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Professor Riverton já pensa na educação após a pandemia em seu mandato

Surpresa do DEM para a próxima legislatura, Riverton promete trabalhar para melhorar o ensino

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Professor de Educação Física, Riverton Francisco de Souza (DEM) foi eleito vereador por Campo Grande com 3.987 votos nas eleições municipais de 2020. 

Oriundo da educação, Riverton afirma que o maior desafio dos parlamentares e gestores municipais e estaduais é viabilizar uma volta às aulas de forma segura em 2021, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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Riverton é professor de Educação Física e tem uma atuação de 23 anos na educação pública. Nos últimos anos, tem exercido cargos diretos na gestão da área na Capital. 

O vereador eleito ficou três anos como superintendente de Educação em Campo Grande, além de fazer parte do conselho municipal do setor por dois anos.  

Em virtude desta expertise na área, o professor analisa que 2021 se desenha como um ano abstrato, ou seja, ainda não se sabe como a pandemia se comportará e como será viabilizada a imunização contra o vírus. 

Outro componente abordado por ele é o lado emocional do distanciamento social, que vem afetando crianças e adolescentes.

“Temos registros de muitos alunos, principalmente adolescentes, que vêm se automutilando por conta desse novo formato de convivência. Todos precisam do contato com professores e colegas e, quando esse fato não ocorre, pode prejudicar o desenvolvimento psicológico deles. Em relação ao ensino, também tivemos um prejuízo enorme, apesar de toda a dedicação dos nossos professores, que tentaram passar todo o conteúdo do ano letivo a distância. Porém, nove meses fora do ambiente escolar deixam marcas impossíveis de mensurar, tanto no aprendizado quanto na questão psicológica dos estudantes”, explicou.

Projeto

Riverton revelou que a sala de aula terá de ser adequada por conta da pandemia. Além do distanciamento físico entre as carteiras nas primeiras séries, em que as crianças são menores, o número de assistentes educacionais terá de aumentar.  

“Hoje, nas salas de aulas existem cerca de três assistentes, porém, teremos que aumentar esse número, ou mesmo dobrá-lo, pois as crianças precisam ser monitoradas com frequência para saber se elas não estarão fazendo interações que possam contaminá-las. Será um desafio enorme, porém, precisa ser enfrentado para não prejudicarmos ainda mais o futuro da nossa cidade”, projetou.

Eleições

Esta é a segunda vez que Riverton concorre a uma cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande. A primeira foi em 2016, quando obteve 645 votos. 

No entanto, neste ano foi eleito com 3.987 votos, ou seja, 3.342 votos a mais do que no pleito passado. Para ele, esse avanço na preferência do eleitorado se deve ao trabalho realizado nos últimos quatro anos.  

“Eu não foquei em estar com a população apenas na campanha, pois houve diversos projetos importantes em que estive à frente nos últimos quatro anos. Fui a diversas reuniões, nelas ouvi as demandas da população, mesmo fora de um cargo eletivo, tentei viabilizá-las. Além disso, as redes sociais foram fundamentais, pois elas estabelecem um canal direto com o eleitorado, onde eu posso conversar de forma fácil com o meu eleitorado”, disse.

As eleições municipais de 2020 tiveram dois componentes diferentes. Além da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que limitou reuniões com grandes aglomerações – como os tradicionais comícios –, houve também mudança nas regras da disputa. 

Antes, o parlamentar era eleito com votos obtidos pela coligação, porém, neste pleito o coeficiente eleitoral passou a ser calculado apenas pela sigla. Ou seja, o chamado voto proporcional (chapa pura).

Porém, ele acredita que a renovação obtida na Câmara neste ano, em que 17 novos vereadores foram escolhidos para compor a nova legislatura, se deve a uma resposta da população à classe política. 

“A população mostrou nas urnas o seu descontentamento e buscou a renovação. Eles estenderam que eu poderia fazer parte desse processo e consegui sair vitorioso. Acredito que nessas eleições o eleitorado subiu mais um degrau no processo de maturidade política, fugiu da popularização de 2018, entre a esquerda e a direita, e analisou o histórico dos representantes deixando de lado essas ideologias”, exemplificou.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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