Política

FRAUDES NO DNIT

Oposição quer saber quem se beneficiou

Oposição quer saber quem se beneficiou

agência brasil

11/07/2011 - 13h00
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O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, confirmou a ida amanhã (12) ao Senado. Às 9h, ele participará de uma audiência conjunta das comissões de Infraestrutura e a de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle para falar das denúncias de um suposto esquema de superfaturamento em licitações de obras, inclusive do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e cobrança de propina no Dnit. Pagot deixará oficialmente o cargo quando retornar das férias. O afastamento foi determinado pela presidenta Dilma Rousseff.

A oposição trabalha no sentido de cobrar do secretário do Dnit nomes e responsabilidades nos processos de licitações apontados como irregulares em reportagem publicada pela revista Veja. “Fica difícil de imaginar que o Pagot assuma sozinho a responsabilidade por esse esquema”, afirmou o líder do PSDB, Álvaro Dias (PR).

O parlamentar tucano acrescentou que Luiz Antonio Pagot tem que apontar as pessoas que pediram para que fosse incluído sobrepreço nas obras supostamente superfaturadas, bem como “quem ficou com os recursos e quem se beneficiou das operações”. “Ele pode ser o Roberto Jefferson da hora”, acrescentou Álvaro Dias.

Roberto Jefferson foi o responsável pelo desencadeamento das investigações do mensalão, esquema de pagamento de propina a parlamentares da base aliada que resultou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já o senador Clésio Andrade (PR-MG) disse que o “estado emocional” do secretário-geral do Dnit será o norte do depoimento. “Minha torcida é para que ele seja equilibrado.”

O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) espera que Pagot aponte a forma como o órgão vinculado ao Ministério dos Transportes atua e faça uma exposição técnica sobre as denúncias de corrupção. “Ele tem condições de mostrar o trabalho feito pelo Dnit e rebater as acusações”, destacou Jucá.

Política

Bolsonaro: Eduardo me representa na posse de Trump e Michelle 'não trata desses assuntos'

Ex-presidente não pôde viajar devido à retenção de seu passaporte por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)

20/01/2025 21h00

Ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília.

Ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Tânia Rêgo, Agência Brasil

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na segunda-feira (20), que está sendo representado na posse de Donald Trump, nos EUA, pelo seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal. Já sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL) "não trata desses assuntos", segundo ele, em entrevista ao jornal Auriverde Brasil na manhã desta segunda-feira, 20.

O ex-presidente acompanhou Michelle ao aeroporto de Brasília no sábado (18), mas não pôde viajar devido à retenção de seu passaporte por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com ele, Eduardo possui "confiança 100%" e uma relação próxima com a família de Trump. "Tá lá o Eduardo, que me representa, na verdade é meu filho. Tá lá com a Michelle nos Estados Unidos, que obviamente não trata desses assuntos. O Eduardo fala inglês, já tá dominando o árabe e tem boa relação com a família do Trump", afirmou.

Sobre Michelle, o ex-presidente classificou sua presença de Michele na posse como discreta: "Minha esposa está lá, fazendo o trabalho dela, muito discreto. Logicamente, eu queria estar ao lado dela", comentou. Ele continua, dizendo que "por isso a gente chora, por que não chora? Ou eu sou uma máquina? Eu tenho as minhas fraquezas".

O ex-mandatário tem acompanhado o evento por meio de videochamadas, como uma oração coletiva e um jantar de gala, que aconteceram na noite de domingo, 19.

No sábado (18), Bolsonaro disse estar "chateado, abalado" e que enfrenta uma enorme perseguição política. Ele ainda afirmou que não tem a mínima preocupação em relação aos crimes apontados no indiciamento pela Polícia Federal (PF) sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A decisão que impede a saída de Bolsonaro do País foi reforçada na última semana, quando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou mais um pedido para a devolução de seu passaporte. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contra a liberação do documento, argumentando que a viagem não atende a interesses vitais do ex-presidente.

