Política

DEMÓSTENES TORRES

Pedro Taques apresenta relatório sobre cassação

Pedro Taques apresenta relatório sobre cassação

AGÊNCIA SENADO

29/06/2012 - 11h17
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O senador Pedro Taques (PDT-MT) entregou ontem (28) à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o relatório sobre o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pela cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). A votação na CCJ está marcada para a próxima quarta-feira (4). Se aprovado o relatório, o Plenário decidirá, em votação secreta, se Demóstenes perde ou não o mandato.

No texto, Pedro Taques descreve todo o processo que culminou com o parecer do conselho pela cassação de Demóstenes, desde a representação do PSOL para apuração de comportamento incompatível com o decoro parlamentar. O argumento do partido foi de que o senador recebeu vantagens indevidas de Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma organização criminosa, além de fornecer informações privilegiadas.

Na CCJ, a análise é sobre os aspectos, jurídicos, legais e constitucionais do parecer, o que significa que o relator não fala sobre o mérito. No relatório, favorável à aprovação, o senador avalia que o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE), é bem fundamentado. Além disso, argumenta que cabe ao Poder Legislativo definir o que constitui quebra de decoro, motivo pelo qual não cabe interferência externa.

troca partidária

Azambuja deve ir para o PL e Riedel para o PP de olho nas eleições gerais de 2026

Amanhã, o ex-governador e o atual terão reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto em Brasília

20/05/2025 08h00

O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja devem deixar o PSDB

O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja devem deixar o PSDB Reprodução

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Presidente estadual do PSDB, o ex-governador Reinaldo Azambuja deve ingressar no PL do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto para concorrer ao Senado nas eleições gerais do ano que vem, enquanto o governador Eduardo Riedel, também do PSDB, pode ir para o PP da senadora Tereza Cristina para disputar a reeleição.

As informações foram confirmadas ao Correio do Estado por fontes ligadas às duas legendas em Mato Grosso do Sul, explicando que a reunião de amanhã, em Brasília (DF), de Azambuja e Riedel com Bolsonaro, Costa Neto e o senador Rogério Marinho (PL-RN), será para “bater o martelo” a respeito do futuro partidário dos dois já de olho no pleito do ano que vem.

De acordo com informações repassadas à reportagem, durante a conversa de amanhã, Azambuja e Riedel vão explicar que essa divisão de forças entre eles deve favorecer a direita em Mato Grosso do Sul, com o ex-governador comandando o PL e o atual governador somando forças com a ex-ministra da Agricultura e Pecuária no governo do ex-presidente.

Dessa forma, Bolsonaro terá mais chances de eleger um senador, no caso Azambuja, e de contar com o apoio de um governador que caminha para a reeleição em um partido que faz parte do seu arco de alianças.

O Correio do Estado apurou ainda que, dos três deputados federais do PSDB de Mato Grosso do Sul, Beto Pereira deve migrar para o PL e tentar a reeleição, enquanto Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende devem continuar no partido que surgirá da fusão do PSDB com o Podemos.

Porém, só Nogueira deve tentar a reeleição, enquanto Resende buscará a viabilização de uma primeira suplência de senador ou até mesmo sair candidato ao Senado. Com relação ao destino dos seis deputados estaduais do PSDB e os três do PL, essa questão deve ser acertada entre Azambuja e Bolsonaro.

A reportagem também levantou que o ex-governador será o presidente estadual do PL e terá plenos poderes para comandar a legenda em Mato Grosso do Sul, tendo a missão de organizar a sigla nos 79 municípios.
Nesse sentido, também é esperada uma debandada da maioria dos 44 prefeitos eleitos pelo PSDB para o PL e demais siglas da direita, como PP, União Brasil e Republicanos. 

Procurado pelo Correio do Estado, o ex-governador voltou a declarar que ainda não definiu nada sobre seu futuro partidário. “Eu e o Riedel ainda não definimos nada por enquanto. Tudo que for dito agora é especulação. A reunião com Bolsonaro é para alinhamento político”, declarou.

RIEDEL

A respeito de Eduardo Riedel, o Correio do Estado obteve a informação de que o governador teria acertado a migração do PSDB para o PP durante o fim de semana em que teve como hóspede a senadora Tereza Cristina em sua fazenda, em Maracaju, no feriado prolongado de 1º de Maio. 

