Política

INTERCÂMBIO

Jerson Domingos apresenta programa sobre Primeira Infância no RS

O conselheiro do TCE-MS está em Porto Alegre (RS) para tratar da colaboração interestadual na área da educação

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Durante encontro com o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron de Moraes, em Porto Alegre (RS), o conselheiro Jerson Domingos, do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), apresentou o Programa Integrado pela Garantia dos Direitos da Primeira Infância (PPI), que busca a implementação de políticas públicas voltadas a crianças de zero a 6 anos de idade, com foco na promoção e na garantia de seus direitos.
 
“Quero agradecer imensamente ao secretário Sandro Caron por nos receber aqui no Rio Grande do Sul, um estado que tem os costumes e a cultura muito parecidos com os de Mato Grosso do Sul. Por isso, a prioridade de vir até aqui conversar e trazer a experiência do nosso Estado para suprir as necessidades, quanto às vagas e ideias, na formação de pessoas com uma personalidade voltada aos conceitos religiosos e aos conceitos das nossas obrigações com a nossa Constituição”, disse Jerson Domingos.
 
O conselheiro ainda aproveitou para convidar o secretário de Segurança Pública do Rio Grande ao TCE-MS para conhecer de perto a execução do PPI nos municípios de Mato Grosso do Sul. “Nós temos avançado em relação a encontrar soluções para os problemas da primeira infância. Nesse sentido, será um prazer receber o delegado Sandro Caron e toda a sua equipe para trocarmos informações. E, dessa forma, cada vez mais, tentar fazer o Brasil que todos nós queremos”, projetou.
 
Jerson Domingos reforçou que é preciso conscientizar a classe política de que a primeira infância é o momento mais importante para se investir na educação para que, no futuro, não se tenha que investir em presídios. “Ou seja, podemos investir agora ou deixar para depois, gastando mais dinheiro público e naquilo que não se deveria gastar. Precisamos investir em pessoas, em formar melhores personalidades, melhores cidadãos. Eu quero, daqui 20 anos, um secretário muito mais eficiente do que você”, ressaltou.
 
O delegado de Polícia Civil Sandro Caron reforçou que sabe dos laços históricos, culturais, entre o Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. “Eu agradeço ao senhor por ter vindo aqui nos passar essa experiência, esse programa com foco na primeira infância. Embora seja um profissional da área de segurança, eu sou um entusiasta do investimento na educação, pois é o que vai melhorar o Estado como um todo, inclusive também na área de segurança pública”, argumentou.
 
O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul parabenizou o conselheiro Jerson Domingos. “Foi um privilégio para a gente e, com certeza, vamos querer conhecer ainda mais o Programa Integrado pela Garantia dos Direitos da Primeira Infância (PPI) porque acredito que é algo de ponta hoje no Brasil. Parabéns ao TCE-MS e muito obrigado ao conselheiro Jerson Domingos, que criou o PPI quando era presidente da Corte de Contas de Mato Grosso do Sul”, finalizou.

Goiás

O conselheiro Jerson Domingos também já compartilhou a experiência do TCE-MS com as políticas voltadas à Primeira Infância em Goiás durante o 6º Seminário da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação da Região Centro-Oeste (UNCME) e o 16º Seminário Estadual dos Conselhos Municipais de Educação de Goiás.
 
A palestra de abertura dos seminários foi ministrada pelo vice-presidente do TCE-MS, conselheiro Jerson Domingos, a convite do presidente da UNCME, conselheiro Manuel Humberto Gonzaga Lima. O conselheiro esteve acompanhado de Daniel Goulart, coordenador do Pacto pela Primeira Infância do TCE-GO.
 
Durante a apresentação, Jerson Domingos que também é presidente do Comitê do Programa Integrado pela Garantia dos Direitos da Primeira Infância (PPI), destacou a importância da cooperação entre os Tribunais de Contas e os Conselhos Municipais de Educação na promoção de políticas públicas eficazes para a Primeira Infância.
 
“Trago o abraço de Mato Grosso do Sul ao estado de Goiás e também ao estado de Mato Grosso. Agradeço por nos oportunizar apresentar o que já construímos no nosso estado. Essa troca de ideias nos permite aprender conjuntamente, com um único objetivo: fazer da sociedade o que todos nós desejamos — a instrução e o desenvolvimento pleno da primeira infância”, declarou.
 
