Política

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Tatá Marques muda para TV Campo Grande

Tatá Marques muda para TV Campo Grande

Redação

27/05/2010 - 06h16
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Tatá Marques, jornalista e apresentador, está em Maceió, realizando gravações para a nova atração da emissora TV Campo Grande, afiliada ao SBT, que estreia no dia 12 de junho. “Vamos manter a estrutura do programa antigo, mas quero me voltar para a história e a cultura dos povos e países que vamos visitar. Faço essa série em Alagoas e viajo para a Europa, onde gravarei na França, na Espanha e em Portugal”, conta. O último episódio de “Tatá Marques TV”, pela TV Guanandi, foi ao ar no sábado.

O nome do programa permanece o mesmo, com a adição do slogan “No meio do mundo”. “Durante os três primeiros meses do novo projeto, o público irá conferir o resultado dessas viagens. Vamos mostrar a culinária, a arte, a música, as manifestações populares, além de contar um pouco sobre a história e sobre a tradição de diversas cidades e regiões. É uma ótima chance para conhecer essas terras distantes”, aponta o jornalista.

A nova atração da emissora irá ao ar todos os sábados, às 12h45min, no canal 8 da televisão aberta. Além de Mato Grosso do Sul, “Tatá Marques TV – No meio do mundo” será exibido em todo o Brasil e América Latina, nos Estados Unidos e na Europa via satélite. “Conseguimos várias parcerias e vamos exibir para todo o mundo. Contudo, não posso esquecer que sou um campo-grandense e esse será o olhar sobre as diversas culturas que aparecerão na telinha”, lembra.

Para ele, a nova atração dará continuidade ao sucesso iniciado na TV Guanandi, que levou Tatá a locais como Caribe, Itália e Argentina, país que encerra a temporada no canal. Após ter passado quase dois anos na emissora, depois de ter ficado seis anos na TV Morena, Tatá começa uma nova fase na TV Campo Grande, para a qual promete reportagens exclusivas e cheias de curiosidades sobre vários países. (TA)

Política

Apenas Tereza Cristina sai em defesa de Bolsonaro entre senadores de MS

Senadora disse se solidarizar com a situação vivida pelo ex-presidente

18/07/2025 15h15

Foto: Divulgação / Correio do Estado

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De modo geral, apenas a senadora Tereza Cristina saiu em defesa e se solidarizou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto os senadores sul-mato-grossenses Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (Podemos) mantiveram neutralidade acerca das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro cumprirá medidas por coação, obstrução e atentado à soberania nacional.

Tereza Cristina disse lamentar a situação, se solidarizou ao ex-presidente Jair Bolsonaro e disse que espera maturidade para enfrentar ao problemas graves do Brasil, que lida paralelamente com o "tarifaço" de Donald Trump. 

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Em entrevista ao Midiamax nesta manhã, Nelsinho desconversou sobre o tema e evitou polêmicas.

"Eu tenho um hábito de procurar não comentar decisões judiciais. Na minha avaliação, isso é uma decisão que compete aos advogados do presidente e se manifestar no âmbito do processo", declarou. 

O ex-presidente deverá cumprir recolhimento domiciliar entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira e em tempo integral nos fins de semana e feriados; ser monitorado com tornozeleira eletrônica; não poderá manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras e nem se aproximar de sedes de embaixadas e consulados. As medidas foram pedidas pela Polícia Federal (PF), com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta sexta-feira (18). 

Soraya Thronicke manteve a serenidade e disse esperar justiça. 

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Na parede

A Polícia Federal apontou que Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, “vêm atuando, ao longo dos últimos meses, junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, em razão de suposta perseguição no âmbito da Ação Penal (AP) 2668.

Conforme a PF, ambos atuaram “dolosa e conscientemente de forma ilícita” e “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.”

Ao analisar o caso, o ministro disse que há indícios de que tanto Bolsonaro quanto o filho têm praticado “atos ilícitos que podem configurar, em tese, os crimes dos art. 344 do Código Penal (coação no curso do processo), art. 2º, §1º da Lei 12.850/13 (obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa) e art. 359-L do Código Penal (abolição violenta do Estado Democrático de Direito).”

As condutas de Bolsonaro e do filho caracterizam, segundo o ministro Alexandre, “claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões da prática dos atos criminosos, em especial dos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e atentado à soberania e permanecem, sempre no sentido de induzirem, instigarem e auxiliarem governo estrangeiro à prática de atos hostis ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América, com a finalidade de ‘arquivamento/extinção’ da AP 2668.”

No despacho, o ministro citou ainda o escritor Machado de Assis, que disse: “A soberania nacional é a coisa mais bela do mundo, com a condição de ser soberania e de ser nacional”. Alexandre de Moraes destacou que a “Soberania Nacional não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida, pois é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil”.

