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Nova derrota: senadora Soraya perde ação para suplente por unanimidade

Senadora eleita em 2018 alegou ter sido ameaçada em três oportunidades por Rodolfo Nogueira, e apontou que ele fez campanha para outros candidatos

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A senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL) sofreu mais uma derrota nesta segunda-feira (24), dessa vez no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por unanimidade, os membros do tribunal seguiram o relator e negaram provimento a recurso feito pela parlamentar. Assim, Rodolfo Nogueira, ex-presidente do PSL, seguirá sendo seu primeiro suplente.

Em julho do ano passado, Soraya já havia perdido para Rodolfo na Justiça Eleitoral. Ela e seu segundo suplente, o advogado Danny Fabrício, entraram com ação contra Rodolfo, alegando que ele fez ameaças a integridade física de Soraya em três momentos distintos, além de fazer campanha para outros candidatos ao Senado.

Localmente, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Soraya também havia perdido ação para Rodolfo, já que o desembargador Sérgio Martins decidiu pela extinção do processo. Porém, apesar do revés, a senadora e seu segundo suplente deram continuidade em outras instâncias. Agora, com a decisão do TSE, não há mais para onde apelar.

Também hoje, foi publicado em Diário Oficial da União a exoneração de um dos indicados por Soraya para ocupar cargo federal em Mato Grosso do Sul. Trata-se de José Magalhães Filho, conhecido como Magalhães do Megafone. Sua exoneração foi em retaliação ao recente voto da senadora contra o governo Jair Bolsonaro.

No caso, estava em pauta o veto do presidente ao artigo aprovado no Congresso que permitia profissionais de saúde, professores, policiais e outros na linha de frente da pandemia receber reajuste salarial até 2021. Bolsonaro barrou tal trecho do texto e viu sua decisão ser derrubada pelo Senado. Contudo, no dia seguinte, a Câmara manteve o veto presidencial.

A situação fez com que vários eleitores de Soraya a cobrassem nas redes sociais. Em reação a tudo isso, ela passou a culpar o ministro da Economia, Paulo Guedes, já que segundo ela, ele teria prometido uma coisa, a apresentou outra. Além disso, ela o chamou de ranzinza e irresponsável, pedindo pela demissão dele.

Política

Lula pede um disque-reclamação de seu próprio governo

Presidente pediu que seus auxiliares criem um canal de reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando" em público

22/04/2024 22h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Lula (PT) pediu nesta segunda-feira (22) que os seus auxiliares criem uma espécie de disque-reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando a gente" em público.

O pedido do presidente foi feito durante discurso, por ocasião do lançamento do Acredita, um programa para estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

O presidente não deu detalhes de sua proposta. "Duas coisas que nós temos que fazer, [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. Uma, e eu não sei se é no ministério do Márcio [França], que a gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo", afirmou o presidente.

"Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam e não tem para quem reclamar. Então, ao invés de as pessoas ficarem xingando a gente, é importante que a gente tenha ao menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar que o Sebrae, não é tudo aquilo que o Décio [Lima] prometeu, que o seu ministério não é tudo aquilo que se prometeu", completou.

O governo federal conta com a plataforma FalaBR, onde os usuários podem fazer denúncias, pedir providências via ouvidoria e registrar reclamações, elogios e sugestões.

Campo Grande

Riedel confirma apoio a Beto Pereira: "é o pré-candidato deste grupo político"

Embora ambos pertençam ao PSDB, governador vinha evitando se manifestar sobre as eleições deste ano

22/04/2024 20h44

Governador Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou na noite desta segunda-feira (22) seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. Apesar de a confirmação soar óbvia, o governador do Estado vinha adiando o máximo possível o anúncio. 

“Nós estamos em plena pré-discussão eleitoral. Nós temos um grupo político, e na campanha ainda não está definido quem serão os candidatos ou as candidatas. Existem aqueles que todos vocês sabem, existe a prefeita Adriane (Lopes, PP) pré-candidata à reeleição; aí você tem o Beto, deste nosso grupo político, o pré-candidato à eleição; a Rose (União Brasil) que se coloca como pré-candidata hoje a eleição, e não sei se terão candidatos do PT ou do PL, ainda há uma discussão”, disse Eduardo Riedel. 

“A nossa posição é muito clara. Nós devemos apoiar o Beto. Ele é o pré-candidato deste grupo político à prefeitura de Campo Grande”, confirmou o governador. 

O próprio governador, ao ser perguntado pelo Correio do Estado, lembrou que em 31 de dezembro, ao conceder uma entrevista para uma rádio, foi perguntado da mesma forma, e disse na ocasião que só se manifestaria neste ano. 

A decisão de Riedel também serve para baixar a poeira no grupo político de Eduardo Riedel e de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde que o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, filiou-se ao PSD, uma pré-candidatura dele passou a ser cogitada à prefeitura da Capital. 

Riedel e Beto Pereira estavam comparecendo junto a vários eventos, mas em nenhum deles o governador falava formalmente da aliança. A aparição mais recente foi na decisão do campeonato Estadual, no último domingo, na Moreninhas, em Campo Grande. 

Grupos diferentes

A pré-candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande também deve dividir o grupo político até então liderado pelo PSDB. É que o PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, deve lançar a prefeitura Adriane Lopes à reeleição. Tereza Cristina sempre foi aliada de primeira hora de Eduardo Riedel e de Reinaldo Azambuja. 

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