O Programa Integrado pela Garantia dos Direitos da Primeira Infância (PPI), desenvolvido pelo TCE-MS, tem se consolidado como referência nacional e inspirado outras Cortes de Contas na implementação de ações voltadas à proteção e ao desenvolvimento das crianças em seus primeiros anos de vida.

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ELEIÇÕES 2026

Pressionada pelo PL, União Progressista terá de lançar pré-candidato ao Senado

Com Azambuja e Contar no páreo, PP e União Brasil ficam praticamente obrigados a lançar um nome para concorrer

06/12/2025 08h20

O deputado estadual Gerson Claro (PP) ou o secretário de Estado Jaime Verruck (PSD) pode ser o escolhido

O deputado estadual Gerson Claro (PP) ou o secretário de Estado Jaime Verruck (PSD) pode ser o escolhido Montagem

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Com a provável chapa pura do PL para disputar as duas vagas ao Senado por Mato Grosso do Sul, já que, até o momento, são pré-candidatos pelo partido o ex-governador Reinaldo Azambuja e o ex-deputado estadual Capitão Contar, a Federação União Progressista, formada pelo PP e o União Brasil, será obrigada a lançar pelo menos um pré-candidato ao cargo.

A informação foi passada ao Correio do Estado por uma fonte da própria federação, revelando ainda que o nome poderá ser o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Gerson Claro (PP), ou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck (PSD), que teria sido convidado a fazer parte dos progressistas.

A União Progressista lançará apenas um pré-candidato ao Senado porque tem o compromisso de apoiar a eleição de Azambuja, porém, como o PL caminha para ter dois pré-candidatos ao Senado, a federação terá de formar uma “aliança branca”, ou seja, fazer um acordo eleitoral informal com a legenda à qual, oficialmente, não estará coligada.

Por meio dessa informalidade, PP e União Brasil poderão pedir votos para o próprio candidato a senador e também para Azambuja e vice-versa, sem a necessidade de um documento de coligação formal registrado na Justiça Eleitoral que una os partidos em todos os níveis da disputa.

Esse tipo de aliança permite que diretórios regionais apoiem candidatos que seriam vetados pelas executivas nacionais, contornando, por vezes, regras de verticalização, que exigem alinhamento das coligações em diferentes níveis.

Na prática, o partido pode lançar um candidato próprio, mas orientar, de forma velada ou explícita, seus eleitores a votarem no candidato de outra legenda. Isto é, a Federação União Progressista pedirá para que os seus eleitores destinem o primeiro voto para Gerson Claro ou Jaime Verruck e o segundo, para Azambuja.

DISPUTA

Pacificada a questão da federação lançar um pré-candidato ao Senado nas eleições do próximo ano, o imbróglio ficará na definição do nome, pois Gerson Claro já está no PP e tem demonstrado desde o início do ano o desejo de ser o escolhido para ser o representante.

Procurado pelo Correio do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa disse que não sabia dessa provável configuração para o pleito de 2026.

“Eu só posso afirmar que estou trabalhando para ser o candidato da federação ao Senado Federal”, afirmou.

O secretário Jaime Verruck também foi procurado pela reportagem, mas preferiu não comentar nada, revelando apenas que tem interesse em ser pré-candidato a senador da República pelo PSD, partido em que está filiado desde março do ano passado.

Ele já teria até anunciado a data em que vai se desincompatibilizar do cargo de secretário de Estado (30 de março de 2026) para disputar uma das duas cadeiras ao Senado pelo grupo político do governador Eduardo Riedel (PP).

No entanto, se ficar no PSD, Verruck terá problemas internos para resolver, afinal, a sigla é presidida no Estado pelo senador Nelsinho Trad, que tentará a reeleição e, portanto, poderá inviabilizar a candidatura do secretário pela legenda, o que poderia obrigá-lo a trocar de partido.

Por isso, a ida de Verruck para o PP está muito próxima e, caso o escolhido para representar a Federação União Progressista seja Gerson Claro, o secretário poderá acabar disputando uma cadeira na Câmara dos Deputados.

O Correio do Estado ainda procurou a presidente estadual do PP e também da federação, senadora Tereza Cristina, porém, não houve retorno até o fechamento desta edição. Em tempo, PP e União Brasil já entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o protocolo com o requerimento de registro de federação partidária.

