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Reinaldo Azambuja encerra mandato no governo com aprovação de 74,88%

Pesquisa IPR/Correio do Estado indica ainda que 43,04% dos entrevistados avaliaram a gestão do governador como ótima ou boa

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) em parceria com o Correio do Estado, no período de 19 a 21 de dezembro deste ano, nos 15 maiores municípios de Mato Grosso do Sul, revela que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) encerra os oito anos de mandato com aprovação de 74,88% da população sul-mato-grossense. 

No caso dos 14 municípios do interior – Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí, Aquidauana, Nova Andradina, Sidrolândia, Paranaíba, Maracaju, Coxim, Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste –, a aprovação é de 82,09%, enquanto em Campo Grande é de 67,66%.

Ainda conforme o levantamento IPR/Correio do Estado, apenas 22,14% das pessoas ouvidas desaprovaram os oito anos de mandato de Reinaldo Azambuja, enquanto 2,99% não sabiam ou não quiseram responder.

Na Capital, 28,85% dos entrevistados desaprovam, e nos 14 municípios do interior, 15,42% desaprovam, enquanto 3,48% não sabiam ou não quiseram responder em Campo Grande e 2,49% não sabiam ou não quiseram responder no interior do Estado.

A pesquisa IPR/Correio do Estado também ouviu a população dos 15 municípios sobre como avaliavam os oito anos de gestão do governador: 43,04% dos entrevistados consideraram ótima ou boa, enquanto 38,81% consideraram regular, 9,45% como ruim, 5,72% como péssima e 2,99% não sabiam ou não quiseram responder.

Em Campo Grande, 34,83% dos entrevistados consideraram ótima ou boa, enquanto 37,81% avaliaram como regular, 15,92% como ruim, 7,96% como péssima e 3,48% não sabiam ou não quiseram responder.

Nos municípios de Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí, Aquidauana, Nova Andradina, Sidrolândia, Paranaíba, Maracaju, Coxim, Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste, 51,24% consideraram a gestão como ótima ou boa, enquanto 39,80% avaliaram como regular, 2,99% como ruim, 3,48% como péssima e 2,49% não sabiam ou não quiseram responder. 

O método utilizado na pesquisa é a amostragem por conglomerados, e a margem de erro considerada é de 4,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Para tanto, foram entrevistadas 402 pessoas.

Setor mais importante

O levantamento realizado pelo IPR/Correio do Estado também questionou os entrevistados sobre qual o setor que consideram como mais importante na gestão de Reinaldo Azambuja, e a maioria, ou seja, 20,40% das pessoas ouvidas, afirmou que são as obras, seguido de perto por saúde, com 17,41%, educação, com 16,17%, e agricultura e meio ambiente, com 15,17%. 

Os demais setores citados foram esporte (7,96%), industrialização (7,71%) e ação social (4,73%). Para 7,71% dos entrevistados, nenhum é o mais importante, e 2,74% não sabiam ou não quiseram responder.

No entanto, para os entrevistados de Campo Grande, o setor que consideram como o mais importante na gestão de Reinaldo Azambuja foi o da agricultura e meio ambiente, com 18,91% da preferência, seguido por obras e educação, com 17,91% cada um, saúde, com 12,94%, ação social, com 7,96%, esporte, com 7,46%, e industrialização, com 5,97%.

Para 9,45% dos entrevistados, nenhum é o mais importante, e 1,49% não sabiam ou não quiseram responder.

Já nas 14 cidades do interior do Estado, as obras foram apontadas por 22,89% dos entrevistados como o setor que consideram como o mais importante na gestão de Reinaldo Azambuja, seguido de perto por saúde, com 21,89%, educação, com 14,43%, e agricultura e meio ambiente, com 11,44%.

Os demais setores citados foram industrialização (9,45%), esporte (8,46%) e ação social (1,49%). Para 5,97% dos entrevistados, nenhum é o mais importante, e 3,98% não sabiam ou não quiseram responder.

Programas sociais

Quando questionados se consideram importantes para as famílias em situação de vulnerabilidade no Estado os programas sociais, como o Mais Social e o Energia Social, 81,36% responderam que sim, enquanto 13,93% disseram que não e 5,72% não sabiam ou não quiseram responder. 

No caso de Campo Grande, o porcentual do sim chegou a 79,10%, enquanto no interior ficou em 81,59%. Já os que consideram que não são importantes ficou em 14,43% na Capital e em 13,43% no interior, e quem não sabia ou não quis responder teve porcentual de 6,47% em Campo Grande e de 4,98% no interior.

Outra pergunta feita foi se os entrevistados sabiam que em todos os 79 municípios do Estado o governo de Reinaldo Azambuja viabilizou o asfaltamento de ruas e avenidas do centro das cidades, e a maioria respondeu que sim (48,01%), enquanto 47,51% disseram que não, e 4,48% não sabiam ou não quiseram responder. 

