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Trad diz que explicou importância de Pedrossian continuar na gestão

Prefeito afirmou que conversou com secretário sobre dificuldade durante pandemia e planejamento

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Pré-candidato a reeleição, o prefeito de Campo Grande, Marcos TRad (PSD), disse que conversou com o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto (DEM), sobre a importância dele continuar na administração municipal e o planejamento que a pasta tem ao longo mandato  que acabar no dia 31 de dezembro deste ano.  

A conversa de Trad com Pedrossian Neto veio após movimentações nos bastidores políticos que o secretário seria exonerado do cargo para ficar a disposição do partido e desincompatibilizar da função a tempo das eleições municipais, marcadas para 4 de outubro. O nome do economista também chegou a ser cotado como a indicação do DEM para compor chapa na posição de vice do prefeito.  

"Estou fazendo uma adm técnica. Não vou mexer com política a não ser no momento oportuno. Ele é um quadro técnico. Em uma secretaria de enorme importância para o momento que estamos passando.  A saída dele neste momento de pandemia e diminuição de receita seria algo ruim para a cidade. Expliquei bastante e ele entendeu", afirmou o prefeito ao Correio do Estado, destacando a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e as perdas de receita por conta das medidas de isolamento adotadas na cidade.

Questionado se pediu para Pedrossian continuar como secretário, Marcos Trad negou e declarou que a decisão de permanecer na gestão foi de Pedrossian. "A decisão é de cada um, eu mostrei para ele que ele tinha um compromisso comigo, com cidade e que a gestão não é política. O que ele tinha dito é que estavam aventando, eu disse que ninguém tinha me ligado", explicou.  

Ainda de acordo com o prefeito, ele expôs ao secretário a secretaria tem um planejamento. "Deixar a gestão no último dia não é bom. Eu, a nossa administração, temos planejamento e diretrizes e não é assim que se decide. E ele entendeu, ele compreendeu e me disse: não, nosso compromisso é até dia 31 de dezembro”, ressaltou.  

Antes de se filiar do DEM, Pedrossian Neto era do mesmo partido que o prefeito e em entrevista ao Correio do Estado disse que mudou de agremiação a pedido do prefeito. Trad justificou que secretário já tinha afinidade com as lideranças do novo partido e por isso solicitou a troca. "Ele era secretário adjunto da Tereza Cristina e tem uma proximidade muito grande ao Mandetta e os dois pediram: já que a gente tem diálogo, apoiamo nas eleição passada, a gente queria um quadro nosso na administração, na unidade administrativa, e não há melhor nome do que o Pedrossian Neto", alegou citando a ministra de Agricultura Tereza Cristina e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.  

Pedrossian foi, em 2014, foi secretário-adjunto de Tereza Cristina na Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur).

O prefeito negou que o pedido para troca de partido esteja relacionado com uma possível chapa entre ele e o secretário para concorrer a reeleição. "O Pedro é técnico. Eu não estou preocupado com política, minha preocupação é cuidar da cidade. Minha preocupação é com a saúde, não fui eleito para fazer política", ressaltou.  

Em entrevista publicada na edição de ontem do Correio do Estado, Pedrossian Neto disse que era soldado do partido para o que for solicitado.

“Tenho afinidade política e ideológica com a sigla. E isso foi importante para o prefeito. Por hora não tenho essa informação se vou deixar a prefeitura. Tudo é possível, mas por hora não tem isso. Não vou confirmar ou descartar. Me coloquei a disposição do prefeito e do meu partido que é o DEM. Aquilo que o partido decidir eu vou ser o soldado para cumprir”.

Até o fechamento desta edição não havia sido publicada a exoneração de Pedrossian da Prefeitura de Campo Grande.

PLEITO

O primeiro turno das eleições municipais estão marcados para o dia 4 de outubro, mas por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) a data pode ser alterada pelo Congresso Nacional. Nos bastidores de Brasília a informações é que o primero turno deve ser adiado para o dia 15 de novembro e o segundo 6 de dezembro.

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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