Política

Turismo

Pesque e solte tem início dia 1º de fevereiro

Pesque e solte tem início dia 1º de fevereiro

SÍLVIO ANDRADE | CORUMBÁ

21/01/2010 - 05h28
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Enquanto se discute uma lei estadual de pesca que pode comprometer a ictiofauna do Pantanal, cada vez mais a pesca de captura está saindo do foco com os pescadores esportivos do Estado e outras regiões optando pelo pesque e solte, modalidade implantada em 2004. Essa modalidade de pesca começa dia 1º de fevereiro exclusivamente no Rio Paraguai, principal curso d´agua da planície pantaneira. O troféu é a fotografia do peixe, e a emoção, o fisgar de um dourado, pacu ou pintado. O turista que compra pacotes nos barcos-hotéis de Corumbá, por cinco dias, cada vez mais prefere contemplar o belo passeio e a natureza do que completar sua cota. É uma constatação relatada em depoimentos dos pescadores enviados às agências de turismo. Os empresários do setor que apostaram no segmento estão comemorando crescimento do pesque e solte a cada ano. “Os clientes, pais e filhos, pedem o fim da pesca esportiva e essa cobrança é ma ior entre os estra ngeiros. Só o governo não enxerga isso”, diz Raquel Amaral R ibeiro, que vai operar fevereiro com oito viagens em seus dois iates. Maior estrutura de pesca esportiva em água doce, Corumbá reaquece seu turismo no próximo mês com pelo menos 30% dos barcos-hotéis de volta ao Rio Paraguai. Antes do pesque e solte, o turismo de pesca cessava por quatro meses na piracema, desempregando cerca de três mil pessoas. Época também para manutenção e reparo das embarcações. “O longo período de inatividade representava gastos. Agora, temos um mês a mais para trabalhar”, afirma o empresário Geraldo Veríssimo Júnior, presidente da Acert (Associação Corumbaense das Empresas de Turismo). Ele liderou um movimento na região contra a lei de pesca em discussão na Assembleia Legislativa e apoia a cota zero para a pesca esportiva. Viagem fantástica O pesque e solte usa a mesma rota da pesca esportiva. Os barcos sobem o rio até a divisa com Mato Grosso, navegando cerca de 250 quilômetros, no coração do Pantanal. Região riquíssima em fauna e flora e águas transparentes, que abrigam o amazonense tucunaré. Conhecer a Serra do Amolar vale pelo passeio. O silêncio na natueza não tem preço! A agência Raquel Tur abre a temporada com os barcos Indiaporã II e Indiaporã III, com um total de 38 passageiros, a maioria de São Paulo, e opera o mês inteiro. O Albatroz, da empresa Arara Pantaneira, o Paola, da JDS Turismo, e o Millenium, do O Pantaneiro, saem na primeira semana. O Kayama Vip, da Joyce Tur, também vai operar por quatro semanas. Os barcos-hotéis oferecem todo conforto (camarotes com ar-condicionado), além de piloteiros experientes e conhecedores da região pantaneira. Os preços dos pacotes variam de R$ 2 mil a 2,5 mil por pessoa, incluindo todas as despesas (bebida, alimentação, isca, bote, combustível e translado). As agências oferecem descontos de até 15% para grupos. Serviço Para se informar sobre as agências de turismo que estão operando com o pesque e solte, no Pantanal de Corumbá, ligue para a Acert (3231.1541) ou Fundação de Turismo (3231.2886/3232.5221). Ou acesse os sites www.raqueltur.com e www.joycetur. com.

Política

Após 1 ano e 9 meses, Lula e Bolsonaro têm avaliações semelhantes, aponta Datafolha

O cenário é de estabilidade em comparação ao levantamento anterior, do fim de julho.

11/10/2024 21h00

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Reprodução

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 Após um ano e nove meses de mandato, a gestão do presidente Lula (PT) é aprovada por 36% dos brasileiros, indica nova pesquisa Datafolha. Outros 32% a reprovam, e 29% a consideram regular. Não souberam responder 2% dos entrevistados.

O cenário é de estabilidade em comparação ao levantamento anterior, do fim de julho. Ali, o petista marcava 35% de ótimo e bom, 33% de ruim e péssimo e 30% de regular.
A avaliação atual de Lula é similar à do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à mesma altura do mandato.

Com um ano e oito meses de governo, já sob a pandemia do coronavírus, Bolsonaro era aprovado por 37% e reprovado por 34%, enquanto outros 27% consideravam sua gestão regular.

