Política

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Prevenção é a melhor arma contra o câncer

Prevenção é a melhor arma contra o câncer

Redação

08/04/2010 - 20h13
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SCHEILA CANTO

 

Hoje, Dia Mundial de Combate ao Câncer, pouco temos a comemorar pois a doença continua sendo uma das principais causas de mortalidade no País. Dois em cada mil brasileiros terão algum tipo de câncer em 2010. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê 500 mil novos casos da doença para este ano. Ainda segundo o instituto, as maiores taxas de incidência, dentro da Região Centro-Oeste, serão observadas em Mato Grosso do Sul, que deve registrar 6.330 novos casos. No ranking do Estado lideram a lista os tumores de próstata e mama.

De acordo com o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, embora os homens adoeçam mais de câncer, o maior número absoluto está entre as mulheres devido à expectativa de vida mais alta. No total, são esperados 51,3% entre elas e 48,7% entre eles. O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, SBMFC, Gustavo Gusso, alerta que 30 a 40% dos novos casos de câncer poderiam ser evitados com mudanças de hábitos e comportamentos de risco. "Deixar de fumar, ingerir menos bebidas alcoólicas, se proteger contra a radiação solar, praticar exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada, com certeza, contribuiria muito na prevenção do câncer", defende o médico.

Outro diferencial é a forma de atendimento. "O acompanhamento dos pacientes ao longo de sua vida pelo mesmo médico é um grande aliado para evitar futuras doenças. O médico de família e comunidade coloca o foco principal na pessoa e não apenas em um ou outro órgão, nem só na doença em si. Leva sempre em consideração todos os problemas e circunstâncias que o cercam. Desta forma, o câncer e outras doenças podem ser em grande parte evitada", conclui Gusso.

Avanços

Otimismo. Se há uma época para se usar essa palavra na área de oncologia, essa hora é agora. Os pacientes finalmente estão começando a colher os frutos de anos de pesquisa, que renderam novas classes terapêuticas que atacam tumores malignos de forma específica e segura. "Não encontramos a bala mágica, mas já conseguimos mudar a história de alguns tipos de câncer, melhorar a eficácia e diminuir os efeitos colaterais", explica Santini.

Foi o melhor conhecimento sobre as células tumorais e o comportamento dos tumores desde os estágios iniciais, que permitiram a criação de terapias-alvo, a maior evolução no tratamento do câncer nas últimas décadas.

Ao contrário da quimioterapia tradicional – que ataca todas as células que se multiplicam rapidamente sem fazer diferenciação entre células saudáveis e células tumorais – os novos tratamentos são muito específicos e vão direto ao alvo.

Segundo Alexandre Fonseca, oncologista da Oncomed, as novas abordagens terapêuticas reduzem os efeitos colaterais associados ao tratamento. "Quando usados isoladamente, os anticorpos monoclonais e inibidores de tirosina-quinases podem funcionar muito bem em alguns casos, como o câncer de rim metastático, tumor estromal gastrointestinal metastático ou leucemia mielóide crônica", explica. No entanto, o especialista acrescenta estas novas classes não substituem a quimioterapia ou radioterapia tradicional, mas é a combinação dos métodos que potencializam ainda mais os benefícios. "Esperamos poder reduzir a dose da quimioterapia e/ou radioterapia quando em combinação com essas novas classes de drogas. Isso reduziria os efeitos colaterais associados a esses dois tratamentos", exemplifica o especialista.

Há no mercado cerca de 20 tipos de terapias-alvo para vários tumores diferentes. Existe, no entanto, uma gama de outras classes ainda em pesquisa e, que, em alguns anos, estarão aportando em território nacional.

É o caso da drogas imunobiológicas, que atuam estimulando o sistema de defesa do paciente a lutar contra o tumor. Essa deve ser a próxima classe de medicamento contra o câncer a chegar no mercado.

Todas essas novas classes trazem consigo a promessa de melhorar o tratamento do câncer. Não se arrisca a fala a palavra cura. Os médicos acreditam que há uma tendência maior em tornar o câncer uma doença crônica – assim como o diabetes – por meio da combinação de medicamentos. Assim o futuro da oncologia parece ser promissor, embora muito trabalho e pesquisa ainda sejam necessários para o desenvolvimento dessas drogas.

Política

Tereza Cristina elogia escolha de Lula para presidir a COP 30 no Brasil

Senadora usou a rede social X para dizer que a escolha do embaixador André Lago como presidente merece ser comemorada

24/01/2025 18h31

Senadora Tereza Cristina disse que a escolha de Lula foi acertada

Senadora Tereza Cristina disse que a escolha de Lula foi acertada Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A senadora sul-mato-grossende Tereza Cristina (PP) elogiou a escolha do embaixador André Aranha Corrêa do Lago, atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, para presidir a a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém (PA), em novembro.

O nome foi confirmado na última terça-feira (21) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"A escolha do embaixador André Corrêa do Lago para presidir a COP merece ser comemorada, porque, além de toda sua competência, experiência e conduta equilibrada, é um diplomata que conhece nossas qualidades e enaltece o Brasil. Parabéns embaixador!", disse a senadora na rede social X.

"A COP 30, que se realizará em novembro, em Belém, pode ser a COP da sustentabilidade, não a  do desmatamento da Amazônia, como querem alguns. Temos problemas? Sim, mas temos muitas soluções e conquistas a mostrar ao mundo, capazes de confirmar que somos uma potência agroambiental", disse ainda Tereza Cristina.