Afirmou também que “o Supremo Tribunal Federal sempre será absolutamente inflexível na defesa da Soberania Nacional e em seu compromisso com a Democracia, os Direitos Fundamentais, o Estado de Direito, a independência do Poder Judiciário Nacional e os princípios constitucionais brasileiros”.

Nesse ponto, fez referência a Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos da América, responsável pela manutenção da União e pela Proclamação de Emancipação, que afirmava que “os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis”.

A pedido de Alexandre de Moraes, o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, convocou uma sessão extraordinária virtual para que a decisão seja submetida ao referendo. O Plenário Virtual começou hoje (18) ao meio-dia, e terminará na próxima segunda-feira (21), às 23h59.

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JUSTIÇA

Maioria da 1ª Turma do STF vota por manter cautelares contra Bolsonaro

Entre as medidas impostas está o uso de tornozeleira eletrônica

18/07/2025 14h00

Bolsonaro está proibido de se ausentar da comarca do Distrito Federal

Bolsonaro está proibido de se ausentar da comarca do Distrito Federal FOTO: Arquivo

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A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta sexta-feira (18) por manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que impôs medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

Até o momento, além do próprio Moraes, votaram por manter as medidas cautelares os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino. Os ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux têm até as 23h59 da próxima segunda-feira (21) para votar.

A Primeira Turma do Supremo é também responsável por julgar uma tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada por Bolsonaro, de acordo com acusação formal feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

As medidas cautelares contra o ex-presidente têm relação com a possível obstrução de Justiça e coação no curso do processo dessa ação penal sobre a trama golpista, na qual Bolsonaro é réu, tendo sido apontado como líder do complô.

A sessão de julgamento sobre as cautelares teve início ao meio-dia, poucas horas depois de a tornozeleira ter sido colocada em Bolsonaro. O ex-presidente foi levado, por volta das 10h desta sexta, até a Secretaria de Administração Penal do Distrito Federal para instalar o equipamento.

Moraes repetiu em seu voto a íntegra da liminar (decisão provisória) em que determinou as medidas cautelares. Além do uso da tornozeleira eletrônica, o ministro impôs a Bolsonaro o recolhimento noturno, entre 19h e 6h, bem como aos fins de semana.

Pela decisão, agora mantida pela maioria da Primeira Turma, Bolsonaro está ainda proibido de se ausentar da comarca do Distrito Federal, não pode se comunicar com seu filho Eduardo Bolsonaro, também investigado, ou com embaixadores e diplomatas de outros países. O ex-presidente não pode se aproximar de embaixadas.

As medidas têm como justificativa o risco de fuga apontado pela Polícia Federal (PF) e pela PGR, bem como para impedir que Bolsonaro continue a atuar em prol de sanções de outros países a autoridades brasileiras.

Decisão

Em sua decisão, Moraes escreveu que Bolsonaro e Eduardo praticam uma “confissão flagrante” dos crimes de coação no curso do processo e obstrução de Justiça ao trabalharem para que o governo dos Estados Unidos aplique sanções contra autoridades brasileiras e o próprio país. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato de deputado federal e foi morar nos EUA, sob a alegação de perseguição política. A licença termina no próximo domingo (20).

O ministro Alexandre de Moraes citou ainda os possíveis crimes de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e de ataque à soberania nacional, diante da conduta de Bolsonaro e do filho de condicionarem o arquivamento do processo sobre o golpe à retirada de taxas impostas pelos EUA sobre todos os produtos importados do Brasil.

Neste mês, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros. Entre as justificativas, ele citou o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro e aliados, devido ao processo em que o ex-presidente é julgado por golpe de Estado.

Coação esdrúxula

Ao votar por manter na íntegra a decisão de Moraes, o ministro Flávio Dino escreveu que a coação contra a Justiça praticada por Bolsonaro e filho “assume uma forma inédita: o ‘sequestro’ da economia de uma Nação, ameaçando empresas e empregos, visando exigir que o Supremo Tribunal Federal pague o ‘resgate’, arquivando um processo judicial instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República, sob a regência exclusiva das leis brasileiras”.

Dino acrescentou que “esse ‘sequestro’ certamente merecerá muitos estudos acadêmicos, inclusive nas Universidades dos Estados Unidos, por seu caráter absolutamente esdrúxulo”.

Defesa

Logo após ter a tornozeleira eletrônica instalada, na Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Bolsonaro parou para falar com jornalistas e disse que o objetivo da medida imposta por Moraes seria promover sua “suprema humilhação”. Ele negou qualquer plano de sair do país para fugir de eventual condenação.

Em nota, a defesa de Bolsonaro disse que “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”.

*Colaborou André Richter

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