Ele tinha o convite do PL, que foi feito antes das eleições municipais do ano passado, quando Bolsonaro acertou o apoio ao candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, deputado federal Beto Pereira, e ficou meio que combinada a ida dele e de Azambuja para o partido.

Além disso, Riedel ainda foi assediado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que conseguiu tirar do ninho tucano a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e tinha a pretensão de conseguir fechar a trinca com o governador de Mato Grosso do Sul.

No PP, que formou uma superfederação com o União Brasil, da ex-deputada federal Rose Modesto, o governador terá tempo de rádio e TV, bem como um Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o famoso Fundo Eleitoral, de quase R$ 1 bilhão para o pleito do ano que vem.

Sem falar que, no PP, Riedel continuará contando, no seu arco de aliança, com o PL, o PSD e também com o MDB e o Republicanos, que está em vias de oficializar uma federação, fortalecendo ainda mais o nome do governador para a reeleição.

A reportagem também procurou Riedel para ouvir o posicionamento dele e, por meio da sua assessoria de imprensa, o compromisso é esperar a definição de fusão do PSDB com o Podemos. O governador decidiu esperar qual rumo a ser tomado após todo esse desenlace. 

“O prazo dado seria o primeiro semestre deste ano, mas, tão logo haja essa definição de fusão e eventual [ou não] posterior participação na federação que será criada entre MDB e Republicanos, Riedel anunciará seu futuro político partidário”, informou a assessoria de imprensa.

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Mato Grosso do Sul

Paraná Pesquisas: Riedel lidera disputa para o governo em 2026

Instituto indica que atual governador se reelegeria nas eleições do ano que vem, em todos os cenários apresentados

20/05/2025 06h15

Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel

Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 13 e 16 de maio, mostra o governador Eduardo Riedel (PSDB) liderando a corrida eleitoral para o governo do Estado em 2026. Se as eleições de outubro de 2026 fossem hoje, Riedel seria o favorito para se reeleger.

No cenário mais enxuto, com apenas quatro candidatos, Eduardo Riedel teria 50,1% dos votos. O segundo colocado seria Capitão Contar (PRTB), com 19,5%. Em terceiro está o ex-deputado federal Fábio Trad (sem partido), e por último aparece o deputado federal Marcos Pollon (PL).

Os que não sabem ou não responderam somam 6,2%, e os que não votariam em nenhum dos nomes da lista ou anulariam seus votos totalizam 8,8%.

 

Veja a lista:

 

  • Não sabe/Não respondeu – 6,2%
  • Nenhum/Branco/Nulo – 8,8%
  • Eduardo Riedel – 50,1%
  • Capitão Contar – 19,5%
  • Fábio Trad – 8,7%
  • Marcos Pollon – 6,7%

 

Em outro cenário de pesquisa estimulada, Riedel também aparece na frente, com 40,3% das intenções de voto, seguido por sua aliada, a senadora Tereza Cristina (PP), que tem 25,5%.

Em terceiro lugar aparece o adversário de Riedel nas eleições de 2022, Capitão Contar (PRTB), com 13,6%. O ex-deputado federal Fábio Trad (sem partido) tem 6,5%, e o deputado federal Marcos Pollon (PL) aparece com 3,4% das intenções de voto.

 

Veja a lista:

 

  • Não sabe/Não respondeu – 3,8%
  • Nenhum/Branco/Nulo – 6,9%
  • Eduardo Riedel – 40,3%
  • Tereza Cristina – 25,5%
  • Capitão Contar – 13,6%
  • Fábio Trad – 6,5%
  • Marcos Pollon – 3,4%

A pesquisa foi realizada no Estado de Mato Grosso do Sul entre os dias 13 e 16 de maio, em 44 municípios. Foram realizadas 1.540 entrevistas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento também aferiu a avaliação do governador Eduardo Riedel.
A pesquisa indica que, em MS, 75,1% dos eleitores aprovam a gestão do atual governador, enquanto 20% a reprovam.

Riedel tem 53,5% de avaliação entre ótimo (14,5%) e bom (39%), além de 32,4% que consideram sua gestão regular.
No método da Paraná Pesquisas, a nota regular é somada ao índice de aprovação.

Riedel tem 12,3% de avaliação entre ruim (4,9%) e péssimo (7,4%). Os que não souberam ou não opinaram somam 1,8%.
 

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