Política

Secretária

Outro prefeito do Estado emprega esposa e é
investigado por nepotismo

Depois de divulgação da investigação, prefeito disse que não será candidato à reeleição

aliny mary dias

13/10/2015 - 08h53
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Mais um prefeito de Mato Grosso do Sul é investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por nepotismo. O alvo dessa vez é Júlio Cesar de Souza (PDT), prefeito de Paranhos, cidade distante 477 quilômetros da Capital, e investigado por empregar a esposa em secretaria da cidade.

De acordo com a apuração aberta nesta terça-feira (13) pelo promotor William Marra Silva Júnior, da 1ª Promotoria de Sete Quedas, a mulher do prefeito, Suzana Maria Martins de Oliveira, é a atual Secretária de Administração da cidade.

Em junho passado, a imprensa da região de Paranhos noticiou a contratação de Suzana como secretária da cidade. Na época, até o holerite da primeira-dama, que indicava salário de R$ 4,5 mil, foi divulgado.

Coincidência ou não, no último sábado (10), o prefeito Júlio Cesar, em entrevista ao site Fronteira em Foco, afirmou que não irá concorrer à reeleição. De acordo com o prefeito, o motivo de não se candidatar é o estado de saúde da mulher.

“Seria impossível para mim além de governar o município ter que me preocupar com minha possível reeleição e passar por uma campanha que sabemos que será dura. Isto afetaria ainda mais a saúde de minha esposa Suzana, por tanto decidi priorizar a família e deixar a minha carreira política para mais adiante” disse o prefeito.

OUTRO CASO

No fim do mês passado, outro prefeito, dessa vez Paulo Duarte (PT) de Corumbá, foi alvo de investigação pelo mesmo motivo. Paulo nomeou a esposa Maria Clara Mascarenhas Scardini como diretora-presidente da Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico de Corumbá.

A situação, segundo o promotor Luciano Bordignon Conte, representa nepotismo e o prefeito da cidade pode responder por ato de improbidade administrativa.


 

Política

Juíza federal anula mudança arbitrária de Trump em política de financiamento à pesquisa

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais

21/06/2025 22h00

Reprodução Redes Sociais

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A juíza distrital em Boston, nos EUA, Indira Talwani, anulou ontem, 20, uma mudança arbitrária da administração de Donald Trump que poderia ter retirado das universidades dezenas de milhões de dólares em financiamento para pesquisas. As instituições argumentam que a medida ameaçava trabalhos em inteligência artificial, cibersegurança, semicondutores e outros campos tecnológicos.

Para Talwani, a mudança, anunciada pela Fundação Nacional de Ciência (NSF) em maio, "era arbitrária, caprichosa e contrária à lei". Um e-mail enviado neste sábado à NSF não foi respondido. Em questão estão os custos "indiretos", despesas como manutenção de edifícios e sistemas de computador que não estão diretamente ligados a um projeto específico.

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais.

A administração Trump descartou as despesas indiretas como "custos gerais" e as limitou para futuros prêmios da NSF para universidades a 15% do financiamento para custos diretos de pesquisa. A Universidade da Califórnia, uma das demandantes, estimou que a mudança custaria a ela pouco menos de US$ 100 milhões por ano.

Juízes já bloquearam limites semelhantes que a administração Trump impôs a subsídios do Departamento de Energia e dos Institutos Nacionais de Saúde.

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Política

Líder do governo na Câmara defende tributação de títulos do mercado financeiro

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto

21/06/2025 21h00

Crédito: Freepik

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O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu que a tributação de títulos do mercado financeiro pode contribuir para zerar as filas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto.

"Imagina o que poderia ser arrecadado para investir na saúde, na educação, na pesquisa científica, no transporte e em programas sociais. Precisamos desses tributos para zerar as filas do SUS", publicou na rede social X, neste sábado, 21.

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