André Aranha Corrêa do Lago disse que acredita que o Brasil terá um papel incrível na Conferência.

“É uma honra imensa e acredito que o Brasil pode ter papel incrível nessa COP. Agradeço também o resto do governo, porque a COP a gente vai ter que construir todos juntos. Além do governo, com a sociedade civil, o empresariado, todos os atores que são essenciais na primeira formação do que o Brasil quer desta COP", afirmou Corrêa do Lago.

O presidente da COP 30 terá ao lado nos trabalhos a atual secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, nomeada diretora-executiva da COP 30.

Perfil

André Corrêa do Lago é bacharel em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981) e entrou na carreira diplomática em 1982.

Exerceu funções nas áreas de organismos internacionais, promoção comercial, cerimonial e energia. Serviu nas embaixadas em Madri, Praga, Washington e Buenos Aires e na Missão junto à União Europeia, em Bruxelas

Desde março de 2023, é secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores.

Corrêa do Lago publicou livros e artigos sobre desenvolvimento sustentável e mudança do clima e é também crítico de arquitetura. É casado e tem quatro filhos.

COP 30

A COP30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), um encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima. É considerado um dos principais eventos do tema no mundo.

A COP30 ocorrerá em novembro de 2025 na cidade de Belém, no estado do Pará, Brasil. A banda Coldplay deve fazer um show gratuito durante o evento.

Os principais temas a serem discutidos incluem:

  • Redução de emissões de gases de efeito estufa
  • Adaptação às mudanças climáticas
  • Financiamento climático para países em desenvolvimento
  • Tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono
  • Preservação de florestas e biodiversidade
  • Justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas

Segundo o governo federal, a conferência representa uma oportunidade histórica para o Brasil reafirmar seu papel de liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global.

O evento permitirá ao país demonstrar seus esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de reforçar sua atuação em processos multilaterais, como na Eco-92 e na Rio+20.

EM ALTA

Governador inicia ano com aprovação de 76,46% da população de Campo Grande

A pesquisa IPR/Correio do Estado foi realizada com 412 moradores do município no período de 20/1 a 22/1

24/01/2025 08h00

Governador Eduardo Riedel inicia ano com aprovação de 76,46%, aponta pesquisa

Governador Eduardo Riedel inicia ano com aprovação de 76,46%, aponta pesquisa Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Resultado (IPR) e Correio do Estado junto a 412 moradores do município de Campo Grande, entre os dias 20 e 22, revela que o governador Eduardo Riedel (PSDB) iniciou 2025 da mesma forma como terminou 2024, ou seja, em alta com a população campo-grandense.

Pelo levantamento do IPR/Correio do Estado, 76,46% dos entrevistados aprovaram a administração de Riedel, enquanto apenas 12,14% reprovaram e 11,41% não sabem ou não quiseram responder.

Além disso, para 38,35% dos moradores de Campo Grande a gestão do governador tucano é boa e para 5,58%, é ótima, enquanto 36,41% disseram que é regular, 3,40% que é ruim, 4,85% que é péssima e 11,41% não sabem ou não quiseram responder.

O estudo foi realizado com moradores de Campo Grande com 16 anos ou mais e o método de amostragem utilizado foi a amostragem por conglomerados e aleatória simples. 

A margem de erro considerada para essa pesquisa é de 4,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%, sendo entrevistadas 412 pessoas entre os dias 20 e 22.

ANÁLISE

Para o diretor e coordenador do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, os números apresentados neste início do terceiro ano de administração de Eduardo Riedel demonstram que ele é um gestor fora da curva. 

“Digo isso porque, no sentido positivo, a aprovação dele foi de mais de 76%. Se você pegar a avaliação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva [PT], é quase o inverso”, pontuou.

Ele lembrou que, enquanto o presidente Lula tem apenas 26,28% de aprovação, o governador de Mato Grosso do Sul alcançou, no mesmo período, 76,46%. 

“A população está gostando do governo dele nesses dois primeiros anos de administração. E, por enquanto, assim, eles não veem fatores negativos para desaprovar”, assegurou.

Barbosa completou que Riedel está iniciando seu terceiro ano como governador de Mato Grosso do Sul e não há notícias de corrupção ou de má gestão. 

“O nosso Estado vai bem, obrigado. A economia, as pessoas se pautam muito pela economia, sul-mato-grossense está ótima. O Estado está gerando emprego, está crescendo. Então, isso propicia esse cenário positivo”, argumentou.

BEM AVALIADO

Na avaliação do diretor e coordenador do IPR, Riedel está com uma aprovação diferente dos demais políticos que estão em cargos eletivos em Mato Grosso do Sul e também em nível nacional.

“A maioria deles não está bem avaliada por inúmeras questões. Agora, Riedel consegue ter um amplo apoio popular até agora, com dois anos completos como chefe do Executivo estadual”, disse Barbosa.

Ele completou ainda que, nesse momento, o governador precisa verificar muito bem quais ações serão tomadas ao longo deste ano para checar se esse índice se mantém, cresce ou desce.

“Porque o ano que vem é ano de eleições gerais, e Riedel deve tentar a reeleição. Portanto, penso que as ações que ele tomar agora vão ser vistas com mais cuidado”, ponderou.

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