Política

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

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Patrimônio de Marcio Fernandes foi o que mais cresceu nos últimos anos

O candidato do MDB viu seu patrimônio crescer 79% nos últimos dois anos; Miglioli e Harfouche são os mais ricos

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Apesar de não ser o candidato com maior patrimônio declarado nesta eleição, o deputado estadual Marcio Fernandes (MDB) é o postulante à Prefeitura de Campo Grande que teve a maior evolução patrimonial nos últimos dois anos.  

Com R$ 2.676.406,54 em bens declarados, o deputado estadual, que vai disputar a prefeitura sob a benção do ex-governador André Puccinelli (MDB), viu seu patrimônio crescer 79% em dois anos.  

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), candidato à reeleição, também teve evolução patrimonial parecida; no entanto, o comparativo é com a última eleição disputada por ele, há quatro anos. 

Em 2016, Marcos Trad tinha R$ 1.400.126,51 em bens declarados e agor declarou R$ 2.519.739,49.

MAIS RICOS

Os candidatos mais ricos destas eleições, Marcelo Miglioli (SD) e Sérgio Harfouche (Avante), também tiveram uma evolução patrimonial considerável no período de dois anos.  

Em 2018, quando se candidatou ao Senado, Marcelo Miglioli declarou à Justiça bens de R$ 3.776.573,39. Agora, ele tem um patrimônio de R$ 5.358.114,67, aumento de 41%. 

O ex-tucano e ex-secretário de Infraestrutura no primeiro mandato do governador Reinaldo Azambuja é o candidato mais rico, pelo menos em bens declarados, destas eleições municipais. 

O procurador de Justiça Sérgio Harfouche (Avante), que em 2018 candidatou-se ao Senado pelo PSB, também teve uma importante evolução patrimonial: 49%. Ele tinha R$ 3,27 milhões em bens declarados naquele ano e agora tem R$ 4,9 milhões. Ele é o segundo mais rico entre os candidatos. 

OUTROS CANDIDATOS

O candidato ao posto de chefe do Executivo da Capital pelo PT, o deputado estadual Pedro Kemp, informou a soma de R$ 1.699.786,20 há dois anos. Agora, são R$ 21.192,36 a mais, totalizando R$ 1.720.978,56 em bens.

Já Marcelo Bluma (PV), que também concorreu ao pleito em 2018, porém, ao cargo de governador do Estado, revelou à Justiça na época o montante de R$ 1.374.352,05, e agora, R$ 1.455.057,05, que soma R$ 80.905,00 a mais.

REDUÇÃO

Em contrapartida, Dagoberto Nogueira (PDT) teve redução de R$ 13.924,06 em seu patrimônio. Em 2018 era de R$ 3.093.645,23 e agora é de R$ 3.079.721,17. 

Já João Henrique Catan, deputado estadual e postulante a prefeito pelo Partido Liberal (PL), não informou oficialmente seus bens quando se elegeu parlamentar em 2018. Porém, em 2020, declarou que possui a quantia de R$ 166.858,15.  

Outro possível candidato que não declarou o patrimônio na última eleição foi o deputado federal Loester Trutis (PSL). 

Mesmo com sua candidatura revogada por possíveis irregularidades na convenção que o lançou como candidato pelo PSL, ele divulgou este ano o patrimônio de R$ 48.036,48, boa parte em dinheiro vivo.

BRIGA INTERNA

Decisão da Justiça Eleitoral no domingo ordenou que o PSL substitua o nome de Trutis pelo de Vinícius Siqueira, vereador da sigla, como candidato pela legenda. 

Por causa desse imbróglio jurídico, o patrimônio, bem como a candidatura de Siqueira, ainda não consta no DivulgaCand.

PRIMEIRA CAMPANHA

Os candidatos Cris Duarte (Psol), Guto Scarpanti (Novo), Delegada Sidneia Tobias (Podemos) e Paulo Matos (PSC) concorrem pela primeira vez a um cargo eletivo, portanto, não é possível fazer comparativos. 

Porém, a reportagem do Correio do Estado apurou que a candidata do Psol não declarou nenhum bem; Scarpanti informou o montante de R$ 1.550.500,00; Sidneia Tobias, R$ 250.000,00; e Paulo Matos, R$ 3.357.848,05.

Como a reportagem adotou o critério de analisar os últimos dois pleitos, também não foi possível apontar a evolução patrimonial de Esacheu Nascimento (Progressistas), já que o advogado e promotor de Justiça aposentado concorreu a um cargo público pela última vez em 2010. 

A declaração feita por Nascimento naquele ano foi de R$ 1.704.494,66.

Segundo divulgado pela Justiça Eleitoral, os bens dos candidatos são divididos em casas, apartamentos, veículos, participações societárias, terrenos, depósitos e poupanças.

BOLSONARO-DENÚNCIAS

Após indiciamento de Bolsonaro, PGR pede mais apuração sobre fraude em cartão de vacina

Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal em março

23/04/2024 20h00

Esse pedido deve ser analisado pelo relator do processo no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes Valter Campanato/ Agência Brasil

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta terça-feira (23) ao STF (Supremo Tribunal Federal) o aprofundamento de investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.

Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal em março.


A investigação apontou a suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa, e a PF diz que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).

Para Gonet, apesar de "relevantes achados que constam do minucioso relatório final da investigação", ainda não há uma resposta do DoJ (o Departamento de Justiça dos EUA) a pedido Polícia Federal de "esclarecimento sobre se os investigados fizeram uso dos certificados de vacinação ideologicamente falsos quando da entrada e estada no território norte-americano".

"É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano", diz o PGR.

Ele afirmou também: "Seria de interesse apurar se havia, à época, norma no local de entrada da comitiva nos EUA impositiva para o ingresso no país da apresentação do certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que detentor de passaporte e visto diplomático. A notícia é relevante para a avaliação dos tipos penais incidentes no episódio. Solicita-se, portanto, da digna Autoridade Policial a produção de desses informes, para o que se pede a devolução dos autos à Polícia Federal."

Esse pedido deve ser analisado pelo relator do processo no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes.

Gonet quer, ainda, a análise do conteúdo de dispositivos apreendidos com investigados, entre eles os de Mauro Cid, que firmou acordo de colaboração depois de ter sido preso.

O procurador-geral também quer que a PF faça análise de dados da quebra do sigilo telemático do celular do deputado Gutemberg Reis. Ele é suspeito de ter articulado a inserção de dados falsos nos cartões de vacina.

"Encontram-se igualmente pendentes de conclusão e de juntada aos autos os laudos periciais de informática e os relatórios de extração/análise de conteúdo da maioria dos dispositivos eletrônicos apreendidos nos autos", afirmou.


Em março, a defesa de Bolsonaro criticou o indiciamento e o chamou de precipitado.

À época, os advogados afirmaram que "não há fundada e objetiva suspeita de sua participação ou autoria nos delitos em apuração".

"Se qualquer pessoa tomou providências relacionadas às carteiras de vacinação do ex-presidente e de sua filha, o fez por iniciativa própria, à revelia de ambos, sendo claro que nunca determinaram ou mesmo solicitaram que qualquer conduta, mormente ilícita, fosse adotada em seus nomes."

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Política

Vereadores aprovam projeto que permite a entrada de água potável em shows e festivais

O projeto aprovado em sessão na Câmara Municipal, especifica que a água deverá estar acondicionada em embalagem plástica transparente e lacrada em eventos de Campo Grande.

23/04/2024 17h37

Divulgação/ Câmara Municipal de Campo Grande

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Na manhã de hoje, os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande se reuniram para aprovar o projeto de lei 11.196/23, que autoriza a entrada de água potável para consumo pessoal em shows e festivais na capital.

Conforme o documento de autoria dos vereadores Dr. Victor Rocha e Carlão, o projeto dispõe sobre a permissão para a entrada de água potável para consumo pessoal em shows, festivais, exposições e eventos similares no âmbito do município de Campo Grande.

A proposta, apresentada pelo vereador Vitor Rocha (PSDB) em novembro do ano passado, será discutida. Naquele período, o país enfrentava altas temperaturas. Nesse mesmo período, a estudante sul-mato-grossense, Ana Clara Benevides Machado, morreu após passar mal durante um show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro (RJ). 
 
A partir de hoje, em caso de não cumprimento da lei, o evento corre o risco de ser cancelado. 

 

Outras pautas aprovadas

Outra pauta debatida e aprovada em regime de urgência foi o projeto de lei 11.307/24, do Executivo Municipal, que autoriza a Prefeitura a realizar permuta de área de sua propriedade com área pertencente à JM Administradora de Bens LTDA, localizada no loteamento Nova Campo Grande.

Também foi aprovado o projeto de lei complementar 923/24, de autoria da Mesa Diretora, que altera dispositivo da Lei Complementar 476/23. Esta última concede anistia condicional aos proprietários de edificações cuja execução esteja em desacordo com o Código de Obras e a Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo. 

Durante a sessão, os parlamentares mantiveram o veto parcial ao projeto de lei 11.040/24, que estabelece o Programa Municipal de Identificação de Lar Atípico para pessoas com hipersensibilidade auditiva residentes no município de Campo Grande. A proposta foi apresentada pelos vereadores Carlos Augusto Borges (Carlão) e Prof. André Luis.

Também foi debatido o veto total ao projeto de lei complementar 917/24, que propõe alterações no Artigo 2º da lei 2.786/90. A proposta é de autoria dos vereadores Claudinho Serra, Betinho, Professor André Luis, Dr. Victor Rocha, Ronilço Guerreiro, Clodoilson Pires e Edu Miranda."

Em segunda discussão e votação, foi aprovado o projeto de lei 11.162/23, de autoria dos vereadores Papy e Carlos Augusto Borges (Carlão), que inclui a "Feira Científica" no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande.

Ainda durante a sessão, foi analisado o projeto de lei 11.199/23, de autoria do vereador Papy, que propõe a criação da carteira funcional digital e física dos conselheiros tutelares.

E, por fim, o projeto de lei 11.238/24, proposto pelo vereador Professor Juari, que trata da instituição da campanha permanente de valorização e respeito ao trabalho do professor, nas escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio do município de Campo Grande.

 

 

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