Política

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

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Protagonista no passado, PT tenta se reerguer para deixar de ser coadjuvante

Partido que já governou o Estado e já teve prefeituras importantes tenta se reerguer nas eleições

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O Partido do Trabalhadores (PT), que não comanda nenhuma prefeitura em Mato Grosso do Sul, tentará se reerguer nestas eleições. 

A legenda já governou o Estado com José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, entre os anos 1999 e 2005, e já esteve à frente de prefeituras de cidades importantes como Dourados e Corumbá.  

Outra expectativa da legenda, segundo os petistas, é eleger o maior número de candidatos a prefeito e vereadores, além de disputar um possível segundo turno em Campo Grande

Segundo informações da assessoria de imprensa do partido, nessas eleições o PT lançará 600 candidatos a vereador. Na atual legislatura, são 31 vereadores espelhados nas 79 Câmaras Municipais no Estado. Já para concorrer às prefeituras, serão 15 candidatos.  

Segundo o presidente do partido, Vladimir Ferreira, a legenda tem a expectativa de eleger o maior número de vereadores e chegar à prefeitura em todas as cidades em que lançou candidatos. Uma delas é a Capital, que terá o deputado estadual Pedro Kemp disputando o Executivo da maior cidade de Mato Grosso do Sul. 

Sua vice será a ex-secretária de Assistência Social na gestão Zeca do PT, Eloisa Castro.

Esse sonho de comandar a Capital é um desejo que remonta a 1992, quando o bancário aposentado e um dos fundadores da legenda, Zeca do PT, tentou se eleger pela primeira vez, mas foi derrotado.

PERDA DO PCdoB

Chegar até a Prefeitura de Campo Grande não será nada fácil. Um golpe sofrido pelos petistas nesse pleito foi a perda do apoio do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), aliado histórico. 

O presidente estadual da sigla, Vladimir Ferreira, afirmou que não comentaria sobre a situação, mas deixou escapar que lamenta a falta de unidade da esquerda brasileira.

O PCdoB anunciou nesta semana apoio à reeleição do atual prefeito, Marcos Trad (PSD). 

Além do partido comunista, a coligação também é composta pelas siglas PSDB, PTB, Democratas, PSB e Republicanos.

Na alegação, Mário Fonseca – que concorreria pela legenda à prefeitura da Capital – afirmou que a decisão da maioria foi pelo apoio à atual gestão. 

“Eu milito no partido há 30 anos e, por esse motivo, eu acatei a decisão. Nossa intenção em apoiar Trad foi por entendermos que ele é um candidato do centro democrático, que pode combater o avanço do conservadorismo na nossa cidade”, explicou.

Já Ferreira afirmou que o lançamento de uma chapa pura nas eleições de Campo Grande pode reforçar ainda mais a identidade do partido na Capital, bem como no Estado. 

“Estamos em processo de reorganização, e o resultado das eleições exemplificará isso. Trabalhamos com a expectativa de elegermos o máximo possível de prefeitos e vereadores, além de disputar o segundo turno em Campo Grande”, projetou.  

Histórico

O PT, que já governou o estado de 1999 a 2005, foi perdendo espaço nos último anos no cenário político estadual. Nas últimas eleições da Capital, o partido não conseguiu chegar nem ao menos a uma disputa de segundo turno. 

Em 2012, quando Alcides Bernal (Progressistas) foi eleito, o candidato do pleito na época pela legenda foi Vander Loubet, que ficou com a 4ª colocação, recebendo 21.377 votos.  

Em 2016, na campanha que deu a vitória a Marcos Trad, o golpe foi ainda maior, pois o candidato da legenda na época, Alex do PT, obteve apenas 8.482 votos, ficando na sexta posição. Essa queda política pode ser explicada em razão dos escândalos de corrupção em que o partido foi acusado nos últimos anos, como o mensalão e o petrolão.  

A Operação Lava Jato, protagonizada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, também foi fundamental para essa queda. 

O maior nome do partido e da esquerda nacional, o ex-presidente Lula, foi preso pela operação, ficando 580 dias na prisão, de abril de 2018 a novembro de 2019.

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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