A nova pesquisa ouviu 2.029 pessoas com 16 anos ou mais em 113 municípios, na segunda (7) e terça-feira (8) desta semana. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Em seu segundo mandato, a aprovação do petista era muito superior à de agora. Em setembro de 2008, 64% dos entrevistados diziam que o governo Lula era ótimo ou bom e 28% afirmavam que era regular. Apenas 8% o consideravam ruim ou péssimo.
Nas gestões anteriores, do próprio Lula, de Fernando Henrique Cardoso, de Itamar Franco e de Fernando Collor, era maior a fatia dos brasileiros que se referiam ao governo como regular.

A partir do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), porém, com as gestões de Michel Temer (MDB), Bolsonaro e Lula, esse segmento se comprimiu. Ao mesmo tempo, cresceu a percentual daqueles que consideram o governo bom ou ótimo, ou ruim ou péssimo, refletindo a polarização política acentuada que segue em curso no país.
A nova pesquisa Datafolha mostra que Lula conta com maior aprovação entre os mais velhos (42% na faixa de 45 a 59 anos, e 44% na de 60 anos ou mais), entre os que estudaram até o ensino fundamental (51%), entre os que recebem até dois salários mínimos (46%) e entre os católicos (42%).

Por outro lado, o petista é mais rejeitado entre os homens (37%), entre os que completaram o ensino superior (40%), entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (48%), entre os brancos (40%) e entre os evangélicos (41%).

Os entrevistados também foram questionados sobre a economia. Para 41%, a situação econômica do Brasil piorou nos últimos meses, enquanto 26% afirmam que ela melhorou, e 32%, que permaneceu igual.

Já a situação econômica do próprio entrevistado melhorou para 28% deles, piorou para 26% e continuou a mesma para 45%.
O cenário segue estável em relação ao último levantamento do Datafolha que contou com estas perguntas, de julho.

Os segmentos que mais apontam a melhora ou a piora da economia do país repetem aqueles que mais aprovam ou reprovam o governo.

A melhora é mais citada entre os mais velhos (30% na faixa de 45 a 59 anos, e 33% na de 60 anos ou mais), entre os que estudaram até o ensino fundamental (33%), entre os que recebem até dois salários mínimos (31%) e entre os católicos (30%).
Já a piora é mais mencionada entre os que completaram o ensino superior (48%), entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (48%), entre os brancos (47%) e entre os evangélicos (50%).

Entre os que aprovam a gestão Lula, 79% indicam melhora na economia do país e 65%, na situação econômica pessoal. Entre os que reprovam, 63% falam em piora no cenário econômico brasileiro e 58%, no individual.

Para os que avaliam o governo petista como regular, a economia do Brasil permaneceu igual para 41%, piorou para 26% e melhorou para 19%. No caso da situação econômica pessoal, as mesmas porcentagens são de 37%, 22% e 23%.
 

 

*Informações da Folhapress 

Eleições

Propaganda eleitoral em rádio e TV estão de volta

Programação vai até 25 de outubro em 52 cidades

11/10/2024 20h00

Justiça Eleitoral/ Divulgação

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As emissoras de rádio e televisão de 52 cidades onde ocorrerá o segundo turno das eleições, marcado para o dia 27 de outubro, já recomeçaram nesta sexta-feira (11) com  a divulgação da propaganda eleitoral. Este retorno marca uma fase intensa na campanha,

Durante esse período, os candidatos a prefeito terão à disposição 20 minutos diários de exibição em rede, divididos em dois blocos de 10 minutos cada, tanto na rádio quanto na televisão. No rádio, as frequências ocorrerão em horários estratégicos: das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na televisão, a propaganda será exibida no início da tarde, entre 13h e 13h10, e à noite, das 20h30 às 20h40.

Além dos blocos de exibição, serão oferecidos 25 minutos em inserções diárias, com anúncios de 30 e 60 segundos, que poderão ser veiculados de segunda a domingo, entre 5h e meia-noite. Essa abordagem visa garantir que todos os candidatos tenham uma visibilidade equivalente durante a campanha

SEGUNDO TURNO

A ida dos eleitores às urnas no último domingo (6) selou a eleição para prefeito em 11 das 26 capitais do país. Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luis (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES) já sabem quem será o prefeito pelos próximos quatro anos.

Das 11 vitórias garantidas em primeiro turno, dez são de prefeitos que já ocupavam o cargo e foram reeleitos. A única exceção é em Teresina. Lá, Silvio Mendes assumirá a cadeira hoje ocupada por Dr. Pessoa. O atual prefeito disputou as eleições, mas ficou em terceiro lugar, com 2,20% dos votos válidos.

Outras 15 capitais terão segundo turno. Os eleitores de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP) deverão voltar às urnas no dia 27 de outubro.

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