns dias atrás, e a coisa ficou feia entre eles. Acho que essa publicação dele lançando o Vinicius, e ele é o presidente da executiva municipal, mostra que realmente eles estão rompidos”.  

Soraya Thronicke tem divulgado em suas redes sociais, desde o ano passado, a preferência pelo deputado estadual Capitão Contar para ser o candidato do partido nas eleições municipais, porém, Capitão Contar tem destacado que deve seguir para o partido Aliança pelo Brasil, que está em fase de criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

NOVO PARTIDO:

A nova agremiação está sendo criada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e deve agregar a ala bolsonarista do PSL. 

Durante a crise do partido no Congresso entre apoiadores do presidente nacional da agremiação, Luciano Bivar, e Bolsonaro, Thronicke não declarou estar ao lado do chefe do governo federal. Nos bastidores a informação é a de que a senadora é da ala de Bivar.  

Ao contrário de Soraya Thronicke, Capitão Contar sempre destacou que deve seguir com Bolsonaro e, após a publicação do deputado Loester Trutis, disse em nota que a decião foi justa e merecida. “Justa e merecida decisão do PSL em definir o pré-candidato à prefeitura da Capital! 

Embora meu nome já fosse comentado nos bastidores e [tivesse] despontado em pesquisas, não seria ético nem coerente ocupar essa vaga estando alinhada a minha saída do partido com o presidente Jair Bolsonaro”.  

O preferido de Soraya foi o mais votado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), com 78.390 votos. “Meu compromisso sempre foi e será honrar os mais de 78 mil votos para deputado estadual, vindos de todos os 79 municípios de MS. 

Com força total, vou apoiar os melhores nomes em todo o Estado”, destacou.

JAIR BOLSONARO:

O presidente Jair Bolsonaro já declarou na imprensa que não deve apoiar candidatos a prefeito e a vereador do PSL.

VINÍCIUS SIQUEIRA:

O vereador Vinícius Siqueira foi procurado para comentar a publicação do deputado Loester Trutis sobre a escolha de seu nome para pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande e sobre como foram as conversas nesse sentido. 

Respondeu apenas: “Na verdade, o presidente municipal [do PSL] é o Trutis”.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

Campo Grande

Riedel, Beto Pereira, Carlão e mais oito vereadores alinham pré-campanha em churrascaria

Carlão que comentou o encontro e disse: "se alinhar o time, o Beto cresce"

19/04/2024 16h59

Beto Pereira saindo de churrascaria onde almoçou com governador e vereadores João Gabriel Vilalba

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O deputado federal e pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Beto Pereira (PSDB), o governador Eduardo Riedel (PSDB), o presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Carlão (PSB) e outros oito vereadores da Capital alinharam detalhes e estratégias para as eleições deste ano em almoço realizado no restaurante Fazenda Churrascada, no Parque dos Poderes. 

A equipe do Correio do Estado falou com alguns dos políticos na saída do almoço, em que o assunto foi as eleições deste ano. O presidente da Câmara, Vereador Carlão, foi pego de surpresa pela equipe de reportagem do Correio, mas disse que a reunião  “foi boa”. “Foi só para a comida e para desejar ‘boa sorte’ na campanha depois”, disse o presidente da Câmara. 

“A gente estava reunido ali, os vereadores, conversando, porque encerrou agora o prazo de filiação né?”, comentou Carlão. “Foi para almoçar e organizar as coisas para a partir de maio e junho”, disse. 

“Basicamente, cada vereador terá de explicar para o seu time quem é o nosso candidato. Por exemplo, o meu time não sabe, 100% que meu candidato é o Beto. Não pode fazer ainda, mas a ideia é alinhar o time”, afirmou.  

Carlão ainda comentou a ação como estratégia para fazer Beto Pereira crescer nas pesquisas. “Se alinhar o time, o Beto cresce”, comentou.

Além de Carlão, estiveram na reunião os vereadores Professor Juary (PSDB), Papy (PSDB), William Maksoud (PSDB), Zé da Farmácia (PSDB), Otávio Trad (PSD), Clodoilson Pires (Podemos), Ronilço Guerreiro (Podemos), Clodoilson Pires (Podemos), Betinho (Republicanos). Além disso, também estava presente além do governador Eduardo Riedel e de Beto Pereira, o secretário ajunto da Casa Civil, João César Mato Grosso. 

Apresentação de números

O deputado federal e pré-candidato a prefeito da Capital, Beto Pereira, disse que o motivo do almoço foi o fato de esse ter sido o “primeiro encontro depois da janela partidária”. “Todos juntos”, disse ele. 

Segundo ele, foi feita uma análise da pré-campanha e uma apresentação de números. “Foi uma apresentação de números, que mostram um pouco do que a gente está desenhando para esse período agora de pré-campanha”, informou. 

Otávio Trad também comentou o almoço. “Foi com. Estou no PSD e vamos apoiar o Beto, estou com nosso partido”, afirmou. 

O governador Eduardo Riedel saiu sem falar com nossa equipe.  

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