Para as 14 cidades do interior, o porcentual de sim foi de 44,28%, e o de não chegou a 51,24%, enquanto na Capital o sim foi de 51,74% e o não ficou em 43,78%. Quem não sabia ou não quis responder representou 4,48%, tanto no interior quanto em Campo Grande.

O que mais marcou

Para encerrar a pesquisa, o IPR/Correio do Estado perguntou para os entrevistados o que mais marcou os oito anos de mandato de Reinaldo Azambuja como governador de Mato Grosso do Sul.

A maioria ouvida, ou seja, 45,27%, disse que foi o pagamento em dia dos salários dos servidores públicos estaduais, enquanto 25,87% dos entrevistados afirmaram que foi o bom planejamento das ações, 15,67% disseram que foi o equilíbrio financeiro do Estado, 6,22% declararam que foi a gestão eficiente e 6,97% não sabiam ou não quiseram responder.

No caso de Campo Grande, 47,76% dos entrevistados disseram que foi o pagamento em dia dos salários dos servidores públicos estaduais, 22,29% falaram que foi o bom planejamento das ações, 19,40% declararam que foi o equilíbrio financeiro e 3,48% optaram por gestão eficiente, enquanto 6,97% não sabiam ou não quiseram responder. 

Já nas cidades do interior, 42,79% dos entrevistados disseram que foi o pagamento em dia dos salários dos servidores públicos estaduais, 29,35% disseram que foi o bom planejamento das ações, 11,94% declararam que foi o equilíbrio financeiro, 8,96% optaram por gestão eficiente e 6,97% não sabiam ou não quiseram responder.

Análise

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, a pesquisa mostra que, neste momento, Reinaldo Azambuja está saindo com uma aprovação muito boa. “Sai muito fortalecido do governo, esse índice de 75% é muito positivo.

Porém, o que me chamou atenção é que ele teve uma aprovação menor em Campo Grande, chegando a quase 68%, enquanto no interior foi de 82%. Isso demonstra que o grupo do governador, na minha opinião, vai ter uma dificuldade de conseguir viabilizar um candidato a prefeito da Capital.

Apesar de a aprovação ser boa em Campo Grande, no interior está muito melhor”, analisa.

Sobre o fato de as obras serem o setor considerado como o mais importante nos oito anos de gestão de Reinaldo Azambuja, o diretor do IPR explica que o levantamento vai ao encontro do que os prefeitos estão falando. 

“Eles têm afirmado que nunca receberam tantas obras nos seus municípios quanto nos oito anos da gestão de Reinaldo Azambuja. Ao longo dos dois mandatos, Azambuja construiu escolas, levou asfalto e obras de infraestrutura básica para os 79 municípios. Essa percepção condiz com o que foi apontado pela pesquisa”, assegura.

A respeito de o setor de agricultura e meio ambiente ser o mais lembrado em Campo Grande e não nas cidades do interior, Aruaque Barbosa justifica que isso pode ter acontecido em razão de a mídia ressaltar que o governador tem essa relação com o agronegócio. 

“O fato de Reinaldo Azambuja ser ligado ao agronegócio e isso ser muito difundido pela imprensa pode ter influenciado os entrevistados na hora de responderem a pesquisa. Porém, a questão mais importante é que o Reinaldo sai com uma boa aprovação”, finaliza.


 

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ex-senador

Moka assume o Escritório de Representações do Governo de MS em Brasília

O termo de posse foi assinado em solenidade realizada na sala de reuniões da Governadoria nesta sexta-feira (7)

07/02/2025 18h00

Moka assume o Escritório de Representações do Governo de MS

Moka assume o Escritório de Representações do Governo de MS Governo de MS

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O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel formalizou nesta sexta-feira (7) a posse do ex-senador Waldemir Moka como novo secretário-executivo do Escritório de Representações do Governo de MS em Brasília.

O termo de posse foi assinado em solenidade realizada na sala de reuniões da Governadoria, com a presença de autoridades como o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, o ex-governador André Puccinelli, e os deputados estaduais Junior Mochi e Renato Câmara, além de prefeitos e vereadores.

Vinculado à Casa Civil, o ex-senador terá a missão de representar os interesses do Estado na capital federal. Ao anunciar a nomeação, o governador Riedel destacou a importância de estreitar a relação do Estado com Brasília.

“Foi uma decisão madura, pensando no futuro de Mato Grosso do Sul. Precisamos de uma representação forte e o Moka tem uma história de trabalho que vai continuar defendendo os interesses do nosso Estado”, afirmou.

Riedel ainda ressaltou a trajetória de Moka, ao destacar seu compromisso com a política voltada ao coletivo e seu histórico de ações em favor do Estado.

