Política

BATALHA JUDICIAL

Prefeito virou ano em pé de guerra com Legislativo

Prefeito virou ano em pé de guerra com Legislativo

DA REDAÇÃO

02/01/2014 - 00h00
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Campo Grande virou o ano com o prefeito Alcides Bernal (PP) continuando em pé de guerra com a Câmara Municipal para não perder o mandato. Ele conseguiu comprar com cargos o apoio dos vereadores Paulo Pedra (PDT), Jamal Salém (PR) e Edson Shimabukuro (PTB). Bernal garantiu ainda a cooptação do vereador Paulo Siufi (PMDB), de acordo com reportagem do jornal Correio do Estado publicada hoje (2). Mesmo assim, vem procurando desqualificar o Poder Legislativo. A instabilidade política prejudicou o desenvolvimento da cidade desde o início de 2013 quando Bernal preferiu o confronto com a oposição em vez de buscar o diálogo. Ele imaginava que poderia governar sem o Legislativo. E para complicar ainda mais, o prefeito chutou os seus aliados do segundo turno das eleições de 2012.

O PSDB sentiu-se ofendido com o descaso de Bernal depois de o deputado federal Reinaldo Azambuja, terceiro mais votado para a Prefeitura de Campo Grande, ter rompido antiga aliança com o PMDB para apoiá-lo. Não foi por falta de esforço do principal líder tucano de tentar ajudar o prefeito. Como Bernal não quis, ficou sem apoio oficial do partido mesmo com dois tucanos no primeiro escalão. O secretário municipal de Educação, José Chadid, foi expulso do partido porque se recusou a pedir demissão. Ele preferiu a sua fidelidade ao amigo Bernal a ao partido, enquanto Leila Machado, da Fundação Municipal do Esporte escapou de punição porque pediu desfiliação temporária do partido.

Azambuja chegou a advertir Bernal de que ele poderia ganhar eleição sozinho, sem depender de apoio de aliados, mas não conseguiria governar sem o Legislativo. O prefeito não acreditou que isto poderia acontecer. Agora tenta, a qualquer custo, reaproximação com o PSDB. O PT é hoje o partido mais próximo de Bernal por interesses políticos e eleitorais. 
O prefeito está ainda enfrentando processo por improbidade administrativa na Justiça. Os promotores de Justiça pediram liminarmente o afastamento imediato do prefeito em duas ações. O juiz do caso ainda não julgou o pedido. Com isto ainda há o risco de Bernal deixar o cargo por decisão judicial. A matéria é de Adilson Trindade.
 

Política

Ministério Público do Trabalho Inicia Inquérito para Investigar Caso Silvio Almeida

Investigação foi instaurada de ofício após relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos

10/09/2024 21h00

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual Foto: Tânia Rego / Arquivo / Agência Brasil

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O MPT (Ministério Público do Trabalho) abriu um inquérito civil para investigar relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos sob o comando do ex-ministro Silvio Almeida, demitido na sexta-feira (6).

O inquérito foi aberto na segunda-feira (9), por iniciativa do próprio Ministério Público do Trabalho, diante das notícias que vieram a público. O MPT informou apenas que o caso já foi distribuído internamente.

Almeida foi demitido pelo presidente Lula (PT) após acusações de assédio sexual, inclusive envolvendo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As informações foram reveladas pelo site Metrópoles e confirmadas pela Folha de S.Paulo.

O MPT também apura denúncias de assédio moral no Ministério dos Direitos Humanos durante a gestão de Almeida. Segundo o UOL, dez procedimentos internos foram abertos até janeiro deste ano. Desde o começo do governo, 31 pessoas pediram demissão.

A deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) foi escolhida na segunda-feira pelo presidente Lula para o comando do ministério. Após a reunião com o presidente, ela defendeu a apuração das acusações contra Almeida preservando o direito de vítimas ao sigilo.

 

*Informações da Folhapress 

Mato Grosso do Sul

Mudanças na Educação: Sérgio Gonçalves assume como adjunto em MS

Nomeação de Gonçalves busca fortalecer a gestão da pasta e superar desgastes recentes, imprimindo a marca do governo Riedel na Educação

10/09/2024 18h09

Sérgio Gonçalves é o novo adjunto da Educação

Sérgio Gonçalves é o novo adjunto da Educação Arquivo

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O governador Eduardo Riedel nomeou Sérgio Luiz Gonçalves como secretário-adjunto de Educação de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (10). Gonçalves, considerado um dos quadros mais importantes e de maior confiança do PSDB, assume o cargo que nesta gestão já foi ocupado por Dione Hashioka e Édio Antônio Resende de Castro.

De acordo com informações apuradas pelo Correio do Estado, Gonçalves terá a missão de auxiliar o titular da pasta, Hélio Daher, contribuindo para que o governador Eduardo Riedel imprima sua própria marca na Secretaria de Educação.

A atuação de Gonçalves será essencial para alcançar as metas previstas nos contratos de gestão assinados no início do mandato.

Antes desta nomeação, Sérgio Gonçalves ocupava o cargo de assessor especial na Secretaria de Fazenda, trabalhando ao lado do secretário Flávio César. Nos bastidores, seu nome é bem visto por aliados e críticos, pois Gonçalves é conhecido pela habilidade de aliar um foco técnico nos objetivos de gestão com sensibilidade política.

Além de sua capacidade administrativa, Gonçalves é elogiado por sua simpatia e trato refinado no relacionamento com o público, características que, segundo uma fonte, serão de grande ajuda para Daher e Riedel na condução da pasta da Educação.

Missão: recuperar a imagem do cargo

A Secretaria de Educação vinha enfrentando um período de desgaste. Em 2023, o primeiro impacto negativo ocorreu com a exoneração de Édio Castro, figura próxima ao ex-governador Reinaldo Azambuja, que foi alvo da Operação Turn Off e chegou a ser preso preventivamente.

Além disso, a pasta sofreu um revés político com a saída de Dione Hashioka (União Brasil), que deixou o cargo no início do ano para se candidatar em Nova Andradina, concorrendo diretamente contra o candidato do PSDB.

Agora, Gonçalves tem o desafio de restaurar a estabilidade e fortalecer a gestão da Educação, alinhando-se às diretrizes e expectativas do governo Riedel.

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