Depois de todo esse processo seletivo o que os pais querem é a tranquilidade de saber que seus pimpolhos estarão em segurança, tanto física quanto psíquica. Diante de tantas notícias de maus-tratos é imprescindível que os pais estejam ainda mais atentos ao comportamento da criança. O melhor é não ter dúvidas. Os pais devem sempre mostrar que estão interessados e envolvidos em saber o que acontece com a criança. E é importante que diante de uma desconfiança, os pais não percam tempo até chegarem a alguma conclusão. É preciso agir rápido. E quando os pais desconfiam do comportamento da babá, o melhor é mandar embora. Os pais não podem pôr seus filhos em risco. É preciso verificar, mas sem expor a criança. Manter um diálogo constante com a criança ajuda nessa tarefa. Mesmo os mais pequenos, incapazes de falar, possuem modos próprios de comunicar aos pais se estão ou não satisfeitos. Irritação, ansiedade, dores de barriga, recusa na alimentação, choro e febres constantes podem ser sintomas de que algo está errado. Quando já está maior, a criança já pode relatar o que lhe aconteceu durante o dia. É importante que os pais deixem claro para a própria criança, diante da babá, qual o papel que ela exerce; o que a babá pode fazer na ausência dos pais e quais são as atitudes esperadas e aquelas não são permitidas. É preciso também que os pais mantenham uma comunicação constante com a babá – avaliar seu trabalho, elogiar suas atitudes corretas, relembrar as orientações estabelecidas no momento da contratação e fazer um balanço das coisas que ela ainda precisa melhorar. Se você mantém aberto um canal de comunicação fica bem mais fácil conversar com a babá sobre eventuais falhas, sem temer que ela leve isso para o lado pessoal, criando um clima tenso e hostil que seria péssimo para todos.