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Política

Flávio anuncia que Bolsonaro o escolheu como candidato a presidente da República em 2026

Antes de falar publicamente sobre o assunto, o senador avisou ao Partido Liberal e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a decisão de Bolsonaro

05/12/2025 15h37

Flávio Bolsonaro

Flávio Bolsonaro Agência Brasil / Tânia Rêgo

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou nesta sexta-feira, 5, que seu pai, Jair Bolsonaro (PL), confirmou que ele será o candidato a presidente do grupo em 2026. "É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu Flávio em uma publicação no X.

Antes de falar publicamente sobre o assunto, o senador avisou ao Partido Liberal e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a decisão de Bolsonaro.

A informação foi antecipada pelo site Metrópoles. O Estadão confirmou que o senador conversou com Tarcísio nesta semana para tratar do assunto. O presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, disse estar a par da articulação.

"Flávio me disse que o nosso capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos", afirmou Valdemar

Na publicação nas redes sociais, o filho "01" do ex-presidente disse que o País vive dias difíceis e que não pode se conformar em vê-lo caminhar para tempos de instabilidade, insegurança e desânimo.

Ele também afirmou que não ficará de braços cruzados vendo a democracia sucumbir. Bolsonaro está preso na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília desde 25 de novembro, cumprindo a pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

"Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada", concluiu Flávio.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem autorizado visitas periódicas ao ex-presidente, especialmente de sua família. Na terça-feira, Flávio esteve com o pai, mas não mencionou qualquer conversa sobre candidatura à Presidência da República.

Membros da cúpula do PL dizem ver a informação com ressalvas, e que acreditam se tratar de um balão de ensaio para tanto inflar quanto testar o nome de Flávio a nível nacional. A escolha definitiva, para alguns, será tomada mais adiante.

Uma pessoa ligada à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) rechaça a escolha de Flávio e diz que Bolsonaro não teria tomado tal decisão sem consultar a esposa. E questiona a razão de o ex-presidente "não ter confidenciado para a Michelle, mas para outra pessoa, sem falar para a esposa, ainda mais depois do ocorrido na última semana".

A informação surge dias após um racha entre Michelle e os filhos Flávio, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). O estopim da briga pública foi uma crítica da ex-primeira-dama à articulação feita pelo PL cearense, chefiado pelo deputado federal André Fernandes, para apoiar o ex-presidenciável Ciro Gomes na disputa contra o PL pelo governo do Estado.

Os três filhos saíram em defesa de Fernandes, alegando que a articulação teve aval de Bolsonaro, e Flávio chamou a postura da madrasta de "arrogante e autoritária". Após a visita ao pai na segunda-feira, o senador disse ter pedido desculpas a Michelle.

No dia seguinte, o PL fez uma reunião de emergência para colocar panos quentes na crise, e o acordo com Ciro foi suspenso por tempo indeterminado - o que foi lido por alguns como vitória parcial de Michelle sobre os enteados.

A crise pública que teve a formação de alianças eleitorais como pivô aconteceu uma semana depois de o bolsonarismo cerrar fileiras, numa reunião a portas fechadas em 24 de novembro, para defender um alinhamento de discurso em defesa de Bolsonaro, que havia acabado de ser preso preventivamente.

Em seu discurso na ocasião, Michelle criticou os correligionários que atacam os colegas nas redes sociais, afirmou que a "roupa suja" deve ser lavada em casa, e pediu maior alinhamento em torno de Bolsonaro. O que foi debatido naquele encontro, entretanto, veio a ruir com a exposição das divergências feita em Fortaleza.

Já Flávio foi ungido o porta-voz oficial do pai. Sem Eduardo, autoexilado nos Estados Unidos, e mais próximo do ex-presidente do que o outro irmão Carlos, que mora no Rio de Janeiro, o senador ocupa um espaço privilegiado, com mandato, holofotes e acesso à PF para trazer e levar informações do mundo externo.

A decisão do PL de dar o posto de tamanha influência a Flávio contrasta com a avaliação que o irmão Eduardo faz do poder de todos os membros da família de representar a voz do ex-presidente.

"Enquanto durar a prisão do Bolsonaro, sempre vai haver essa confusão de quem fala por ele, quem fala, quem não fala. Tanto o Flávio como o Carlos, a Michelle, são próximos do meu pai e vão ter acesso a ele. Eu acho importante que sigam tendo essa proximidade pelo ponto de vista principalmente emocional", declarou Eduardo em entrevista ao Estadão.

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