“O Moka sempre teve como propósito melhorar a vida das pessoas em Mato Grosso do Sul. Ele agora vai nos ajudar em Brasília, resgatando a boa política para o nosso Estado. Tenho uma relação de admiração por ele e fico muito feliz que faça parte da nossa gestão”.

Em seu discurso, Moka agradeceu a confiança do governador e afirmou que seu compromisso será honrar o convite.

“Acredito que posso ser útil em Brasília, pois grande parte da minha carreira política foi lá. Estabelecerei um contato estreito com o Governo Federal para continuar ajudando o Estado, junto ao governador e aos secretários. Quero merecer e honrar essa oportunidade”.

Waldemir Moka, é natural de Bela Vista e formado em medicina em 1976, logo depois já iniciou sua trajetória política no MDB. Foi vereador em Campo Grande entre 1982 e 1986, deputado estadual por três mandatos, deputado federal por mais três legislaturas e, por último, atuou como senador de 2011 a 2019.

DANÇA DAS CADEIRAS

CCJ da Assembleia Legislativa ainda tem três vagas, disputadas por seis deputados

A comissão mais importante da Casa de Leis já tem confirmados os nomes dos parlamentares Caravina (PSDB) e Paulo Duarte (PSB)

07/02/2025 08h00

Lucas de Lima, Neno Razuk, Pedrossian Neto e Antonio Vaz estão de olho em três vagas na CCJ

Lucas de Lima, Neno Razuk, Pedrossian Neto e Antonio Vaz estão de olho em três vagas na CCJ Foto: Luciana Nassar/Alems

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Com prazo estipulado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado estadual Gerson Claro (PP), para definir até a próxima semana os nomes dos cinco parlamentares que vão compor a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelos próximos dois anos, ainda há uma pendência para o preenchimento de três vagas.

O Correio do Estado apurou que já estão definidos na comissão os deputados estaduais Pedro Caravina (PSDB), que deverá ficar com a presidência da comissão no lugar da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que não continuará mais na CCJ, e Paulo Duarte (PSB), que substituirá a deputada tucana.

Uma das três vagas pertence à bancada do PL, que terá de escolher o representante entre os deputados estaduais Neno Razuk, Lucas de Lima e João Henrique Catan, que já comunicaram o interesse ao líder, deputado estadual Coronel David, que pretende definir o nome do escolhido até terça-feira.

Já as duas vagas restantes na CCJ estão entre os deputados estaduais Junior Mochi (MDB), Pedrossian Neto (PSD) e Antonio Vaz (Republicanos). Há um leve favoritismo para os dois primeiros, conforme fontes ouvidas pelo Correio do Estado acerca da mobilização da formação final da comissão permanente.

REPERCUSSÃO

A reportagem procurou o deputado estadual Neno Razuk para saber a opinião dele sobre a vaga do PL na CCJ.

“Isso é uma decisão a ser tomada pela bancada, e estamos conversando a respeito. O nosso líder, Coronel David, está coordenando a composição das comissões em conjunto”, declarou.

Já o deputado estadual Junior Mochi disse que é favorável a uma renovação nas composições das comissões permanentes.

“Porém, se não for possível, eu gostaria de continuar como um dos integrantes da CCJ. Não tenho o menor problema de permanecer”, disse.

O deputado estadual Antonio Vaz informou ao Correio do Estado que ele e os outros dois colegas – Junior Mochi e Pedrossian Neto – ainda estão decidindo quem vai deixar a comissão.

“Tenho interesse em permanecer na CCJ, mas, se precisar abrir mão, não vejo problema nenhum nisso”, argumentou.

A COMISSÃO

A CCJ é regulamentada pela Resolução nº 65/2008, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, e tem como objetivo analisar os aspectos constitucional, legal, jurídico, regimental e de técnica legislativa de proposições, emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da Casa de Leis para efeito de tramitação, observadas as exceções previstas no regimento interno. 

A comissão também analisa propostas de emendas à Constituição Estadual, assunto de natureza jurídica ou constitucional que lhe seja submetido, em consulta, pelo presidente da Assembleia Legislativa, por outra comissão ou em razão de recurso previsto. Além disso, cuida da organização do Estado e do exercício dos Poderes, da organização e da divisão judiciárias e da intervenção federal.

Outra função é lidar com intervenção nos municípios, pedido de licença do governador, licença para incorporação de deputado estadual às Forças Armadas, direitos e deveres do mandato e perda de mandato do governador, do vice-governador ou de deputado ou deputada estadual.

Ainda cabe à CCJ a avaliação de matérias ligadas à concessão de título honorífico ou atribuição de nome a propriedades estaduais, declaração de utilidade pública, transferência temporária da sede do Poder e, também, a redação da votação encerrada em plenário e redação final das proposições em geral.

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