Depois de ser diagnosticada com coronavírus e cumprir o isolamento domiciliar, a prefeita de Dourados, Délia Razuk (PTB), retomou na manhã da segunda-feira (27) o trabalho presencial na prefeitura.
“É uma situação muito séria. Não é brincadeira não, se trata de uma doença silenciosa e ninguém está livre de ser acometido”, disse a prefeita.
Délia Razuk apresentou sintomas da Covid-19 no dia 13 de julho, e testou positivo no dia 15 de julho.
Ela fez novo exame na última semana e o resultado deu negativo, sendo então liberada para o trabalho.
“Apesar de que ainda necessito de repouso estou bem. Peço às pessoas que continuem se cuidando, que usem máscaras e mantenham o distanciamento. Precisamos continuar nos precavendo, a luta contra o vírus ainda não acabou”, ressaltou a prefeita.
Operação Gaeco
No mesmo dia que testou positivo para a doença (15/7), a administração foi ‘vasculhada’ durante a “Operação Contágio” do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), em investigação que apura suspeita de fraudes em compras com dispensa de licitação.
O secretário de Fazenda Carlos Dobes e o procurador-geral Sérgio Martins Pereira de Araújo, foram afastados do cargo.
Com eles duas outras servidoras ligadas ao setor de compras, e a ex-secretária municipal de Saúde Berenice Machado, servidora de carreira no município. Berenice foi exonerada na semana passada.
O presidente da Câmara, vereador Alan Guedes (PP), disse que Délia pode sofrer processo de impeachment após operação.
Segundo ele, o pedido deve ser considerado em razão da falta de fiscalização da gestora, que sofre a sétima operação policial dentro da administração. Apenas uma delas não foi ligada diretamente ao setor financeiro.