Política

ELEIÇÕES 2020

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País registra 194 ocorrências de crimes eleitorais, diz Ministério da Justiça

Do total de crimes eleitorais, 62 casos estão relacionados a compra de votos

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As autoridades brasileiras registraram 194 ocorrências de crimes eleitorais até as 9 horas deste domingo, 15, primeiro turno das Eleições Municipais 2020. 

No total geral de ocorrências de hoje, foram anotados 330 casos. Os dados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que coordena a Operação Eleições 2020 pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN). 

Os números de ocorrências serão divulgados a cada 2 horas, até às 21h de hoje. O trabalho envolve autoridades federais e estaduais.

Do total de crimes eleitorais, 62 casos estão relacionados a compra de votos. Em seguida no ranking, estão 56 ocorrências de boca de urna. 

Também foram registradas ocorrências por desobediência às ordens da Justiça Eleitoral (38), fake news (16), concentração de eleitores (9), desordem que prejudique trabalhos eleitorais (7), transporte de eleitoral (5) e um caso de falsidade ideológica.

Ainda de acordo com a pasta, foram anotados 14 crimes contra candidatos, dos quais oito casos de ameaças, quatro tentativas de homicídio e dois casos de lesão corporal. 

Também foram registrados em todo o País 81 casos classificados como "crimes comuns relacionados às eleições"; 21 por "incidentes de segurança pública e defesa social próximos aos locais de votações"; e 20 por "desinformação".

Está prevista uma visita do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na sede CICCN, em Brasília, às 15h30. 

O primeiro turno das eleições municipais ocorre em todo o País, exceto no Distrito Federal, no arquipélago de Fernando de Noronha e na capital do Amapá, Macapá, devido ao apagão na região. 

Ao todo, foram mobilizados 3 397.521 de agentes de diferentes órgãos e 93.423 viaturas para a operação.

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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