Política

CÂMARA LEGISLATIVA

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"Se gestores ouvissem mais a Câmara, trabalho seria melhor", diz novo prefeito de Dourados

Cerimônia de posse foi realizado nesta manhã em Dourados e Três Lagoas

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Cerimonial de posse de vereadores, prefeito Alan Guedes (Progressista) e vice-prefeito Carlos Augusto Moreira, de Dourados ocorreu nesta sexta-feira (01) às 8h, no Palácio Jaguaribe, sede do Poder Legislativo. Cerimônia oficial também ocorreu no município de Três Lagoas.

Nesta manhã foi empossado o prefeito Alan Guedes (Progressistas) e vice, Carlos Augusto Moreira, eleitos em 15 de novembro de 2020 para a Legislatura 2021/2024. O prefeito afirmou que há muitos desafios presentes na cidade com a pandemia, que serão resolvidos com diálogo entre os gestores e os cidadãos.

“Se os gestores ouvissem mais a Câmara Municipal certamente o trabalho seria melhor realizado, então saiba que eu ouvirei. Agora a reestruturação da nossa atenção primária é fundamental, mas é impossível que nós façamos isso sem ter um apoio mais efetivo dos municípios que compõem a nossa microrregião de saúde”.

O novo prefeito de Dourados, Alan Guedes, declarou em seu discurso de posse que assumirá a responsabilidade pela recuperação da cidade. 

“Nós sabemos que o trabalho será grande, mas não se trata apenas de um trabalho, se trata de amor pela cidade onde nasci, a nossa cidade, a nossa Dourados. Não nos cabe mais falar de mazelas do passado, da causa dos problemas. A partir de hoje, os problemas da cidade são os nossos problemas”, afirmou.

Com a pandemia da Covid-19 o evento teve público restrito de no máximo 80 pessoas e uso obrigatório de máscaras, seguindo os protocolos do plano de biossegurança da Procuradoria da Casa à Secretaria Municipal de Saúde.  

Na celebração também houve distanciamento de 2 metros, na entrada foi feita higienização das mãos dos presentes com álcool em gel e aferição de temperatura corporal.

Foram empossados os vereadores reeleitos Jânio Miguel (PTB), Sergio Nogueira (PSDB), Elias Ishy (PT), Daniela Hall (PSD), Olavo Sul (MDB) e Maurício Lemes (PSB).

Os novos eleitos são: Liandra Brambilla (PTB), Diogo Castilho (DEM), Márcio Pudim (DEM), Rogério Yuri (PSDB), Laudir Munaretto (MDB), Marcelo Mourão (Podemos), Fábio Luiz (Republicanos), Daniel Junior (Patriota), Creusimar Barbosa (DEM), Cemar Arnal (Solidariedade), Juscelino Cabral (DEM), Lia Nogueira (Progressistas) e Marcão da Sepriva (Solidariedade).

Três Lagoas

No município de Três Lagoas a sessão solene de posse ocorreu às 9h na Câmara Municipal. O prefeito Angelo Guerreiro, o vice Paulo Salomão e 17 vereadores eleitos foram empossados no cargo.  

Guerreiro destacou a preocupação com a piora da pandemia e a falta de cuidado dos cidadãos quanto às medidas de segurança. “A pandemia não acabou, apesar de ter dado essa sensação. Na verdade, ela está piorando, avançado rapidamente e já tirou a vida de milhões de pessoas, inclusive de 60 três-lagoenses e, por isso, temos que colaborar com as ações de prevenção e enfrentamento do avanço desse inimigo invisível”, relatou.

O vice-prefeito eleito falou sobre a necessidade de união dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, para enfrentar os desafios dos próximos anos, como a crise econômica causada pelo Coronavírus.

“Três Lagoas é referência para outros diversos municípios da região, principalmente no que se trata de saúde e, por isso, é necessário que os poderes estejam unidos para atender não somente os três-lagoenses, mas todos aqueles que dependem da nossa cidade para atendimento dos mais diversos”, ressaltou.

Os vereadores empossados em Três Lagoas foram: Dr. Cassiano Maia (PSDB), Dr. Paulo Veron (Solidariedade), Sargento Rodrigues (DEM), Evalda Reis (MDB), Silverado (PSDB), Tonhão (MDB), Davis Martinelli (DEM), André Bittencourt (PSDB), Marcus Bazé (DEM), Sirlene (PSDB), Jorginho do Gás (PSDB), Marisa Rocha (MDB), Dr. Issam Fares Jr (PODE), Professor Negu Breno (PDT), Charlene Bortoleto (PDT), Sayuri Baez (Republicanos) e Britão do Povão (Solidariedade).

Outras cerimônias de posse

A posse do prefeito reeleito, Marcos Trad (PSD) e dos 29 vereadores eleitos de Campo Grande terá início às 17h desta sexta-feira (01).  

Serão empossados os vereadores Ayrton Araújo (PT), Betinho (Republicanos), Beto Avelar (PSD), Camila Jara (PT), Carlão (PSB), Clodoilson Pires (Podemos), Coronel Alírio Villasanti (PSL), Delei Pinheiro (PSD), Dr. Jamal (MDB), Dr. Loester (MDB), Dr. Sandro Benites (Patriota), Dr. Victor Rocha (PP), Edu Miranda (Patriota), Gilmar da Cruz (Republicanos), João César Mattogrosso (PSDB), Junior Coringa (PSD), Marcos Tabosa (PDT), Otávio Trad (PSD), Papy (Solidariedade), Prof. André (REDE), Prof. João Rocha (PSDB), Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (DEM), Ronilço Guerreiro (Podemos), Silvio Pitu (DEM), Tiago Vargas (PSD), Valdir Gomes (PSD), William Maksoud (PTB) e Zé da Farmácia (Podemos), além do prefeito Marquinhos Trad e da vice-prefeita Adriane Lopes.

A diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) ocorreu em 16 de dezembro. A solenidade de diplomação foi fechada, com controle de acesso somente mediante apresentação de convite individual, e participaram apenas os vereadores eleitos, o prefeito e a vice-prefeita;  

A cerimônia de posse do prefeito reeleito de Ponta Porã, Hélio Peluffo, do vice-prefeito Eduardo Campos e dos 17 vereadores para o mandato de 2021/2024 acontece nesta sexta-feira (01), a partir das 17h no Centro de Convenções Internacional Miguel Gomes seguindo os protocolos sanitários com todas as medidas de segurança em virtude da Covid-19.

Os vereadores que serão empossados em Ponta Porã são: Kleber Ortiz (Solidariedade), Jelson Bernabé (Republicanos), Edevaldo Mattoso Barbosa (PSDB), Kamila Alvarenga, (PSDB), Pastor Mauro Ortiz (PSDB), Vanderlei Avelino (PSDB), Rony Lino (PSDB), Candinho Gabinio (PSDB), Rafael Modesto (PSDB), Edinho Quintana (PSDB), Angela Derzi (PSDB), Marcelino Nunes (PDT), Waldecir Fernandes (DEM), José Menino Junior (DEM), Farid Afif (DEM), Lourdes Monteiro (DEM) e Neli (DEM).

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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