Política

ASSEMBLEIA

Possível indicação de senadora para o TC gera controvérsias

Possível indicação de senadora para o TC gera controvérsias

LIDIANE KOBER EVELIN ARAUJO

06/04/2011 - 11h18
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A reação dos deputados com a possibilidade da vaga do Tribunal de Contas ser ocupada pela senadora Marisa Serrano (PSDB) foi das mais diferentes. Alguns parlamentares defendem que a indicação seja de um dos integrantes da Casa. Outros entendem que a cadeira pode ser ocupada por quem tenha um histórico de trabalho desenvolvido no Estado e outros ainda alegam que não falam sobre hipóteses.

O deputado Cabo Almi (PT), defende que a vaga seja para um parlamentar. Já o deputado Eduardo Rocha (PMDB) pensa diferente, dizendo que se houver um nome fora do parlamento que reúna condições para assumir, ele será indicado. Os deputados Londres Machado (PR) e Onevan de Matos (PSDB) afirmam que, por enquanto, é tudo uma questão de hipóteses. O deputado Londres disse que todo o entendimento em relação a um nome tem que ser esgotado. "Só então, caso não haja um consenso, podemos incluir alguém de fora", disse o deputado. 

O deputado Pedro Kemp (PT) disse que o governador não tem que interferir na indicação e que ele vai lutar para que isso não aconteça. Com relação a senadora, ele disse que ela deveria pedir uma reunião com os deputaros e falar de suas pretensões. Ele reafirmou que a Casa tem nomes que reúnem todas as condições para assumir a vaga.

O assunto dominou a conversa dos parlamentares ontem, uma vez que a vaga é da Assembleia Legislativa. O governador André Puccinelli (PMDB) está articulando em Brasília junto com o vice-presidente Michel Temer e Renan Calheiros a indicação do nome da senadora tucana Marisa Serrano.

Ontem, o deputado Jerson Domingos, presidente da Assembleia Legislativa, retirou-se de uma eventual disputa e disse que a indicação a vaga no Tribunal de Contas não seria necessariamente dos quadros do legislativo, podendo ser um nome de fora. 

Atualizada às 11h20min para acréscimo de informações

Política

Ministério Público do Trabalho Inicia Inquérito para Investigar Caso Silvio Almeida

Investigação foi instaurada de ofício após relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos

10/09/2024 21h00

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual Foto: Tânia Rego / Arquivo / Agência Brasil

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O MPT (Ministério Público do Trabalho) abriu um inquérito civil para investigar relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos sob o comando do ex-ministro Silvio Almeida, demitido na sexta-feira (6).

O inquérito foi aberto na segunda-feira (9), por iniciativa do próprio Ministério Público do Trabalho, diante das notícias que vieram a público. O MPT informou apenas que o caso já foi distribuído internamente.

Almeida foi demitido pelo presidente Lula (PT) após acusações de assédio sexual, inclusive envolvendo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As informações foram reveladas pelo site Metrópoles e confirmadas pela Folha de S.Paulo.

O MPT também apura denúncias de assédio moral no Ministério dos Direitos Humanos durante a gestão de Almeida. Segundo o UOL, dez procedimentos internos foram abertos até janeiro deste ano. Desde o começo do governo, 31 pessoas pediram demissão.

A deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) foi escolhida na segunda-feira pelo presidente Lula para o comando do ministério. Após a reunião com o presidente, ela defendeu a apuração das acusações contra Almeida preservando o direito de vítimas ao sigilo.

 

*Informações da Folhapress 

Mato Grosso do Sul

Mudanças na Educação: Sérgio Gonçalves assume como adjunto em MS

Nomeação de Gonçalves busca fortalecer a gestão da pasta e superar desgastes recentes, imprimindo a marca do governo Riedel na Educação

10/09/2024 18h09

Sérgio Gonçalves é o novo adjunto da Educação

Sérgio Gonçalves é o novo adjunto da Educação Arquivo

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O governador Eduardo Riedel nomeou Sérgio Luiz Gonçalves como secretário-adjunto de Educação de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (10). Gonçalves, considerado um dos quadros mais importantes e de maior confiança do PSDB, assume o cargo que nesta gestão já foi ocupado por Dione Hashioka e Édio Antônio Resende de Castro.

De acordo com informações apuradas pelo Correio do Estado, Gonçalves terá a missão de auxiliar o titular da pasta, Hélio Daher, contribuindo para que o governador Eduardo Riedel imprima sua própria marca na Secretaria de Educação.

A atuação de Gonçalves será essencial para alcançar as metas previstas nos contratos de gestão assinados no início do mandato.

Antes desta nomeação, Sérgio Gonçalves ocupava o cargo de assessor especial na Secretaria de Fazenda, trabalhando ao lado do secretário Flávio César. Nos bastidores, seu nome é bem visto por aliados e críticos, pois Gonçalves é conhecido pela habilidade de aliar um foco técnico nos objetivos de gestão com sensibilidade política.

Além de sua capacidade administrativa, Gonçalves é elogiado por sua simpatia e trato refinado no relacionamento com o público, características que, segundo uma fonte, serão de grande ajuda para Daher e Riedel na condução da pasta da Educação.

Missão: recuperar a imagem do cargo

A Secretaria de Educação vinha enfrentando um período de desgaste. Em 2023, o primeiro impacto negativo ocorreu com a exoneração de Édio Castro, figura próxima ao ex-governador Reinaldo Azambuja, que foi alvo da Operação Turn Off e chegou a ser preso preventivamente.

Além disso, a pasta sofreu um revés político com a saída de Dione Hashioka (União Brasil), que deixou o cargo no início do ano para se candidatar em Nova Andradina, concorrendo diretamente contra o candidato do PSDB.

Agora, Gonçalves tem o desafio de restaurar a estabilidade e fortalecer a gestão da Educação, alinhando-se às diretrizes e expectativas do governo Riedel.

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