Em sua decisão, Moraes apontou que Bolsonaro deve responder às investigações em curso no Brasil, mencionando que o ex-presidente vem defendendo a fuga do País e o asilo no exterior para os diversos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Além de Eduardo Bolsonaro e a ex-primeira-dama, 21 parlamentares de oposição ao governo viajaram para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington.

ELEIÇÕES 2026

Bolsonaro detona senadora de MS e manda recado para Tereza Cristina

Ex-presidente chamou Soraya Thronicke de desgraça e também direcionou críticas a sua aliada Tereza Cristina, mandando aviso sobre as eleições do ano que vem

20/01/2025 17h45

Jair Bolsonaro (PL) e Tereza Cristina (PP) em 202

Jair Bolsonaro (PL) e Tereza Cristina (PP) em 202 Foto: Isac Nóbrega / PR

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas as senadoras sul-mato-grossenses Soraya Thronicke (Podemos) e Tereza Cristina (PP), ao comentar sobre as possíveis candidaturas e apoio para as eleições do ano que vem, especificamente para as vagas no Senado.

Os comentários foram feitos nesta segunda-feira (20), durante entrevista ao canal AuriVerde Brasil, no Youtube. Inicialmente, Bolsonaro criticou a decisão do senador Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro da Ciência e Tecnologia, de se candidatar à presidência do Senado, classificando como “lamentável”, falta de disciplina e que ele não honra a palavra dada.

Durante os comentários, o ex-presidente citou conversas para lançar candidaturas assertivas em 2026 e, de acordo com o Estadão, ao se referir a Mato Grosso do Sul, disse que haverá um candidato do partido ao Senado, momento em que criticou Soraya Thronicke, que foi eleita em 2018 pelo PSL, mesmo partido pelo qual ele foi eleito.

"A atual senadora que se elegeu usando o meu nome é uma desgraça” e “não soma em nada. A gente vai mudando, vai acertando", declarou Bolsonaro, em referência à Soraya. 

Ela foi procurada pelo Estadão para comentar as declarações de Bolsonaro, mas não se manifestou até a publicação da reportagem.

Em 2018, ambos eram do mesmo partido e Soraya foi eleita na chamada onda bolsonarista. Quatro anos depois, em 2022, de aliados os dois passaram a adversários, pois ambos foram candidatos a presidência e trocaram farpas durante a campanha.

No segundo turno, disputado por Lula (PT) e Bolsonaro, a senadora se recusou a votar, dizendo que preferia pagar multa a escolher entre um dos dois. Lula saiu vitorioso do pleito.

Ainda durante a entrevista ao canal do Youtube, Bolsonaro também se dirigiu a Tereza Cristina, que foi ministra da Agricultura em sua gestão. Ele alfinetou a senadora ao dizer que ela não chegaria onde chegou sem a ajuda dele.,

Bolsonaro disse que cumpre promessas, mas ao dar ministérios a alguns aliados, eles passaram a agir como dono das pastas.

Entre esses aliados, ele citou Tereza Cristina, e afirmou que sozinha a senadora "não chegaria onde chegou, mandando o recado diretamente a ela.

“Tereza Cristina, sozinha, no outro governo, você não chegaria onde chegou, mas de jeito nenhum. Tudo tinha um ‘mas’. Você vai ser ministra, mas, tal e tal secretaria não são suas, são de outros partidos políticos”, disse, sem entrar em maiores detalhes sobre quais são as expectativas dele com relação à senadora e quais possíveis acordos a senadora não cumpriu.

Nas eleições municipais de 2024, apesar de não haver ruptura pública entre ambos, cada um ocupou um palanque em Campo Grande no primeiro turno.

Enquanto Bolsonaro declarou apoio ao candidato a prefeitura Beto Pereira (PSDB), Tereza Cristina apoiou Adriane Lopes (PP)l Já no segundo turno, ambos ficaram ao lado de Adriane, que foi eleita ao superar a candidata Rose Modesto (União Brasil).

Tereza Cristina também não se manifestou sobre os "avisos" de Bolsonaro.

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